![]() |
Nesta terça-feira, o Imazon soltou os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) para o mês de novembro de 2009 e concluiu que o desmate na Amazônia Legal foi 21% maior do que no mesmo período de 2008. Agora, foram devastados 75 km2 de floresta. A maior fatia foi destruída pelo Pará (69%). O Amazonas foi responsável por 11% do total e Mato Grosso, 6%. Isso foi o que os satélites conseguiram enxergar, pois em 32% da área de estudo havia nuvens.
No acumulado do ano (agosto a novembro), o crescimento na taxa de desmatamento na Amazônia é da ordem de 29%, em relação a 2008. O Pará também se manteve na liderança no quesito degradação florestal, sendo responsável por 55% dos 29 km2 identificados pelo SAD. Não houve desmatamento registrado no interior de terras indígenas, mas 6% ocorreram em unidades de conservação. Os assentamentos de reforma agrária contribuíram com 28% da área devastada na Amazônia Legal em novembro.
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_sinalizacao-da-TESP.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Transespinhaço: a trilha que está nascendo na única cordilheira do Brasil
Durante 50 dias e 740 quilômetros a pé, testei os caminhos da Transespinhaço em Minas Gerais, de olho nos desafios e oportunidades para esta jovem trilha de longo curso →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Screenshot-2024-07-15-at-18.27.44-664x497-1.png?resize=600%2C400&ssl=1)
Indústria da carne age para distrair, atrasar e inviabilizar ação climática, diz relatório
Trabalho de organização europeia analisou 22 das maiores empresas de carne e laticínios em quatro continentes →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_Amazon_rainforest_Satellite_picture_-_3.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações
Consumo e economias das grandes cidades do centro-sul são o principal acelerador do desmatamento da floresta equatorial →