Pesquisador levanta em todo o país cidades batizadas com nomes de pássaros. Espécies comuns figuram em hinos e ilustram até brasões e bandeiras municipais. →
Quer visitar a Amazônia? Pois bem. Pegue um avião, mas certifique-se de que seu bilhete o levará a Leipzig, no leste da Alemanha. Notícia da BBC Brasil explica tudo: o artista plástico Yadegar Asisi está montando um painel com a altura de um prédio de dez andares no seu ateliê em Berlim. A imagem é, nada mais, nada menos, do que um panorama em 360 graus da maior floresta tropical do planeta. A obra deve ficar pronta este mês e será exposta dentro de um antigo gasoduto. O autor do feito se inspirou em 30 mil fotografias tiradas na mata brasileira. →
O peixe-boi marinho, mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil, ganha nesta sexta-feira um museu próprio. A casa conta a história dos 30 anos do projeto, que leva o nome da espécie, e será inaugurado na sede do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos do Instituto Chico Mendes, na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco. Exclusivamente herbívoro e de hábitos costeiros, o animal já desapareceu entre Espírito Santo e Sergipe. Hoje, pode ser encontrado do norte da América do Sul até Alagoas. →
Uma inovadora e surpreendente proposta para reduzir as tensões entre as Coréias do Norte e do Sul está acalorando o debate no chamado Fórum da Zona Desmilitarizada (DMZ, sigla em inglês), uma organização internacional sem fins lucrativos. A ideia é criar um parque (no mapa, em verde e amarelo) voltado à paz, ecologia, história e cultura entre os dois países. Desta forma, os governos poderiam iniciar um processo de reconciliação e cooperação em busca de incremento no turismo e conservação dos recursos naturais. Mais informações (em inglês) aqui. →
O Banco Mundial aprovou um empréstimo de US$ 1,3 bilhão (mais de R$ 3 bi) para apoiar o Brasil em manejo florestal, água e energia renovável, além de adaptação às mudanças do clima. O recurso será desembolsado em duas parcelas: US$ 800 milhões após a assinatura do acordo e US$ 500 milhões quando metas de projetos determinadas pelo próprio governo brasileiro forem cumpridas. O segundo crédito deve ser negociado no fim deste ano. Os principais pontos atingidos pelo programa incluem "uso não sustentável dos recursos naturais na Floresta Amazônica, falta de proteção dos remanescentes da Mata Atlântica, qualidade e disponibilidade de água, e a crescente demanda energética, que pressiona a matriz energética. Mais detalhes aqui. →
Se alguém precisa de mais argumentos para conservar o Pampa, encravado no extremo sul do país, pode dar uma olhada no folder (clique aqui) preparado pela Birdlife International e outras entidades não-governamentais. Mesmo sem florestas potentes como a Amazônia, a região é lar de inúmeras espécies e assegura inúmeras atividades econômicas. Faz parte de um aglomerado com cerca de um milhão de quilômetros quadrados que, antes da colonização, eram cobertos de campos nativos que se estendiam por Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Depois veio a falta de controle na agricultura, nos plantios de árvores exóticas... →
O Supremo Tribunal Federal deve, finalmente, retomar o julgamento do imbroglio sobre a presença de não-índios dentro da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no norte de Roraima. Até agora, o placar está favorável aos nativos. →
Funcionários da FMC Agricultural Products registraram o Cerrado em 86 cliques reunidos no livro Olhos do Cerrado. A publicação traz várias imagens do ameaçado bioma, de plantações de soja, cachoeiras, animais e flores, e outras como esta acima, onde um avião para aplicação de agrotóxicos sobrevoa uma lavoura próxima à mata nativa. Segundo nota da empresa de inseticidas, herbicidas e fungicidas, o objetivo foi "gerar estímulos para que os profissionais sejam sempre capazes de gerar idéias cada vez mais criativas e inovadoras". Além disso, destaca que "a maior riqueza do trabalho não está, sobretudo, na beleza que o Cerrado tem para mostrar, mas na forma inspirada como cada um o vê e sente, e que resultou em imagens tão belas". →
Humanidade já soma quase 7 bilhões de indivíduos. Crescerá até quando? Parar a expansão demográfica e mudar os padrões de consumo são ações indispensáveis e urgentes →
A Amazônia, todos sabem, é considerada uma das maiores "esponjas" naturais de carbono de que se tem notícia. Uma árvore adulta na maior floresta tropical do globo terrestre, por exemplo, chega a sequestrar em sua biomassa cerca de 120 trilhões de quilos de carbono. Não tem idéia do que isso significa? Bom, é muito. Pelo menos é o que diz o relatório Sensibilidade à seca da floresta Amazônica (em tradução livre), escrito por mais de 50 cientistas de diferentes países e publicado esta semana pela Science. O texto, no entanto, não fala sobre a importância da região para combater as mudanças climáticas. Pelo contrário. Ele explica os riscos decorrentes da savanização do bioma, com base na seca medonha de 2005. Na ocasião, a perda de massa da floresta fez com que o balanço de seus ciclos naturais fosse negativo para o meio ambiente: ou seja, a floresta liberou mais CO2 para a atmosfera do que absorveu. E isso, afirmam os pesquisadores, pode voltar a acontecer em breve. Confira o estudo aqui. →
