Lembram da Lei da Mata Atlântica? Aquela que debutou no Congresso até ser finalmente aprovada, em fevereiro de 2006. Pois, sua regulamentação está atrasada há mais de dois anos, complicando a implementação de medidas para recuperação do bioma. Os motivos são os mesmos que entravaram a aprovação da lei por anos: interesses não exatamente ligados à preservação ambiental de ruralistas e de seus representantes no Ministério da Agricultura e no parlamento. Uma proposta para regulamentar a legislação foi remetida à Casa Civil ainda na gestão Marina Silva e, após revisão sob a batuta de Carlos Minc e ajustes jurídicos, o texto chegou às pastas da Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Planejamento, Fazenda e Cidades. Cada um dá o seu pitaco. Uma expectativa otimista é de que o decreto seja publicado para a Semana da Mata Atlântica, que acontece este ano entre 15 e 19 de novembro, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Hoje à tarde, governistas reunim-se na Casa Civil para tentar ajustar os ponteiros e dar fim a essa novela.
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2022/08/Governador-Mauro-Mendes.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Postura de Mauro Mendes faz ICV finalizar parceira em projeto ambiental em MT
Organização cita falta de comprometimento do governador com pautas ambientais no estado. Projeto era voltado ao enfrentamento da crise climática →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/06/26924250-high.jpeg?resize=600%2C400&ssl=1)
Queimadas explodem em cinco dos seis biomas brasileiros
Número de focos registrados em grande parte do Brasil nos primeiros meses de 2024 está acima da média para o período. Pantanal segue em situação emergencial →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/06/26516717-high.jpeg?resize=600%2C400&ssl=1)
Como um dos últimos redutos da onça-pintada no sul do Brasil deu forma a um romance
Parque do Turvo influenciou a escritora Morgana Kretzmann, que narra o cotidiano de uma guarda-florestal contra caçadores e poderosos →