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Até o caroço

O governo brasileiro vai defender os interesses da indústria pesqueira junto à Organização Mundial do Comércio (OMC). Em uma reunião em Genebra, dia 13 de abril, o país apresentará uma proposta para aumentar as frotas de pesca oceânica nos países em desenvolvimento. No site da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP, está escrito que o objetivo é permitir que países como o Brasil reestruturem suas indústrias pesqueiras dentro dos preceitos internacionais de sustentabilidade. Mas a interpretação deste conceito pelos representantes do órgão é preocupante. Em uma entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM, o subsecretário de Aqüicultura e Pesca, David Lourenço, disse que o estoque pesqueiro “está à disposição do Brasil e, se não for capturado, migrará e outros países farão a pesca”, e finalizou lamentando que “não conseguimos pescar tudo aquilo que as cotas internacionais nos autorizam”. Juntaram a fome com a vontade de predar.

Redação ((o))eco ·
8 de abril de 2005 · 21 anos atrás

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