Salada Verde
3 de outubro de 2008

Grau de ilegalidade

Outra estimativa da SEMA paraense: as guzeiras da região de Carajás continuam operando com 30% de carvão obtido de desmatamentos ilegais. É ruim, mas antes, era péssimo. Até 2006, quando os governos estadual e federal começaram a reprimir o uso de carvão de mata nativa na região de Carajás, o índice de ilegalidade ultrapassava 70%.

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3 de outubro de 2008
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3 de outubro de 2008

Sinal de ilegalidade

Sinal de que o carvão ilegal continua sendo distribuído no Pará éa densidade de fornos em certos municípios. Em Tailândia, por exemplo, onde uma ação do governo fechou madeireiras e destruiu 1 mil e 100 fornos, todos foram reconstruídos e voltaram a operar.

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3 de outubro de 2008
Salada Verde
3 de outubro de 2008

Sardinha, mais uma vez em colapso

Vítima da falta de gestão e da selvageria, a sardinha está sumindo de novo do litoral brasileiro, ameaçando homens e ambientes marinhos. Burocracia ainda debate a decretação de moratória.

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3 de outubro de 2008
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3 de outubro de 2008

Declínio amplo, geral e irrestrito

Pode ser que a moratória não saia. Coisas da política. Mas os técnicos não têm dúvida que ela é necessária. O estoque de sardinha entrou pela primeira vez em colapso na década de 80. Uma moratória ajudou a elevar a produção, em 1997, para 117 mil toneladas. Três anos depois, com as medidas de gestão da pesca praticamente abandonadas, ela despencou para 17 mil toneladas, patamar onde estima-se está até hoje.

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3 de outubro de 2008
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3 de outubro de 2008

Visão da sardinha

E imaginar que Altemir Gregolim, o secretário da pesca federal, vive dizendo que no Brasil pesca-se pouco. A sardinha discorda. Da sua perspectiva pelo menos, a pesca aqui é selvagem.

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3 de outubro de 2008
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3 de outubro de 2008

SP divulga espécies ameaçadas

A nova lista de espécies ameaçadas de São Paulo foi divulgada esta semana, depois de dez anos sem atualizações. Pelo documento, o estado possui 436 vertebrados em algum grau de vulnerabilidade, o que corresponde a 17% das espécies conhecidas por lá. O mico-leão-preto, que na lista anterior era classificado como “Criticamente ameaçado” e passou para “em perigo”, foi eleito o símbolo da nova relação. Outras espécies famosas também estão presentes, como a onça-pintada, o papagaio-de-cara-roxa e a tartaruga-verde, também chamada de tartaruga-marinha. Além da relação de ameaçadas, a lista também traz 161 espécies com dados insuficientes para classificação, entre elas o beija-flor-vermelho, cachorro-vinagre e baleia-jubarte. As informações devem fazer parte de um livro, com lançamento previsto para início de 2009. Para acessar a lista, clique aqui.

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3 de outubro de 2008
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3 de outubro de 2008

Responsabilidades ao governo paulista

Além da divulgação da lista de fauna em perigo, o governo paulista assinou uma resolução que transfere para sua responsabilidade o licenciamento ambiental de atividades de manejo e fauna, antes atribuições do Ibama. Criação em cativeiro e pesquisas científicas, por exemplo, são algumas das atividades que passam a ser autorizadas pelo estado.

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3 de outubro de 2008
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3 de outubro de 2008

Cem mais, nem menos

O Incra até pode contestar os seis assentamentos no topo da suspeita lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia, mas como já divulgou O Eco, o órgão costuma fazer poucas e boas com a floresta. Ano passado, só em Santarém (PA), o instituto criou 97 assentamentos. O modus operandi foi tão ruim, sem localização exata, sem licenciamento, que o Ministério Público Federal acionou a Justiça pedindo o cancelamento de tudo.Nas estimativas acumuladas entre janeiro e agosto pelo Deter, sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que vê desmatamentos com mais de 25 hectares, a Amazônia perdeu 5.676 quilômetros quadrados (Km2). A área tem quase o tamanho de Brasília.O governamental Deter, no entanto, não avalia a incidência de desmatamento sobre assentamentos da reforma agrária. Já o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) avalia a degradação nessas e outras áreas, desde abril deste ano. Nos dados já avalidos, os assentamentos vêm respondendo por entre 10% e 18% das perdas florestais na Amazônia, onde cada propriedade pode desmatar até 20% de sua área. O Incra diz ter 2.257 projetos na região. 

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3 de outubro de 2008