Notícias

Crimes

A edição deste domingo do Estado de S. Paulo trouxe uma bela reportagem sobre o mosaico de Unidades de Conservação Juréia-Itatins, que sofre a ação de palmiteiros e corte ilegal (está disponível no site do jornal, num formato interativo interessantíssimo). A extração do palmito juçara, uma espécie ameaçada, é feita com a ajuda de índios que abandonaram terras demarcadas e vivem em cidades da região. Eles trabalham como carregadores. Tudo acaba vendido em feiras ou para fábricas clandestinas. Também há denúncias de desmatamento seletivo ilegalmente. A situação é irônica: desde que a área deixou de ser estação ecológica (uma categoria muito restritiva de unidade de conservação) para se tornar um mosaico com diferentes unidades (algumas permitindo inclusive a permanência de pessoas), os moradores se sentem mais vigiados, com mais regras a serem seguidas. É que só agora o governo resolveu olhar para a área e implementá-la. E a julgar pelo que é relatado na reportagem, precisará se esforçar um bocado daqui para frente.

Redação ((o))eco ·
20 de agosto de 2007 · 18 anos atrás

Leia também

Notícias
19 de dezembro de 2025

STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas

Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas

Análises
19 de dezembro de 2025

Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal 

Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção

Reportagens
19 de dezembro de 2025

Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional

Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.