Notícias
9 de outubro de 2009

O ar de nossas cidades

Há poucos dias, a Nasa divulgou um novo vídeo sobre as emissões de monóxido de carbono (CO) em todo o mundo, captadas pelo satélite AIRS entre janeiro de 2007 e janeiro de 2008. Não por acaso, o texto que acompanha o vídeo é chamado “Poluição local, consequências globais”. 

Por Redação ((o))eco
9 de outubro de 2009
Colunas
9 de outubro de 2009

Rio 2016: jogos da verdade

Há muito tempo as Olimpíadas não são uma singela competição esportiva. Talvez um evento tão excepcional possa nos motivar a descruzar os braços, e nos ensinar a cobrar, fiscalizar e exigir.

Por Bruno de Amorim Maciel
9 de outubro de 2009
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8 de outubro de 2009

Escola da Amazônia em vídeo

Produzido pelo cinegrafista Patrick Rouxel, acaba de ser veiculado no Youtube um vídeo sobre a Escola da Amazônia, que tem levado alunos de escolas do Sudeste para conhecer e conviver com as realidades da floresta tropical. Saiba mais: Convivendo com a onça-pintada Ensinamentos amazônicos Diários de bordo amazônicos Imagens cristalinas da Amazônia

Por Redação ((o))eco
8 de outubro de 2009
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8 de outubro de 2009

Sem autorização do gestor

Aliás, semana que vem a Câmara Técnica de Unidades de Conservação do Conselho Nacional do Meio Ambiente deve discutir um assunto pra lá de espinhoso, e proposto pelo próprio Ministério do Meio Ambiente. A minuta de resolução prevê que apenas atividades com alto impacto ambiental e que possam afetar uma unidade de conservação ou sua zona de amortecimento tenham anuência do gestor daquela área protegida. Traduzindo: a grande maioria das atividades potencialmente poluidoras poderá se instalar na zona de amortecimento ou mesmo dentro de uma unidade de conservação sem autorização de seu gestor. O próximo passo da proposta é a Câmara de Assuntos Jurídicos.

Por Redação ((o))eco
8 de outubro de 2009
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8 de outubro de 2009

O Katrina e a Amazônia

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Niro Higuchi disse nesta quinta (8) que o fucarão Katrina foi resultado de uma série de fenômenos climáticos registrados na Amazônia. A tempestade causou milhares de mortes no sul dos Estados Unidos, em 2005. “O extremos deste ano não são piores que os extremos de 2005. O fenômeno dos temporais está relacionado com o furacão Katrina. Tivemos um excesso de evaporação aqui na Amazônia, depois o excesso de chuva e maior evaporação no oceano. Para onde foram todos esses vapores? Para Nova Orleans”, afirmou o pesquisador, conforme nota do Inpa. Para mostrar que o clima é um grande mecanismo interligado, Higuchi lembrou da seca de 2005 e dos fortes temporais que atingiram Acre, Rondônia, Amazonas e Amapá no ano seguinte, além da grande cheia deste ano vivida pelos amazonenses. Para ele, reflexos das alterações no clima global. A solução aontada pelo pesquisador é reduzir o desmatamento na Amazônia, para que a região não colabore e nem seja vítima das mudanças climáticas. Mais informações aqui.

Por Redação ((o))eco
8 de outubro de 2009
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8 de outubro de 2009

Quadrilha de caçadores presa no Tinguá

A Polícia Federal no Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira (8) 11 pessoas acusadas de crime ambiental na Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Batizada de Nariz de Pedra, a operação cumpriu sete mandados de prisão e 33 de busca e apreensão nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Guapimirim e Miguel Pereira. Segundo a PF, a quadrilha de caçadores utilizada armas de fogo, arapucas, redes e trabucos em suas ações. Além da diminuição expressiva no número de pacas, porcos do mato, cotias, tatus e cervos, a quadrilha também causava grande dano à flora, já que passava dias acampada em ranchos construídos com árvores da reserva em clareiras por ela desmatadas. Na região existe até um restaurante especializado em carne de caça, o que estimula ainda mais a demanda. Os envolvidos responderão por crimes de formação de quadrilha armada, posse de arma de fogo e caça ilegal, cuja pena pode chegar a 11 anos de prisão.  

Por Redação ((o))eco
8 de outubro de 2009
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8 de outubro de 2009

Medida controversa no litoral paulista

Um ano após terem sido criadas, as Áreas de Proteção Ambiental Marinhas (APAs Marinhas) do litoral paulista ganharam sua primeira normatização. Semana passada, os Conselhos Gestores das três APAs – Litoral Norte, Centro e Litoral Sul – determinaram a proibição da pesca de parelha dentro dos limites das unidades. Esse tipo de pesca - na qual uma rede é unida por dois barcos que, ao se movimentarem na mesma direção, “arrastam” os peixes e o que mais estiver na frente – é muito nociva ao meio ambiente marinho. Nas APAs Litoral Norte e Sul, esse tipo de pesca ficou proibida em toda sua abrangência. Já na APA Centro, onde está sediada a frota de barcos da região e é a mais produtiva para o setor pesqueiro, a restrição se estende até a profundidade de 23,6 metros. Após esse limite, é possível praticar a atividade, desde que haja um observador à bordo para monitoramento do tamanho e espécies pescadas, que o barco seja rastreado por satélite e que as dimensões das redes usadas esteja sob controle. “Apesar de parelhas ainda poderem atuar em parte da APA [Centro] com acompanhamento de pesquisas, nesta unidade esta sendo encaminhado [projeto de] uma área de restrição total de pesca com mais de 55mil hectares”, diz Marcos Campolim, gestor da UC. Já para o oceanógrafo Fabrício Gandini, presidente do Instituto Maramar e membro de um dos conselhos gestores, a medida pode “sair pela culatra”. Segundo ele, com a proibição total nas APAs Norte e Sul e apenas parcial na Centro, poderá haver uma migração em massa dos pescadores para esta unidade. “Ao invés de ajudar a APA Centro, [a medida] pode piorar a situação. Mais barcos em um mesmo local, com estoques pesqueiros já comprometidos”, diz. Para tentar contornar a situação, o Instituto Maramar encaminhará aos conselhos gestores uma proposta que limita o número de embarcações de parelha na APA Centro, por meio de outra resolução baseada na média de embarcações que pescam na região por mês e são monitoradas via satélite pelo Ministério da Pesca. A fiscalização das medidas está sob responsabilidade do Ibama e Polícia Ambiental do Estado. Leia mais: Oceanos esquecidos

Por Redação ((o))eco
8 de outubro de 2009