Às vezes, é preciso distanciar o olhar para enxergar melhor.
Depois de quatro anos sem visitar Belém, a capital paraense onde vivi por 20 anos, passei alguns dias por lá, no início de setembro, e pude perceber qual o espaço ocupado pela bicicleta nas ruas.
Lembro da grande quantidade de ciclistas circulando em todos os cantos da cidade, mas só agora – afastada e com um outro entendimento sobre a mobilidade urbana – consegui refletir sobre o assunto e, claro, comparar a situação com o que vivemos em São Paulo.
A cada esquina, em ruas movimentadas, grandes avenidas ou pequenas travessas, a bicicleta está presente. Moças, rapazes, idosos, pais buscando filhos na escola. Sem distinção de sexo ou idade, a bicicleta parece ser o modal mais acessível na Cidade das Mangueiras.
Leia também
Nova meta de redução de emissões brasileira não tem alinhamento com o 1.5°C
Governo brasileiro anunciou sua nova NDC na noite desta sexta-feira, véspera da Conferência do Clima da ONU. Sociedade civil pedia meta mais ambiciosa →
A pressa para catalogar espécies de insetos antes que sejam extintas
Editores de 𝘐𝘯𝘴𝘦𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭, professores pesquisadores da UFPR estimam que há mais espécies para serem descobertas do que as mapeadas até agora →
Obstrução da COP16: a distância entre o discurso e a prática
Nem os países ricos nem os países demandadores de recursos, em boa parte, têm dado uma demonstração mais efetiva de que estão realmente determinados a gerar alterações em seus modelos de desenvolvimento →