Reportagens

Risco de incêndios florestais é máximo no RJ

Desde 21 de agosto, a medição diária de risco de incêndios florestais em unidades de conservação estaduais se mantém no nível máximo. Brigadistas estão a postos.

Redação ((o))eco ·
27 de agosto de 2010 · 14 anos atrás
A temporada de incêndios florestais que assusta os brasileiros ainda está longe de terminar. Pelo menos é o que indica a medição diária do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro. De acordo com cálculos e projeções, a estiagem e a baixa umidade relativa do ar fizeram com que o risco de fogo nas unidades de conservação estaduais chegasse ao nível máximo no último dia 21, e assim continua. Desde então, três parques e uma reserva biológica sofreram com pequenos focos de calor.

No último fim de semana, 1,8 mil metros quadrados dos limites do Parque Estadual dos Três Picos foram atingidos pelas chamas, provavelmente causadas por um balão. Os Parques da Pedra Branca e da Serra da Concórdia, além da Reserva Biológica e Arqueológica de Guaratiba também foram atingidos, mas em proporções menores. Vale lembrar que todas as equipes de brigadistas, formadas por guarda-parques, funcionários e membros do Corpo de Bombeiros em 14 parques, reservas e estações ficam de prontidão quando o nível da probabilidade de incêndios chega a médio.
 
Cada unidade de conservação tem um índice separado, assim como as regiões do estado, estabelecido a partir de dados meteorológicos. A probabilidade e velocidade de propagação do fogo são medidas. André Ilha, diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, solicitou que a população tenha cuidado a fim de evitar as chamas, já que muitas vezes elas são causadas por descuido.

O índice de risco de incêndios florestais é divulgado diariamente pelo Instituto Estadual do Ambiente em seu site (www.inea.rj.gov.br), com atualização diária a partir de 15h.

Leia também

Análises
19 de julho de 2024

Transespinhaço: a trilha que está nascendo na única cordilheira do Brasil

Durante 50 dias e 740 quilômetros a pé, testei os caminhos da Transespinhaço em Minas Gerais, de olho nos desafios e oportunidades para esta jovem trilha de longo curso

Notícias
19 de julho de 2024

Indústria da carne age para distrair, atrasar e inviabilizar ação climática, diz relatório

Trabalho de organização europeia analisou 22 das maiores empresas de carne e laticínios em quatro continentes

Salada Verde
19 de julho de 2024

Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações

Consumo e economias das grandes cidades do centro-sul são o principal acelerador do desmatamento da floresta equatorial

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.