![]() |
Guardas parques do INEA (Instituto Estadual do Ambiente) foram ameaçados no sábado (11) por um banhista armado. O homem apontou o revólver para os guardas apos eles pedirem para o banhista não estacionar o veículo sobre a vegetação de restinga na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, região litorânea do Rio de Janeiro. A ilha faz parte do Parque Estadual da Costa do Sol, criado em 2011.
Embora os guardas-parques tenham acionado o 25ª Batalhão de Polícia Militar (BPM), os policiais não autuaram o sujeito. Além da Ilha do Japonês, a Praia das Conchas e Brava, ambas de Cabo Frio, também sofrem com degradação provocada por carros estacionados na vegetação. Flanelinhas tomam conta dos carros enquanto milhares de banhistas se divertem nas águas, alheios aos impactos provocados por eles mesmos.
Em entrevista ao jornal O Globo, os guardas parques admitiram que não há estrutura para coibir, sozinhos, a ação de milhares de banhistas. Sem poder de polícia e sem o apoio da PM, ficam sujeitos a esse tipo de agressão.
André Ilha, diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), afirmou que os guardas parques continuarão com o trabalho nos fins de semana e durante o carnaval.
Parque Estadual da Costa do Sol
Criado em 2011 para preservar os remanescentes de Mata Atlântica e espécies ameaçadas que ali vivem, como o ameaçado formigueiro-do-litoral (Formicivora littoralis), o Parque Estadual da Costa do Sol tem 9.840,90 hectares que abrangem terras dos municípios de Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Saquarema e São Pedro da Aldeia.
Leia Também
Rio ganha nova área protegida
O parque bronzeado do Rio de janeiro
O terror das formigas
Leia também

Comunicação para a conservação
Um manual de boas práticas em comunicação para projetos de conservação ambiental no Brasil. Este manual faz parte do Produto Final apresentado ao Programa de Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade (ESCAS/IPÊ), em agosto de 2025, como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre. →

Juventude amazônida cobra transição justa e espaço em decisões climáticas
A um mês da COP30, juventudes clamam: “Não admitimos mais vivenciar na pele os efeitos de um colapso ambiental que não é causado por nós" →

((o))eco e ESCAS-IPÊ disponibilizam manual de boas práticas em comunicação para projetos de conservação
Publicação reúne orientações para texto, áudio, vídeo e redes sociais. Material foi elaborado pela repórter Cristiane Prizibisczki durante mestrado na Escola Superior do Instituto →