Na área metropolitana do Rio de Janeiro, os pequenos produtores da Região Serrana produzem mais da metade da oferta de folhosas. A produção é variada e inclui vários tipos de alfaces, chicória, espinafre, salsa, cebolinha, couve-flor, brócolis, repolho e couve. Dessa mesma região, também chegam ao Rio de Janeiro hortaliças como o pimentão, tomate, jiló, berinjela e inhame. Esses alimentos são distribuídos pelas CEASA (centrais de abastecimento) e outros grandes atacadistas até chegarem à nossa mesa. Antonio Carlos de Souza Abboud, diretor do Instituto de Agronomia da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), explica que a produção hortícola fluminense, na maior parte, é feita em pequenas propriedades familiares que cultivam espécies variadas de hortaliças. É um padrão bem parecido com o que ocorre no Brasil inteiro.
Mas alguns dos hortifrúti mais populares vêm de grandes produtores. “A cenoura e a batata-inglesa (batatinha), por exemplo, costumam ser provenientes de produtores especializados de Minas Gerais e São Paulo. Nessas propriedades é alto o nível de ‘tecnificação’ das lavouras, bem maior do que aquele da Região Serrana. Os produtores dessas hortaliças ou trabalham em regime de monocultura ou, no máximo, se especializam em dois produtos”, conta Abboud.
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O Brasil é um dos três maiores produtores de frutas do mundo, atrás apenas da China e Índia. A produção de frutas ultrapassa 40 milhões de toneladas e representa cerca de 5% da produção mundial.
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A CEASA do Rio
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…a preocupação com o manuseio dos alimentos e o uso de agrotóxico para o cultivo fica a cargo do produtor. Aos comerciantes cabe o papel de intermediários…
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O presidente da CEASA, Leonardo Brandão, reconhece que não tem condições de controlar a qualidade ou a exposição a agrotóxicos dos produtos que passam por esse grande centro distribuidor e seguem para abastecer supermercados, mercados, feiras, restaurantes e hotéis. “Minha gestão tem poucos meses, mas já começamos a fazer um trabalho de informação, de conscientização. A gente não tem nem estrutura para mais que isso”, diz. Ele mesmo produtor de orgânicos em Itaboraí, a 45 quilômetros do Rio de Janeiro, Brandão se considera um natureba. “Pessoalmente, acho que a gente pode produzir sem agrotóxico. Entendo que numa escala maior pode ser necessário, mas só dentro dos padrões”.
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Boa noite sou da região de petrolina rabalho com uva manga limão melancia abobora melão maracuja e goiaba 22 998728329
Como conseguir descobrir onde são vendidos os produtos que gostaria de comprar no ceasa. Por exemplo em qual box vende-se amêndoas, frutas secas em geral?
Estive no CEASA uma vez e não consegui andar nem 3 boxs inteiros, fiquei meio perdida e acabei não comprando o que queria.
Poderia existir uma lista dos boxs e o que são vendidos em cada um deles, facilitaria.
boa noite vc eh de onde do Rio?
Vende produtos organicos?
Precisa comprar em muita quantidade?
Vai produzir um hectare de cebola depois a gente negocia.
Essa cebola que estao vendendo no mercado a 9,00 vem de onde? Sabe o porquê da pergunta? É porque vou fazer a dança do indio pra essa área, pra chover 3 meses sem parar e danificar todos os pes de cebola e não ter nem um pra vender. Só assim tomam vergonha na cara. Isso é sacanagem.
Gostaria de saber os comerciantes de frutas das regiões Norte, Sul, Centro Oeste e Nordeste do Brasil aqui no Rio de Janeiro.
Alguém poderia indicar no CEASA, CADEGUE as Lojas que vendem? Obrigado