Às vezes, é preciso distanciar o olhar para enxergar melhor.
Depois de quatro anos sem visitar Belém, a capital paraense onde vivi por 20 anos, passei alguns dias por lá, no início de setembro, e pude perceber qual o espaço ocupado pela bicicleta nas ruas.
Lembro da grande quantidade de ciclistas circulando em todos os cantos da cidade, mas só agora – afastada e com um outro entendimento sobre a mobilidade urbana – consegui refletir sobre o assunto e, claro, comparar a situação com o que vivemos em São Paulo.
A cada esquina, em ruas movimentadas, grandes avenidas ou pequenas travessas, a bicicleta está presente. Moças, rapazes, idosos, pais buscando filhos na escola. Sem distinção de sexo ou idade, a bicicleta parece ser o modal mais acessível na Cidade das Mangueiras.
Leia também
Eletrobras contraria plano energético e retoma projetos para erguer megausinas no Tapajós
Há oito anos, as usinas do Tapajós estão fora do Plano Decenal de Energia, devido à sua inviabilidade ambiental. Efeitos danosos são inquestionáveis, diz especialista →
Obra para desafogar trânsito em Belém na COP30 vai rasgar parque municipal
Com 44 hectares, o Parque Ecológico Gunnar Vingren será cortado ao meio para obras de mobilidade. Poderes estadual e municipal não entram em acordo sobre projeto →
Governo do RJ recebe documento com recomendações para enfrentamento ao lixo no mar
Redigido pela Rede Oceano Limpo, o documento foi entregue durante cerimônia no RJ. O plano contém diretrizes para prevenir, monitorar e conter o despejo de lixo nos oceanos. →