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3 de dezembro de 2007

Quem dita a moda?

A variação do clima está mexendo com o cotidiano dos estilistas americanos. Sem saber mais com precisão se vai fazer frio ou calor nas próximas estações, os donos da moda estão recorrendo a meteoreologistas para produzir suas roupas. Uma matéria do New York Times mostra que os climatologistas estão ganhando espaço na indústria da indumentária e batendo o martelo para as coleções que virão. As grandes companhias do setor pretendem apostar nas previsões dos seus novos funcionários para que casacos ou shortinhos não fiquem encalhados nas prateleiras das lojas.

Por Redação ((o))eco
3 de dezembro de 2007
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3 de dezembro de 2007

Invasão

As próximas temporadas de desovas de tartarugas marinhas estão ameaçadas na Índia. O estado de Orissa, na costa oriental do país, costuma receber todos os anos cerca de 300 mil répteis da espécie Olive Ridley. O hábito, porém, pode ser interrompido pelos planos de se criar um porto próximo ao local das ninhadas. A World Conservation Union já alertou que a espécie está na lista dos animais “vulneráveis”. Apesar de o governo e grandes companhias envolvidas não estarem dando bola para a questão, especialistas membros da Suprema Corte Indiana pedem que a construção seja transferida para outro ponto. ONGs como o Greenpeace engrossam o coro em favor das nadadoras. A notícia é do The Independent.

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3 de dezembro de 2007
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3 de dezembro de 2007

Aula rápida

Quem até hoje não faz idéia do que é o efeito estufa, ou enrola a língua para falar da destruição da camada de ozônio, deve saber que nem tudo está perdido. No site do jornal espanhol El Pais há uma espécie de bê-a-bá da crise ambiental. A partir de animações e textos simples, as causas e consequências do aquecimento global, chuva ácida e destruição da camada de ozônio são didaticamente explicadas. Com direito a fumaça preta saindo das fábricas, os gráficos atualizam quem anda com os conhecimentos básicos defasados.

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3 de dezembro de 2007
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3 de dezembro de 2007

Quanto custa?

A criação de um fundo internacional para investir recursos em favor do desmatamento evitado é um antigo sonho do governo brasileiro. Recente estudo de cientistas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e do Centro de Pesquisa de Woods Hole, nos Estados Unidos, mostrou que essa idéia pode ser mesmo boa. Os resultados comprovam que, para acabar com a derrubada de árvores no maior bioma nacional em dez anos e manter essa situação por outros vinte, serão precisos 257 bilhões de dólares. Apesar de parecer um valor alto, explica a Folha de São Paulo, ele seria facilmente obtido a partir da injeção de recursos externos.

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3 de dezembro de 2007
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3 de dezembro de 2007

Fermento

Um estudo divulgado pela Nature Geoscience deixou a parcela da população que vive na região central do planeta em estado de alerta. É que os trópicos parecem ter se expandido ao longo da última década na quantidade prevista para acontecer em um século. De acordo com os cientistas responsáveis pela pesquisa esse fênomeno pode provocar um número maior de tempestades e deixar o clima ainda mais seco em muitos locais. Caso o ritmo continue constante, afirmam, é provável que o cinturão tropical evolua dois graus latitudinais ao norte e ao sul da linha do Equador ainda no século 21. A notícia é da Reuters.

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3 de dezembro de 2007
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3 de dezembro de 2007

Reservas na Amazônia

O presidente Lula está prestes a tirar do papel algumas unidades de conservação que já têm estudos prontos desde o ano passado. Nos dias 4, 5 e 6 deste mês ele estará em Belém para uma reunião de governadores da região Norte. O que ele levará na manga é um pacote de áreas protegidas a serem criadas no estado do Amazonas. Além disso, Lula anunciará incentivos financeiros para a produção em reservas extrativistas, que hoje não são contempladas pelo crédito aos assentamentos de reforma agrária.

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3 de dezembro de 2007
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3 de dezembro de 2007

Desmatamento na pauta

A 13ª Conferência da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas abriu seus trabalhos nesta segunda-feira, em Bali, Indonésia. Na pauta um dos temas mais importantes é a criação de um sistema internacional que financie o combate das emissões de carbono advindas do desmatamento de florestas tropicais. O chamado desmatamento evitado. De acordo com a secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Thelma Krug, a negociação não será nada fácil. Isso porque países desenvolvidos querem criar um mercado para créditos de carbono obtidos com projetos que mantenham a floresta em pé. A delegação brasileira, explica Thelma, não aceitará uma solução de mercado.

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3 de dezembro de 2007
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3 de dezembro de 2007

Redução efetiva

A proposta brasileira continua sendo a mesma defendida nos últimos dois anos: a de que os países ricos paguem aos governos por aquilo que conseguiram efetivamente cortar de desmatamento. O problema é que Costa Rica, Papua Nova Guiné e mesmo a anfitriã Indonésia aceitam negociar no mercado de carbono metas futuras de corte de desmatamento.

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3 de dezembro de 2007
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3 de dezembro de 2007

Florestas-piloto

Tudo indica que o Brasil está ficando isolado na defesa de sua proposta. O secretário da Convenção de Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, acha que as negociações de Bali devem propor programas piloto de conservação de floresta que possam gerar créditos. O mesmo sugeriu o chefe de delegação européia, Artur Runge-Metzer.

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3 de dezembro de 2007