Salada Verde

Imazon cria projeto para identificar desmatamento a curto prazo na Amazônia

O modelo aponta áreas protegidas que apresentam risco imediato de desflorestamento e as unidades onde o desmatamento já está ocorrendo

Sabrina Rodrigues ·
14 de novembro de 2016 · 8 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
Desmatamento na Amazônia. Foto: Daniele Gidsicki/Flickr
Desmatamento na Amazônia. Foto: Daniele Gidsicki/Flickr

A ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) elaborou um método para apontar as áreas protegidas da Amazônia que apresentam risco iminente de desmatamento em curto prazo. Essas áreas estão divididas em terras indígenas e unidades de conservação federal e estaduais. A presença de estradas ilegais, condições do terreno, proximidade de obras como hidrelétricas e qualidade do solo estão entre os elementos que a Imazon utilizou para identificar as áreas mais vulneráveis. A avaliação se divide em dois modos: ameaça, que leva em conta o risco imediato de desmatamento e pressão, que identifica o desmatamento que já está acontecendo. Na lista das áreas com mais ameaça estão a Floresta Nacional do Aripuanã e o Parque Nacional dos Campos Amazônicos. Entre as dez áreas que apresentam mais pressão estão a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu e Área de Proteção Ambiental do Tapajós, ambos no Pará. Em janeiro, o Imazon divulgará o modelo de risco para 2017.

Fonte original: Folha de S. Paulo

  • Sabrina Rodrigues

    Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020.

Leia também

Podcast
22 de novembro de 2024

Entrando no Clima#41 – COP29: O jogo só acaba quando termina

A 29ª Conferência do Clima chegou ao seu último dia, sem vislumbres de que ela vai, de fato, acabar.

Manguezal na maré baixa na Ponta do Tubarão, em Macau (RN). Foto: Alex LN / Creative Commons
Salada Verde
22 de novembro de 2024

Supremo garante a proteção de manguezais no país todo

Decisão do STF proíbe criação de camarão em manguezais, ecossistemas de rica biodiversidade, berçários de variadas espécies e que estocam grandes quantidades de carbono

Reportagens
22 de novembro de 2024

A Floresta vista da favela

Turismo de base comunitária nas favelas do Guararapes e Cerro-Corá, no Rio de Janeiro, mostra a relação direta dos moradores com a Floresta da Tijuca

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.