Se os decretos das unidades na BR-319 saírem de fato, será mais uma confirmação de que a política ambiental brasileira para a Amazônia é movida a tragédias. →
Virgilio Vianna, secretário de meio ambiente do Amazonas acredita que, além da soja e do gado, a retomada do desmatamento neste fim de ano pode ter sido incentivada pelo desmantelamento do Ibama. A divisão do órgão, feita para criar o Instituto Chico Mendes (Chibio), conseguiu o milagre de criar duas burocracias em pior estado do que aquela que lhes deu origem. Segundo Vianna, a fiscalização e controle do governo federal em áreas de mata, que nunca foi lá essas coisas, desapareceu por completo em 2007. →
Marina Silva pode não ter feito nenhuma grande obra à frente do Ministério do Meio Ambiente, mas certamente passará aos anais da Matemática como a sábia que certa feita dividiu um – o Ibama – por dois e chegou ao resultado zero. →
Em 1996, diante do recorde histórico do desmatamento, Fernando Henrique resolveu ampliar a reserva legal na Região Norte para 80%. Nove anos depois, na esteira do segundo maior recorde de desmatamento e da morte da freira Dorothy Stang, Brasília se mexeu, colocou tropas e policias no Sudoeste do Pará e criou sete unidades de conservação na região. →
Em tempos de aquecimento global e desmatamento, cuidar da própria flora intestinal é uma atitude decisiva para proteger as florestas e outros biomas naturais brasileiros. →
Os mercados financeiros andam muito nervosos, e ninguém mais se espanta com jornalistas e blogueiros falando sobre colapso dos ativos financeiros. Mas quando o assunto é colapso de civilizações, é outra história, como vimos recentemente no blog de Paul Kedrosky, que geralmente escreve sobre venture capital e mercados. Kedrosky compara as cavernas deixadas pelo povo Anasazi com os subúrbios do sul da Califórnia, cada vez mais vazios na medida em que seus moradores deixam de pagar suas hipotecas e são forçados a sair. Jared Diamond não é citado nominalmente no blog, mas está presente em espírito. →
De Nelson Tembra Parabéns ao autor pela verdadeira “dissecação” sobre o problema. São os impactos secundários da colonização espontânea, associadas à ausência de políticas públicas, ou políticas públicas deficientes ou mal aplicadas que compromete a ecologia da região no presente e futuro. A ação do Exército e da Polícia Federal é necessária enquanto medida curativa →
De Carlos Muniz Ótima síntese sobre moda e ecologia. Assunto oportuno e atual. Acredito sim, que com estes pequenos gestos é possível uma nova perspectiva de futuro. Basta que as empresas insistam nisso. A resistência dos consumidores é cultural, com o tempo será contornada. Pena é que, quando começa a doer no bolso, as empresas →
A notícia do aumento de áreas desmatadas na Amazônia fez com que a sujeira debaixo do tapete de muitos órgãos federais fosse colocada à mostra. Notícia do jornal Folha de S.Paulo indica que 22 dos 28 chefes estaduais do Ibama são "apadrinhados" por Lula. Depois do carnaval, especialistas contratados pelo Ministério do Meio Ambiente para avaliar as ações contra o desmatamento devem entregar ao governo um relatório apontando a suscetibilidade do Ibama à "excessiva burocratização" e a "corporativismos funcionais". Para alguns membros deste grupo, nomeações feitas por um comitê de buscas evitaria a vinda ao órgão de pessoas sem preparo. Em uma outra reportagem da Folha, o Ibama divulgou alguns de seus números: em 2007, foram apreendidas 202 motosserras, 665 caminhões e 54 tratores. Somente nos 36 municípios que mais desmataram a Amazônia, o órgão aplicou R$ 601 milhões em multas, 41% do total no ano passado. →
A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) está às voltas com pesquisas sobre o uso de bioquerosene em aeronaves. Uma reportagem do jornal Estado de São Paulo revela que a companhia fechou parceria com a empresa cearense Tecbio, pioneira no desenvolvimento de biodiesel. Alguns testes preliminares já estão sendo feitos com o uso de bioquerosene puro e misturado ao querosene de aviação. Segundo os coordenadores da campanha, a tecnologia já é viável, mas o primeiro vôo-teste deve acontecer só em meados de 2009. A estimativa é que os aviões produzam até 80% menos gases poluentes. →
