Uma área de apenas cinco hectares de Mata Atlântica acaba de se transformar em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Mantida pelo Instituto Rã-Bugio, em Guaramirim (SC), ela foi comprada pelo casal Germano e Elza Woehl em 1994. Desde então, o casal recebe a visita de 16 mil estudantes e de pelo menos 41 espécies de anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas), a quem dedicam à conservação. →
Começou nesta segunda-feira o período de recadastramento de imóveis rurais nos 36 municípios considerados pelo governo como campeões do desmatamento na Amazônia. Em Mato Grosso, a Secretaria de Meio Ambiente e o Instituto de Terras se comprometeram a fornecer ao Incra acesso ao sistema de licenciamento ambiental de propriedades rurais para realizar a atividade em 19 municípios. O trabalho deverá estar concluído em 30 dias. →
Prefeituras e consórcios municipais em Mato Grosso só poderão licenciar atividades de pequeno e médio portes, como criação de animais sem abate, piscicultura com área inundada de até um hectare, silvicultura em até 500 hectares, exploração de jazidas com área de até três hectares, instalação de usina de concreto, asfalto, recondicionamento de pneus e outras. →
Pesquisas indicam que a bacia do rio Tibagi guarda hoje locais de megabiodiversidade. Este rio é um dos únicos que restaram no Paraná sem barragens, apesar de diversos projetos de represamento em andamento. →
Caiu a liminar que condicionava as licenças de instalação de duas usinas na bacia do rio Tibagi, no Paraná, à elaboração de avaliação ambiental integrada. A medida foi tomada pelo juiz federal Marcelo De Nardi, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Em sua decisão, ele alegou que a suspensão afetaria o abastecimento de energia elétrica no país. →
Representantes da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) começarão nesta0 semana uma peregrinação pelos municípios apontados como líderes do desmatamento no estado. A intenção é reunir a população (e todas as forças) para discutir o decreto 6.321, que restringe atividades econômicas destruidoras da floresta. Nesta terça estarão em Alta Floresta e quarta, em Juína. →
Está chegando a hora de todos os não-índios deixarem os limites da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Mas a situação promete esquentar. A Folha de Boa Vista divulga hoje que arrozeiros fecharam pontos de comércio na capital e acamparam na Praça do Centro Cívico, na frente do Palácio Senador Hélio Campos. Tudo contra a operação Upatakon III, da Polícia Federal, para retirada da turma que insiste em ficar dentro dos 1,7 milhão de hectares da reserva. O Supremo Tribunal Federal deu sinal verde para a terra indígena em junho do ano passado. →
Parcelas das bacias dos córregos Gama e Cabeça de Veado, em Brasília, podem ver em breve a cor de alguma ação ambiental. Tudo graças a um termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público do DF e Territórios e o Centro Universitário Unieuro, em junho de 2007. Apesar da demora, começa agora a recuperação de áreas degradadas pelo Unieuro, que construiu muros, desmatou e aterrou sem licença ambiental. A recuperação das áreas segue até 2009. →
A Licença Prévia tem sido considerada o coração do licenciamento ambiental e não um simples sinal verde. Isto faz com que o processo se transforme em uma verdadeira guerra. →
Na segunda parte de seu relato sobre o documentário do filho de Jacques Cousteau na Amazônia, o produtor Plínio Ribeiro revela como foi filmar a Pororoca no rio Araguari. →
