A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) advertiu, nesta sexta-feira, que o planeta já perdeu cerca de 3,6 milhões de hectares de manguezais desde 1980. Isso equivale à alarmante taxa de 20% da área total desse ecossistema, de acordo com um novo estudo que analisou a destruição do hábitat até 2005. →
Com o término da Avaliação Ambiental Estratégica da Bacia do Rio Uruguai, os licenciamentos de hidrelétricas nos rios da região estão andando a todo vapor. A licença prévia para usina de Pai Querê, no rio Pelotas, é talvez a que esteja mais perto de receber uma assinatura dos burocratas do Ibama . A Apremavi, ONG que vem defendendo a região desde o alagamento criminoso de remanescentes de araucária pela usina de Barra Grande, acaba de lançar um abaixo assinado pela preservação do rio Pelotas. Ali, trechos valiosos de araucária também estão ameaçados. Para assinar o abaixo assinado basta entrar no site da Apremavi. →
A extração e comercialização de xaxim, subproduto da sambambaiaçu, são proibidas em todo o país há algum tempo. Mas a Empresa Reflorar Distribuidora de Xaxim LTDA, de Minas Gerais, ignorou solenemente a lei. Depois de ser autuada pelo Ibama em maio e novembro de 2007 por fabricar e vender produtos como vasos e bastões, feitos à base da matéria-prima, ela acaba de receber uma multa que supera a barreira de 1,4 milhões de reais. Mas daí a pagar é outra história. →
A MPX Energia, empresa da holding do auto-declarado homem mais rico do Brasil, Eike Batista, já entrou com um pedido de a licença prévia para implantação da termelétrica a carvão Porto do Açú (1,4 mil MW), no município de São João da Barra (RJ). O estudo de impacto ambiental da usina foi entregue à Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente. →
De Carlos Gabaglia Penna Prezado sr. Editor Após ler o artigo “Desmatamento sem dono”, de Andreia Fanzeres, e também ler e ouvir dezenas de depoimentos de madeireiros, pecuaristas, agricultores e autoridades sobre o criminoso e estúpido desmatamento da Amazônia (sem trégua desde os anos 70), que afirmam que nenhum deles tem a menor parcela de →
De Alexandre L. Kirovsky Achei o artigo lúcido em muitos sentidos. Porém, essa história de se criar um fundo para “proteger” as florestas tropicais… não cheira bem. Não há maturidade política ou mercadológica para se administrar isentamente tal fundo, se ele for criado. Logo ele viraria argumento para uma série de intervenções dos países de →
De Chico Machado Prezada Andréia, Acabei de ler a reportagem sobre o desmatamento na Amazônia em O Eco. Aqui em Mato Grosso é isso ou muito mais. As avaliações da SEMA, quase sempre são equivocadas. Mas como está na reportagem, “não interressa o quanto, isso é muito desmatamento para um só estado: Mato Grosso continua →
De Junio Silva Fernanda, Uma alface também vira cadáver quando você a retira de seu ambiente para forrar o estômago. Talvez seja esta a premissa básica que os “vegans” se recusam a aceitar. Somos animais sim, seres heterotróficos, sempre viveremos da morte de outros seres vivos (apesar de que existem alguns casos de pessoas que →
Já é sabido e notório o esforço que o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, tem feito para defender a inocência da soja no aumento das derrubadas da floresta amazônica em seu estado. O que ele não esperava era que fosse indagado, ao vivo, no programa "Entrevista Record", se tanto empenho não estaria ligado ao fato de ele ser o maior produtor do grão no país (e maior produtor individual do mundo). →
Beto Veríssimo, do Imazon, em entrevista para Míriam Leitão na Globonews, nesta quinta à noite, explicou com toda clareza a confusão em torno dos números do INPE e deixou claro que há convergência entre as medições do Imazon e as do INPE, apesar de diferenças localizadas. O que está claro (e a discussão está obscurecendo) é que o desmatamento voltou com força e está comendo solto. Veríssimo acha que sem cortar o crédito dos produtores agropecuários ilegais não há como controlar o desmatamento. Ele defendeu, também, diálogo mais intenso com os produtores que estão legalizando a produção respeitando a reserva legal, recuperando as áreas de reserva que foram desmatados e que têm interesse em "limpar" os produtos agropecuários que são exportados da região, para evitar "barreiras verdes", especialmente na União Européia, que já embargou o gado brasileiro por razões fitossanitárias. A entrevista será repetida hoje às 15:30 hrs. →
