Hora para acabar
Para quem está temendo as multas, a secretaria avisa que estará em campo apenas até a próxima segunda-feira. →
Para quem está temendo as multas, a secretaria avisa que estará em campo apenas até a próxima segunda-feira. →
O Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad), que congrega 42 entidades sócio-ambientais do estado, publicou um manifesto reclamando do não cumprimento das ações prometidas do Programa BR-163 Sustentável, lançado há dois anos pelo governo federal com o pretexto de cuidar do eixo da rodovia Cuiabá-Santarém antes de maiores estragos ambientais decorrentes do asfaltamento da estrada. →
Entre as ações que ficaram só no papel e que aparentemente ficarão para depois do asfaltamento são a regularização de posses até 500 hectares, recuperação de estradas vicinais, implementação do fórum BR-163 Sustentável e a identificação, demarcação e homologação de terras indígenas. Essas são algumas das questões discutidas entre hoje e amanha em Cuiabá, com lideranças locais. Em agosto, um encontro maior em Santarém, colocará as ações em xeque em Mato Grosso e no Pará. →
O resultado do encontro desta manhã entre o ministro Carlos Minc e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, parece ter sido positivo para os pecuaristas da Amazônia que querem regularizar sua situação ambiental. Segundo Minc, pequenos e médios criadores de gado que fornecem matéria-prima para grandes frigoríficos terão acesso facilitado a recursos do BNDES para financiamento de projetos voltados à modernização e regularização de suas produções. A linha de crédito a ser adotada é a chamada “Empresa âncora”, em que a grande empresa da cadeia produtiva avaliza o financiamento concedido aos seus pequenos fornecedores. →
Além do acordo para fornecer crédito aos pecuaristas, Luciano Coutinho firmou outro compromisso com Minc: o de criar facilidades para financiar projetos sustentáveis e de desenvolvimento de tecnologia limpa no país. Tais ações estão previstas na carta de Compromisso Sócio-Ambiental, em que bancos públicos e privados são signatários. →
No início desta semana, o BNDES já havia feito um outro anúncio positivo ao meio ambiente: o de que a instituição vai adotar uma cláusula de exigências ambientais – além das exigências sociais já existentes – para conceder empréstimos. Segundo o presidente do Banco, se alguma agência ambiental do país levantar objeções à empresa que pleiteia o financiamento, ele não será concedido. Além disso, se punições por infração ambiental tiverem julgamento definitivo contra alguma empresa com empréstimo no banco, o contrato será finalizado. De acordo com Coutinho, nem as obras do PAC escaparão. →
Alguns bancos brasileiros andam mesmo implementando ações “ambientalmente corretas” nos últimos tempos. O Banco do Brasil, pro exemplo , a partir deste mês, terá cerca de 30% de seus boletos de cobrança impressos em formato reduzido, utilizando metade do papel A4. Segundo o BB, a nova sistemática permitirá uma economia anual de 84 mil quilos de papel, oito milhões de litros de água e de 3 mil árvores. →
Censo demonstra que população do papagaio-de-cara-roxa no Paraná pode estar diminuindo. Após 10 anos de monitoramento, projetos de proteção à espécie sofrem com falta de verbas. →
O processo para tirar a praia de Aventureiro, em Ilha Grande, dos limites da Reserva Biológica da Praia do Sul continua a passos lentos. No fim de maio, estava marcada uma reunião entre a comunidade local e o governo do estado. Choveu, e as autoridades ficaram em casa. O próximo encontro será no início de julho, e os moradores vão apresentar um levantamento sobre o que acham da mudança de categoria da unidade de conservação. Segundo o presidente do Comitê de Defesa da Ilha Grande, Alexandre de Oliveira, ainda não está decidido se a área vai virar uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável ou uma Área de Proteção Ambiental, ambas de uso sustentável. →
Para que as negociações da Comissão Internacional das Baleias (CIB), que se reúne no Chile esta semana, não continuem emperradas durante as conferências, ficou decidida a criação de um grupo de trabalho só para discutir e votar os pepinos que não se resolvem. O comitê será composto por 24 países e deve preparar relatórios consensuais sobre questões controversas, como a caça aos cetáceos. A criação do grupo foi proposta, principalmente, devido à intransigência do Japão em continuar com sua caça “científica e cultural”. A comissão-extra terá reuniões a portas fechadas, e deve mostrar os resultados no encontro anual do CIB no próximo ano, em Portugal. →