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Imazon cria projeto para identificar desmatamento a curto prazo na Amazônia

O modelo aponta áreas protegidas que apresentam risco imediato de desflorestamento e as unidades onde o desmatamento já está ocorrendo

Sabrina Rodrigues ·
14 de novembro de 2016 · 9 anos atrás
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Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
Desmatamento na Amazônia. Foto: Daniele Gidsicki/Flickr
Desmatamento na Amazônia. Foto: Daniele Gidsicki/Flickr

A ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) elaborou um método para apontar as áreas protegidas da Amazônia que apresentam risco iminente de desmatamento em curto prazo. Essas áreas estão divididas em terras indígenas e unidades de conservação federal e estaduais. A presença de estradas ilegais, condições do terreno, proximidade de obras como hidrelétricas e qualidade do solo estão entre os elementos que a Imazon utilizou para identificar as áreas mais vulneráveis. A avaliação se divide em dois modos: ameaça, que leva em conta o risco imediato de desmatamento e pressão, que identifica o desmatamento que já está acontecendo. Na lista das áreas com mais ameaça estão a Floresta Nacional do Aripuanã e o Parque Nacional dos Campos Amazônicos. Entre as dez áreas que apresentam mais pressão estão a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu e Área de Proteção Ambiental do Tapajós, ambos no Pará. Em janeiro, o Imazon divulgará o modelo de risco para 2017.

Fonte original: Folha de S. Paulo

  • Sabrina Rodrigues

    Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020.

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