Reportagens
1 de novembro de 2007

O ‘cansei’ do Cerrado

Bioma negligenciado pelas políticas públicas, abrigará parceria entre a Conservação Internacional e a multinacional Bunge. Idéia é conter o ímpeto destruidor do setor agrícola.

Por Aldem Bourscheit
1 de novembro de 2007
Notícias
1 de novembro de 2007

Rejeição completa

O pacto firmado entre Ong's no início de outubro para zerar o desmatamento na Amazônia nos próximos sete anos não foi bem visto pelos cientistas. Reportagem do Estado de São Paulo conta que a proposta de criar um fundo com recursos públicos para premiar comunidades e proprietários que deixarem as árvores de pé nada mais é do que uma forma de pagar aqueles que cumprem a lei, uma obrigação de todos. De acordo com Ima Vieira, diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi, a iniciativa visa fornecer renda justamente para as pessoas responsáveis pelo desflorestamento histórico. Assinado por importantes organizações, como Greenpeace, Ipam e Conservação Internacional, o pacto necessita de um orçamento de 7 bilhões de reais.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
Notícias
1 de novembro de 2007

À flor da pele

Um novo sensor para perceber as variações climáticas do planeta foi explicado em detalhes pelo cientista alemão Gerhard Zotz, em uma palestra realizada em São Paulo. A teoria diz que as plantas epífitas são muito vulneráveis ao aquecimento global, já que vivem fixadas nas árvores, e não com raízes no solo. Segundo Zotz, estudos indicam que, provavelmente, a fisiologia desta espécie é alterada antes das demais, o que pode se constituir em um bom indício das mudanças que as estruturas da floresta podem apresentar no futuro. Geralmente habitante dos trópicos, a epífita é muito sensível aos efeitos da umidade e da seca. A notícia é da agência Fapesp.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
Notícias
1 de novembro de 2007

Lista de cabeceira

Muitas pessoas gostariam de colaborar com o combate às mudanças climáticas, mas não sabem sequer por onde começar. Foi para ajudá-las que a Agência de Meio Ambiente da Inglaterra decidiu reunir em um grupo os principais nomes da ecologia do país para indicar os caminhos de conservação. Notícia do jornal The Guardian conta que uma lista de esforços e sugestões será escrita para que governos, empresas, líderes regiosos e cientistas fiquem de acordo com as regras da natureza. As propostas são bem conhecidas do público em geral e foram colocadas em ordem de prioridade. A 31ª dica, por exemplo, é em favor do uso das bicicletas. Já a 23ª opta pelo cultivo de vegetais feito por seus próprios consumidores.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
Notícias
1 de novembro de 2007

Custo-benefício

Um ambicioso plano lançado nesta quarta-feira pode levar a Califórnia a incrementar em 15% o uso de combustíveis alternativos dentro de quinze anos. Esta meta, no entanto, só vale para carros, caminhões e veículos usados nas construções e agricultura. As redes de aviação, trens e barcos não entram na conta. Luke Tonachel, membro de um grupo de proteção ambiental norte-americano, disse ao jornal Los Angeles Times que esta proposta mostra a existência de uma relação direta entre alcançar os objetivos de reduzir as emissões de gases estufa e ter um bom custo-benefício nesse processo. Caso o plano dê certo, o estado vai poupar mais de quatro bilhões de toneladas de gasolina em 2020.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
Notícias
1 de novembro de 2007

Incêndio revisado

Está no ar um detalhado relatório elaborado pelo biólogo Izar Aximoff sobre o incêndio que atingiu o Parque Nacional de Itatiaia durante o período de estiagem deste ano. Segundo o relatório, em relação à última grande queimada, ocorrida em 2001, o parque foi mais afetado. Cerca de 1000 hectares foram afetados contra 600 ha da ocorrência anterior.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
Notícias
1 de novembro de 2007

Corrida mineral

Já não era novidade, mas o levantamento lançado nesta quarta confirmou o que grandes empresas já estão de olho. Tem muito zinco, chumbo, cobre, ferro, níquel, prata, ouro e diamantes na região noroeste de Mato Grosso. De acordo com Jocy Gonçalo de Miranda, chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Mato Grosso, nos últimos anos o bom preço dos metais no mercado e o conhecimento cada vez maior das jazidas mato-grossenses geraram uma verdadeira corrida por requerimentos de pesquisa mineral no estado. A Votorantim que o diga. Já instalou sua base em Aripuanã para pesquisar as jazidas de zinco na região.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Rico subsolo

Nesta quarta-feira, o Serviço Geológico do Brasil (ainda sob a sigla CPRM) lançou em Cuiabá um mapa geológico completo de três áreas do noroeste de Mato Grosso. São as folhas Juína, Aripuanã e Tapaiuna. Juntas elas somam 540 mil hectares. Segundo Reinaldo Brito, representante da CPRM, os mapas foram produzidos a partir de sensoriamento remoto. E em pontos definidos foram feitas análises de campo para aprofundar as pesquisas. Ele garante que ninguém entrou em terras indígenas e unidades de conservação. “Sem as visitas de campo, a estimativa de acerto é de apenas 60%. Não é o ideal”, admite Brito.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
Notícias
1 de novembro de 2007

Em números

Até 2003, quando os levantamentos geológicos mais refinados ainda não tinham começado em Mato Grosso, uma área de 4,5 milhões de hectares havia sido requerida para pesquisa mineral. Mas conforme foram saindo os mapas, esse número deu um salto. Segundo o CPRM, entre 2004 e 2007 cerca de 11,5 milhões de hectares já tinham sido requeridos.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007