Análises

Verde Para Sempre até quando? II

De Mauricio Mercadante Diretor de Áreas Protegidas Secretaria de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio AmbientePrezado Pádua, Os seus comentários foram precisos e absolutamente oportunos. Destaco as seguintes afirmações: a) as reservas extrativistas "são um instrumento valioso e efetivo de conservação da Floresta Amazônica (e potencialmente de outros biomas)"; b) "a salvação da floresta virá apenas com o estabelecimento de um gigantesco mosaico de diferentes reservas"; c) "não acho negativo criar reservas no papel. (...) É melhor ter reservas no papel, e lutar ao lado da lei por sua consolidação"; d) é "altamente contraproducente (...) estabelecer um antagonismo radical entre os conservacionistas e as reservas extrativistas". Estou inteiramente de acordo.Não sei se posso dizer o mesmo do seu último comentário. Tenho dúvidas. Senão, vejamos: no seu artigo, Marcos Sá Correa informa um fato: o desmatamento na área onde foi criada a reserva extrativista Verde para Sempre continua no mesmo ritmo observado antes da criação da reserva. Em outras palavras, a criação da reserva não reduziu o desmatamento na área. Ou, ainda, nas palavras do mencionado Paulo Amaral, do Imazon, "não mudou nada".Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Redação ((o))eco ·
15 de agosto de 2006 · 19 anos atrás

Leia também

Notícias
19 de dezembro de 2025

STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas

Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas

Análises
19 de dezembro de 2025

Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal 

Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção

Reportagens
19 de dezembro de 2025

Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional

Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.