Uma sombra paira sobre Copenhague
Encontro preparatório para Conferência do Clima, em dezembro, termina sem metas de redução de gases de efeito estufa. Para piorar, confiança entre delegações foi abalada. →
Encontro preparatório para Conferência do Clima, em dezembro, termina sem metas de redução de gases de efeito estufa. Para piorar, confiança entre delegações foi abalada. →
Há poucos dias, a Nasa divulgou um novo vídeo sobre as emissões de monóxido de carbono (CO) em todo o mundo, captadas pelo satélite AIRS entre janeiro de 2007 e janeiro de 2008. Não por acaso, o texto que acompanha o vídeo é chamado “Poluição local, consequências globais”. →
Há muito tempo as Olimpíadas não são uma singela competição esportiva. Talvez um evento tão excepcional possa nos motivar a descruzar os braços, e nos ensinar a cobrar, fiscalizar e exigir. →
Produzido pelo cinegrafista Patrick Rouxel, acaba de ser veiculado no Youtube um vídeo sobre a Escola da Amazônia, que tem levado alunos de escolas do Sudeste para conhecer e conviver com as realidades da floresta tropical. Saiba mais: Convivendo com a onça-pintada Ensinamentos amazônicos Diários de bordo amazônicos Imagens cristalinas da Amazônia →
Aliás, semana que vem a Câmara Técnica de Unidades de Conservação do Conselho Nacional do Meio Ambiente deve discutir um assunto pra lá de espinhoso, e proposto pelo próprio Ministério do Meio Ambiente. A minuta de resolução prevê que apenas atividades com alto impacto ambiental e que possam afetar uma unidade de conservação ou sua zona de amortecimento tenham anuência do gestor daquela área protegida. Traduzindo: a grande maioria das atividades potencialmente poluidoras poderá se instalar na zona de amortecimento ou mesmo dentro de uma unidade de conservação sem autorização de seu gestor. O próximo passo da proposta é a Câmara de Assuntos Jurídicos. →
O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Niro Higuchi disse nesta quinta (8) que o fucarão Katrina foi resultado de uma série de fenômenos climáticos registrados na Amazônia. A tempestade causou milhares de mortes no sul dos Estados Unidos, em 2005. “O extremos deste ano não são piores que os extremos de 2005. O fenômeno dos temporais está relacionado com o furacão Katrina. Tivemos um excesso de evaporação aqui na Amazônia, depois o excesso de chuva e maior evaporação no oceano. Para onde foram todos esses vapores? Para Nova Orleans”, afirmou o pesquisador, conforme nota do Inpa. Para mostrar que o clima é um grande mecanismo interligado, Higuchi lembrou da seca de 2005 e dos fortes temporais que atingiram Acre, Rondônia, Amazonas e Amapá no ano seguinte, além da grande cheia deste ano vivida pelos amazonenses. Para ele, reflexos das alterações no clima global. A solução aontada pelo pesquisador é reduzir o desmatamento na Amazônia, para que a região não colabore e nem seja vítima das mudanças climáticas. Mais informações aqui. →
A Polícia Federal no Rio de Janeiro prendeu nesta quinta-feira (8) 11 pessoas acusadas de crime ambiental na Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Batizada de Nariz de Pedra, a operação cumpriu sete mandados de prisão e 33 de busca e apreensão nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Guapimirim e Miguel Pereira. Segundo a PF, a quadrilha de caçadores utilizada armas de fogo, arapucas, redes e trabucos em suas ações. Além da diminuição expressiva no número de pacas, porcos do mato, cotias, tatus e cervos, a quadrilha também causava grande dano à flora, já que passava dias acampada em ranchos construídos com árvores da reserva em clareiras por ela desmatadas. Na região existe até um restaurante especializado em carne de caça, o que estimula ainda mais a demanda. Os envolvidos responderão por crimes de formação de quadrilha armada, posse de arma de fogo e caça ilegal, cuja pena pode chegar a 11 anos de prisão. →
Um ano após terem sido criadas, as Áreas de Proteção Ambiental Marinhas (APAs Marinhas) do litoral paulista ganharam sua primeira normatização. Semana passada, os Conselhos Gestores das três APAs – Litoral Norte, Centro e Litoral Sul – determinaram a proibição da pesca de parelha dentro dos limites das unidades. Esse tipo de pesca - na qual uma rede é unida por dois barcos que, ao se movimentarem na mesma direção, “arrastam” os peixes e o que mais estiver na frente – é muito nociva ao meio ambiente marinho. Nas APAs Litoral Norte e Sul, esse tipo de pesca ficou proibida em toda sua abrangência. Já na APA Centro, onde está sediada a frota de barcos da região e é a mais produtiva para o setor pesqueiro, a restrição se estende até a profundidade de 23,6 metros. Após esse limite, é possível praticar a atividade, desde que haja um observador à bordo para monitoramento do tamanho e espécies pescadas, que o barco seja rastreado por satélite e que as dimensões das redes usadas esteja sob controle. “Apesar de parelhas ainda poderem atuar em parte da APA [Centro] com acompanhamento de pesquisas, nesta unidade esta sendo encaminhado [projeto de] uma área de restrição total de pesca com mais de 55mil hectares”, diz Marcos Campolim, gestor da UC. Já para o oceanógrafo Fabrício Gandini, presidente do Instituto Maramar e membro de um dos conselhos gestores, a medida pode “sair pela culatra”. Segundo ele, com a proibição total nas APAs Norte e Sul e apenas parcial na Centro, poderá haver uma migração em massa dos pescadores para esta unidade. “Ao invés de ajudar a APA Centro, [a medida] pode piorar a situação. Mais barcos em um mesmo local, com estoques pesqueiros já comprometidos”, diz. Para tentar contornar a situação, o Instituto Maramar encaminhará aos conselhos gestores uma proposta que limita o número de embarcações de parelha na APA Centro, por meio de outra resolução baseada na média de embarcações que pescam na região por mês e são monitoradas via satélite pelo Ministério da Pesca. A fiscalização das medidas está sob responsabilidade do Ibama e Polícia Ambiental do Estado. Leia mais: Oceanos esquecidos →
Até parece um fogaréu devorando a vegetação do Cerrado, mas é apenas um belo pôr-do-sol captado pelo repórter Aldem Bourscheit nos interiores do Distrito Federal. →
Estudo mostra que, por não ter regras, pesca artesanal causa impactos na Baía da Ilha Grande. Maioria de pescadores não sabe da existência das unidades de conservação. →