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26 de junho de 2008

Incompleto

No outro lado da Ilha Grande, na vila do Abraão, o governo está se mostrando mais presente. Finalmente começaram as tomadas de preço para que o saneamento saia do papel nas quatro praias mais habitadas da região: Araçatiba, Provetá, Saco do Céu e Abraão. As obras, no entanto, ignoram uma antiga decisão do Minstério Público Estadual, segundo a qual nenhuma intervenção na infra-estrutura da ilha poderia ser feita antes de se concluir o estudo de capacidade de carga da ilha. O estudo está de molho há mais de cinco anos.

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26 de junho de 2008
Fotografia
26 de junho de 2008

Flor na teia

Para a alegria dos beija-flores e das cambacidas, que não tem o menor escrúpulo contra freqüentar espécies exóticas na serra fluminense, as...

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26 de junho de 2008
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26 de junho de 2008

Segundas intenções

Os deputados estaduais do Mato Grosso do Sul aprovaram esta semana um projeto de lei que tem exacerbado os ânimos de ambientalistas locais. Isso porque o documento acaba com a exigência da distância mínima de 25 quilômetros entre uma usina de açúcar e álcool e outra. A distância mínima tinha sido imposta por uma lei estadual que entrou em vigor há menos de um ano. A nova medida está sendo vista como uma tática para aumentar a produção e, assim, viabilizar a construção do alcoolduto, uma via de 900 quilômetros que ligará o Estado ao porto de Paranaguá, no Paraná, e que promete alavancar ainda mais a produção sul matogrossense dos produtos. O MS já tem 11 indústrias de álcool e açúcar em funcionamento. Até o ano que vem, outras 12 devem entrar em operação. A TV Morena, canal da rede Bom Dia, fez uma reportagem sobre o assunto. Assista.

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26 de junho de 2008
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26 de junho de 2008

Mato ou cana?

O governo da Flórida resolveu comprar uma área de 800 km² utilizada para cultivo de cana-de-açúcar para recompor sua mata natural. As terras, adquiridas de uma empresa produtora de açúcar, ficam dentro do Parque Nacional de Everglades, a maior reserva sub-tropical dos EUA. Para os ambientalistas, o projeto de recomposição da mata é o maior já feito no país e está sendo comparado com a fundação do primeiro parque nacional dos EUA, o Yellowstone. Há anos eles tentam preservar a área, já que a produção da espécie é apontada como uma das principais causas de poluição do local. Ao invés de investir no plantio da cana, o governo do estado americano gastou cerca de três bilhões para investir em preservação, diz notícia da BBC.

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26 de junho de 2008
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26 de junho de 2008

Censo marítimo

O ambicioso projeto World Register of Marine Species, que pretende reunir todas as espécies marinhas conhecidas no planeta num único banco de dados, está de vento em popa. A previsão inicial era de que tudo estivesse finalizado até 2010, mas conforme noticiou o El Mundo, das 230 mil espécies conhecidas, 122 mil já estão no cadastro internacional. Os pesquisadores tiveram que eliminar cerca de 56 mil nomes científicos que variavam em cima de espécies iguais, e a varredura continua. O site do diário espanhol traz uma galeria de fotos com alguns animais registrados recentemente.

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26 de junho de 2008
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26 de junho de 2008

Fome energética

Apesar das ameaças previstas, a demanda mundial por energia não deve sofrer redução no futuro. Pelo contrário, a tendência é que ela aumente em nada menos que 50% até 2030. A estimativa foi anunciada nesta quarta-feira pela agência norte-americana Energy Information Administration (EIA). Segundo o relatório, os países em desenvolvimento serão os grandes responsáveis pela comilança energética, e para atender à demanda, 124 usinas nucleares devem surgir no mundo num período de 20 anos. As previsões indicam que as fontes alternativas vão ganhar um espaço de 2% ao ano, lado a lado com o carvão, que continuará a subir. O resultado desse cenário, diz a EIA, seria um planeta com emissões 51% acima do que se lança hoje nos céus. A notícia é da Grist.

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26 de junho de 2008
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26 de junho de 2008

O dobro

No ano passado, a ONU anunciou que frear as mudanças climáticas não custaria tão caro para os países: se cada nação desembolsasse 1% de seu PIB já seria o suficiente. Apesar da pequena fatia, a sugestão causou chiadeira por todo lado. Agora, com a corrida do aquecimento, já tem gente dizendo que os investimentos devem ser o dobro, de 2%. Conforme noticiou o Guardian, se somente o Reino Unido liberasse a quantia, já seriam mais de 25 bilhões de dólares. A estimativa de 2% foi feita por um ex-economista do Banco Mundial, e promete gerar mais barulho.

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26 de junho de 2008
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26 de junho de 2008

Passo atrás?

Já está na página do Diário Oficial da Justiça a íntegra da polêmica decisão da Corte Suprema que eliminou o porcentual mínimo incidente sobre o custo total de empreendimentos como compensação ambiental. Agora, compete ao órgão licenciador fixar um valor para compensação proporcional ao impacto causado por cada obra. Advogados ambientais consultados pel´O Eco comentam que a decisão do STF deixa dúvidas sobre retroatividade da medida, impactos na fase de operação e não tipifica tipos de impactos. Também questiona-se como os órgãos ambientais definirão os porcentuais e qual será o destino de empreendimentos com emissão de licenças em tramitação.

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26 de junho de 2008
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26 de junho de 2008

Celeiro mundial

Os números são do governo e foram divulgados há poucos dias: a produção agrícola brasileira cresceu 147% desde 1990. E há espaço para mais. Segundo o ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, o Brasil tem mais de cem milhões de hectares que podem ser incorporados à agricultura sem derrubar uma árvore sequer. São as tais terras abandonadas, principalmente na Amazônia. Até agora, no entanto, não se viu incentivo oficial para seu uso.

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26 de junho de 2008
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26 de junho de 2008

Força, IBGE!

Para transformar em realidade a tal falada recuperação de terras degradadas, o Brasil precisa saber exatamente o que são terras degradadas. Só na Amazônia estima-se em 71 milhões de hectares as glebas nestas condições. Mas a classificação é bem genérica, pois nem tudo precisa do mesmo tratamento; algumas áreas sofrem com erosão, outras estão apenas abandonadas. Para entender e realmente criar uma política de recuperação de terras degradadas, o governo espera do IBGE um detalhado mapa com classificações precisas. Está no forno.

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26 de junho de 2008