Análises

Macaco na panela

De Antonio MarrocosPrezado Eric Macedo,Li com curiosidade e certo espanto, sua matéria "Macaco na panela". O espanto é o mesmo de sempre: onde essa turma do "Care for the wild" e "Pro wildlife" fizeram suas pesquisas? Teria sido pela Internet? Hoje é uma grande fonte de dados para certo tipo de trabalho (claro, para todo tipo de trabalho!)."Macacos pregos podem ser apreciados em restaurantes de Manaus, Porto Velho e Rio Branco". Não conheço Rio Branco, não vou a Manaus há muitos anos. Mas a população rural de Porto Velho comendo macaco? Companheiro, a carne de boi é muitas vezes mais barata que qualquer macaco, prego, ou outro qualquer.Bem o município de Porto Velho tem área de 34.082 km2 (14% da área do Reino Unido), as populações tradicionais, que vivem na floresta - os índios, os seringueiros, o ribeirinhos, etc. - esses sim, certamente comem carne de macaco, tatu, anta, etc. Suponho, continuarão fazendo isso. Lá não existem restaurantes. Então, novamente, não sei onde eles localizaram essas "casas de repasto".Tentando "falar sério". É preciso deixar de "pontificar" sobre a Amazônia, a partir dos salões aquecidos do 1º mundo (ou, às vezes, dos refrigerados dessa Terra de santa Cruz).Saudações

Redação ((o))eco ·
14 de março de 2007 · 17 anos atrás

Leia também

Análises
19 de julho de 2024

Transespinhaço: a trilha que está nascendo na única cordilheira do Brasil

Durante 50 dias e 740 quilômetros a pé, testei os caminhos da Transespinhaço em Minas Gerais, de olho nos desafios e oportunidades para esta jovem trilha de longo curso

Notícias
19 de julho de 2024

Indústria da carne age para distrair, atrasar e inviabilizar ação climática, diz relatório

Trabalho de organização europeia analisou 22 das maiores empresas de carne e laticínios em quatro continentes

Salada Verde
19 de julho de 2024

Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações

Consumo e economias das grandes cidades do centro-sul são o principal acelerador do desmatamento da floresta equatorial

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.