![]() |
A foto do dia que ((o))eco traz hoje, ilustra o jacaré-do-pantanal (Caiman crocodilos yacare), réptil que costuma medir de dois a três metros na sua fase adulta e que, por seus dentes afiados e numerosos, recebeu o apelido de jacaré-piranha. Com a dica no próprio nome, o jacaré-do-pantanal é uma espécie comumente encontrada no Pantanal, mas também ocorre no sul da Bolívia e Paraguai. Seu habitat são áreas como rios, baías ou lagoas, buscando sempre água, em lugares atingidos pela seca, se enterram no barro, esperando pela volta da época das chuvas. Quando a estação das chuvas chega e vários ambientes são alagados, os jacarés se dispersam por um grande perímetro. Sua boca de dentes afiados se alimenta de peixes, moluscos, crustáceos e vertebrados maiores, como capivaras. A fêmea do jacaré-do-pantanal faz seus ninhos em vegetações próximas a rios e põe de 20 a 30 ovos. O período de incubação é de cerca de 70 dias e os ovos são protegidos pela mãe. Essa espécie hoje é classificada como Segura ou Pouco Preocupante (LC), em relação à ameaça de extinção, pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), mas é preciso ficar de olho, o jacaré-do-pantanal já esteve quase extinto e foi salvo graças a uma eficiente campanha de preservação. Foto: Manoel Francisco Brito |
Leia também

Destruição de caverna em Minas Gerais alerta para falhas no licenciamento
Mineradora soterrou, sem autorização, uma caverna na comunidade Botafogo, no município de Ouro Preto, no final de março. Denúncia foi feita pela Sociedade Brasileira de Espeleologia →

O que é a COP?
A Conferência das Partes sobre Clima, promovida pela ONU, reúne países para monitorar avanços e negociar acordos no enfrentamento às mudanças climáticas →

Participação feminina na conservação é tema de publicação e podcast
Além de entrevistas com mulheres à frente da conservação, conteúdos trazem caminhos para aumentar o papel feminino nas Unidades de Conservação e seus conselhos →