Análises

Nossa percepção sobre os animais e sua consciência: a base científica para reconhecermos os direitos dos animais

Pesquisadores dedicados ao estudo do comportamento dos animais comprovam cada vez mais que humanos não são os únicos animais capazes de ter consciência de si

Bráulio Dias ·
28 de março de 2023 · 1 anos atrás

Uma homenagem à nova Secretaria de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

O famoso filósofo grego Aristóteles¹ (384 AC-322 AC) fundador do Liceu de Atenas e tutor de Alexandre, o Grande, deixou muitos textos sobre os animais incluindo História dos (Pesquisa sobre os) Animais, Geração dos Animais, Movimentos dos Animais, Progressão dos Animais, Partes/Anatomia dos Animais e Sobre a Alma, bem como textos curtos sobre os sentidos, memória, dormir e sonhos, respiração e duração da vida. Aristóteles descreveu a anatomia, embriogênese, desenvolvimento, metabolismo, regulação da temperatura, movimentação, comportamentos e classificação dos bichos. Os escritos de Aristóteles formaram a base da ciência mundial até os períodos do Renascimento e da Iluminismo, inclusive sobre os animais e seus comportamentos.

Na minha juventude sempre gostei muito de observar e sentir a natureza. Gostava, em particular, e continuo gostando, dos ecossistemas do bioma Cerrado. Como dizia o famoso botânico francês Auguste de Saint Hilaire², que pesquisou entre 1816 e 1822 a flora e a natureza da metade sul do Brasil, o Cerrado parece um pomar onde basta esticar a mão para colher as flores e os frutos. Mas minha curiosidade foi atraída pela diversidade dos insetos, muito abundantes e geralmente de fácil observação, em particular seus comportamentos. Fui atraído, principalmente, pelas vespas-de-serra, vespas, abelhas e formigas (da ordem Hymenoptera – insetos com quatro asas membranosas, um dos grupos taxonômicos mais biodiversos do mundo), intrigado em saber por que muitos têm hábitos solitários enquanto outros têm hábitos gregários ou mesmo sociais?

Carreguei comigo este interesse quando ingressei na Universidade de Brasília e quando fui fazer meu doutorado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, em 1976, onde o professor Aubrey Manning chefiava o Departamento de Zoologia e cultivava um grupo de professores e muitos alunos de pós-graduação dedicado ao estudo do comportamento de animais. Este é o campo da ciência chamado de Etologia, fundado por pesquisadores europeus na primeira metade do século XX, liderados pelos austríacos Konrad Lorenz³ e Karl von Frisch⁴ e pelo holandês Nikolaas (Niko) Tinbergen, premiados em 1973 com o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina por suas pesquisas inovadoras.

Niko Tinbergen⁵ , em particular, foi professor na Universidade de Leiden, na Holanda, e depois na Universidade de Oxford, na Inglaterra, onde formou toda uma geração de etologistas, incluindo meu orientador na Universidade de Edimburgo, Aubrey Manning⁶. Manning organizava duas reuniões semanais de apresentação de pesquisas dos alunos e professores na hora do almoço, incluindo pesquisas sofisticadas de campo e de laboratório com todo tipo de animais, desde moscas drosófilas até grandes primatas, e convidava um pesquisador famoso de fora a cada mês para dar palestra sobre suas pesquisas para o grupo! Guardo ricas lembranças destas reuniões e discussões, e do barulho feito pelo professor Manning ao abrir seus pacotes de biscoitos para lanchar durantes as reuniões. Estudando em Edimburgo pude conhecer e conversar com muitos dos principais biólogos e etólogos do mundo.

Desta época, muitos pesquisadores me marcaram, como por exemplo John Tyler Bonner⁷, da Universidade de Princeton; William Hamilton⁸, do Imperial College/Universidade de Londres; Richard Dawkins⁹, da Universidade de Oxford; Edward Wilson¹⁰, da Universidade de Harvard; Desmond Morris¹¹, da Zoological Society de Londres e da Universidade de Oxford; Frans de Waal¹², da Universidade de Utrecht e da Universidade de Emory, em Atlanta; T.H. Clutton-Brock¹³, da Universidade de Princeton; Robert Hinde¹⁴, da Universidade de Cambridge; Jerram L. Brown¹⁵, da Universidade do Estado de Nova York; John Alcock¹⁶, da Universidade do Estado do Arizona; J.R. Krebs & N.B. Davies¹⁷, da Universidade de Oxford; dentre outros. O objetivo em destacar estes autores e suas principais obras é para demonstrar como os estudos da Etologia já estavam bastante sofisticados e consolidados nos anos 70 e 80, e muito colegas que têm se dedicado a estudar os animais e seus comportamentos devem se lembrar destes precursores!

Mas desde então as pesquisas sobre comportamento animal avançaram muito mais e o objetivo deste artigo é chamar a atenção para avanços recentes que cada vez mais confirmam que os humanos compartilham com muitos animais características que muitos achavam – e muitos ainda acham – que nos distinguem e nos separam dos demais animais. Propriedades como inteligência, cultura, uso de ferramentas, linguagem e consciência.

As diferenças entre humanos e outros animais são diferenças de intensidade e não de qualidade. E muitos humanos que ainda não compreendem isto usam concepções ultrapassadas e sem base científica para justificar nosso direito de destruir e maltratar os animais e a natureza. O resultado é a destruição contínua e crescente do meio ambiente e dos demais seres vivos que compartilham conosco o planeta Terra!

Edward O. Wilson publicou em 2016 um livro argumentando que a humanidade deveria deixar ao menos metade dos ecossistemas terrestres e aquáticos para os demais seres vivos que habitam nosso planeta¹⁸! Veja meu artigo sobre avanços e problemas na implementação das Metas de Aichi da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica no mundo e no Brasil¹⁹.

Nas últimas décadas, pesquisadores brasileiros têm publicado livros-texto sobre comportamento animal ou etologia, como por exemplo Del Claro 2004²⁰; Souto 2005²¹; Yamamoto & Volpato 2007²²; Teixeira et al. 2018²³; e Azevedo et al. 2018²⁴. Também nas últimas décadas têm sido publicados no Brasil excelentes livros-texto sobre ecologia humana, como por exemplo Diegues 1996 e Diegues & Arruda 2002²⁵; Kormondy et al. 2013²⁶; Morán 1979, 1990 e 2006²⁷; e Neves 1996²⁸.

Aproveito para divulgar o livro que publiquei em 2022 “Ensino da biodiversidade nas Instituições de Educação Superior” que introduz os principais temas de ciência e polícia da biodiversidade, fornecendo ampla bibliografia brasileira²⁹.

Em 7 de julho de 2012, um grupo internacional de especialistas em neurociência cognitiva reuniu-se na Universidade de Cambridge para reavaliar as bases neurobiológicas da experiência consciente e comportamentos relacionados em humanos e animais não-humanos e emitiu a Declaração de Cambridge sobre Consciência³⁰. Nesta declaração, neurocientistas, neurofarmacólogos, neurofisiologistas, neuroanatomistas e neurocientistas computacionais afirmam que a ausência de neocortex no cérebro de muitos animais não parece impedir os organismos de terem experiências de estados afetivos e que as evidências convergentes indicam que animais não-humanos têm a base neuroanatômica, neuroquímica e neurofisiológica para terem estados de consciência com capacidade para exibir comportamentos intencionais. Consequentemente, o peso das evidências científicas indica que os humanos não são únicos a possuir a base neurológica para gerar consciência. Animais não-humanos, incluindo todos os mamíferos e todas as aves, e muitas outras criaturas, incluindo, por exemplo, os polvos, também possuem esta base neurológica.

Gostaria de chamar a atenção finalmente para o trabalho do cientista e filósofo australiano Peter Godfrey-Smith³¹, professor emérito de filosofia da City University de Nova York e professor de história e filosofia da ciência na Universidade de Sydney, e dedicado mergulhador e observador de organismos marinhos. Godfrey-Smith publicou em 2020 seu arrojado livro “Metazoa: Animal Life and the Birth of the Mind” (traduzido ao português em 2022, ver a entrevista concedida à Folha de São Paulo publicada em julho de 2022) onde destaca que os mistérios da mente estão ligados à percepção sensorial que evoluiu ao longo de centenas de milhões anos desde os organismos unicelulares aos organismos multicelulares mais complexos dando origem à tomada de decisões conscientes e comportamentos intencionais dos animais nas suas interações com o meio ambiente, com diferentes espécies e com outros indivíduos da mesma espécie (na busca de alimentos, na fuga dos predadores e na reprodução, etc) – que se manifesta nas escolhas realizadas por comportamentos intencionais, o que chamamos de subjetividade! Na medida que os animais passam a identificar-se como indivíduos distintos dos outros, percebendo os impactos de seus atos como diferentes dos impactos de outros, eles passam a tomar consciência de si próprios!

A evolução da subjetividade e da consciência entre os animais está relacionada também à evolução da cultura nos mais diferentes grupos de animais (ver o excelente livro de John Tyler Bonner) e com a evolução do sentido de justiça e injustiça entre os animais (ver os excelentes livros e vídeos de Frans de Waal), bem como com a evolução das sociedades animais (ver os e os excelentes livros de Karl von Frisch e de Edward O. Wilson).

Todos estes avanços da ciência impõem uma revisão da percepção humana sobre a natureza humana como algo distinto da natureza dos animais – o fato, de difícil aceitação por muitos, é que os humanos, afinal, são apenas uma espécie animal entre tantas outras espécies de animais e que guardam grandes semelhanças comportamentais com os demais animais. Este entendimento impõe também uma mudança na forma como nos relacionamos e como tratamos os demais animais, pois eles também têm sentimentos, sofrem com injustiças e mal tratos e buscam como nós ter afeto, divertir-se e ter uma vida feliz.


Referências:

[1] Barnes, Jonathan (editor), 1984. The Complete Works of Aristotles: The Revised Oxford Translation. Princeton: Princeton University Press, 2 vols. (Vol1: 1757p.; Vol.2: 1644p.)

[2] Saint-Hilaire, Auguste de, 1831. Tableau gèographique de la végétation primitive dans la Province de Minas Geraes. Paris, Impr. de V. Thuau, 30p. [extrato de Annales des Sciences Naturelles, 1831] [2a ed., revue et corrigée, 1837: Paris, A Pihan de la Forest, 49p. (separata de Nouvelles Annales de Voyages, 1836)] [edição brasileira em 1949: Quadro da vegetação primitiva da Província de Minas Gerais. Boletim Geográfico, IBGE, Rio de Janeiro, 6(71): 1277-1291] [nova edição em 2011: Belo Horizonte: Fino Traço, 56p.] [3] Lorenz, Karl, 1952. King Solomon’s Ring. New York: Thomas Y. Crowell, 202p. [edição facsimilar em 2020: Martino Fine Books, 226p.] [edição brasileira em 1977: Falava Com as Bestas, as Aves e os Peixes. São Paulo: Editora Labor do Brasil, 168p.]; Lorenz, Karl & Paul Leyhausen, 1973. Motivation of Human and Animal Behavior: An Ethological View. New York: D. Van Nostrand, 182p.; Lorenz, Konrad, 1981: The Foundations of Ethology. New York: Springer-Verlag, 380p.] [edição brasileira em 2004: Os fundamentos da etologia. São Paulo: Editora da Universidade Estadual de São Paulo – Editora Unesp, 466p.] [4] von Frisch, Karl, 1949. Du Und das Leben. Eine moderne Biologie fur jedermann. Viena: Buchgemeinschaft Donauland [nova edição em 1988 com Martin Lindauer: Berlim: Verlag Ullstein Hc] [edição brasileira em 1955: Nós e a Vida: Uma moderna biologia para todos. São Paulo: Editora Globo, 307p.] [3ª edição em 1975]; von Frisch, Karl, 1950. Bees: Their Vision, Chemical Senses and Language. Ithaca (New York): Cornell University Press, 176p. [reeditado em 2014: Ithaca (New York): Comstock Publishing, 176p.]; Von Frisch, Karl, 1953. The Dancing Bees: An account of the life and senses of the honey bee. New York: Harcourt, Brace & London: Methuen & Co., 183p.; Munz, Tania, 2016. The Dancing Bees: Karl von Frisch and the Discovery of the Honeybee Language. Chicago: Chicago University Press, 296p.

[5] Tinbergen, Niko, 1951. The Study of Instinct. Oxford: Clarendon Press, 228p.; Tinbergen, Niko, 1969. Animal Behavior. New York: Time-Life International (Nature Library), 200p. [2nd edition in 1978] [edição brasileira em 1971: Comportamento Animal. Rio de Janeiro: José Olympio Editora (Biblioteca Natureza Life), 199p.]; Stamp Dawkins, M., T.R. Halliday & R. Dawkins (editors), 1991. The Tinbergen Legacy. London: Chapman & Hall, 146p.

[6] Manning, Aubrey, 1967. An Introduction to Animal Behaviour. London: Edward Arnold (Contemporary Biology Series), viii+208p. [6th edition (with Marian S. Dawkins) in 2012: Cambridge: Cambridge University Press] [edição brasileira em 1972. Introdução ao comportamento animal. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 354p.] [reeditado em 1977 e 1979]; Manning, Aubrey, 1998. Earth Story. BBC documentary series on geology presented by Aubrey Manning, with a total of eight episodes were produced with each episode having a runtime of 50 minutes. https://www.imdb.com/title/tt0423645/; Manning, Aubrey & James Serpell (editors), 2011. Animals and Human Society: Changing Perspectives. London: Routledge, 238p.;

[7] Bonner, John Tyler, 1980. The Evolution of Culture in Animals. Princeton: Princeton University Press, 232p. [reprint em 2018] [edição brasileira em 1983: A Evolução da Cultura nos Animais. São Paulo: Editora Zahar, 283p.] [8] Hamilton, William D., vários artigos em revistas científicas, ver: Segerstrale, Ullica, 2013. Nature’s Oracle: The life and work of W. D. Hamilton. Oxford: Oxford University Press, xix+441p.

[9] Dawkins, Richard, 1976. The Selfish Gene. Oxford: Oxford University Press, 224p. [nova edição em  2016: The Selfish Gene: 40th Anniversary Edition. Oxford: Oxford University Press, 544p.] [edição brasileira em 2007: O Gene Egoísta. São Paulo: Companhia das Letras, 544p.] [10] Wilson, Edward O., 1975. Sociobiology: The New Synthesis. Cambridge (Mass]: Harvard University Press, 697p. [nova edição em 2020: Sociobiology: The New Synthesis, Twenty-Fifth Anniversary Edition. Cambridge (Mass]: Belknap Press, 697p.]; Wilson, Edward O., 1978. On Human Nature. Cambridge (Mass]: Harvard University Press, 288p. [edição brasileira em 1981: Da Natureza Humana. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP) & T.A. Queiroz, 263p.]  

[11] Morris, Desmond, 1967. The Naked Ape: A Zoologist’s Study of the Human Animal. New York: McGraw-Hill, 252p. [edição brasileira em 1969: O Macaco Nú: Um estudo do animal humano. Rio de Janeiro: Editora Record, 272p.]; Morris, Desmond, 1977. Manwatching: A Field Guide to Human Behaviour. London: Jonathan Cape & Harry N Abrams, 320p. [edição portuguesa em 2022: Observar. Porto: Arte e Ciência & Museu de História Natural da Universidade do Porto, 712p.] [12] De Waal, Frans, 1982. Chimpanzee Politics: Power and Sex among Apes. New York: Vintage Books/Harper & Row, 501p. [25th Anniversary edition in 2007: Baltimore: John Hopkins University]; De Waal, Frans, 1996. Good Natured – The origins of right and wrong in humans and other animals. Cambridge (Mass): Harvard University Press, 296p.; De Waal, Frans, 2009. The Age of Empathy: Nature’s Lessons for a Kinder Society. New York: Crown/Penguin Radom House, 304p.  [edição brasileira em 2010: A Era da Empatia: Lições da natureza para uma sociedade mais gentil. São Paulo: Companhia das Letras, 390p.]; De Waal, Frans, 2016. Are We Smart Enough to Know How Smart Animals Are? New York: W. W. Norton & Company: 352p. [edição brasileira em 2022: Somos inteligentes o bastante para saber quão inteligentes são os animais? São Paulo: Editora Zahar/Companhia das Letras, 456p.] [13] Clutton-Brock, T.H., 1991. The Evolution of Parental Care. Princeton: Princeton University Press (Monographs in Behavior and Ecology), 352p.

[14] Hinde, Robert A., 1966. Animal Behaviour: A Synthesis of Ethology and Comparative Psychology. London: McGraw-Hill, 534p.; Bateson, P.P.G. & Robert A. Hinde, 1976. Growing Points in Ethology. Cambridge: Cambridge University Press, 548p.

[15] Brown, Jerram L., 1975. The Evolution of Behavior. New York: W.W. Norton & Co., 761p.

[16] Alcock, John, 1979. Animal Behavior: An Evolutionary Approach. Sunderland (Massachusetts): Sinauer Associates, 532p. [edição brasileira em 2010: Comportamento Animal: Uma Abordagem Evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 624p.] [17] Krebs, J.R. & N.B. Davies, 1978. Behavioural Ecology: An Evolutionary Approach. Oxford: Blackwell Scientific Publications, 494. [edição brasileira em 1993: Introdução à Ecologia Comportamental. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 420p.] [18] Wilson, Edward O., 2016. Half-Earth: Our Planet’s Fight for Life. New York: Liveright Publishing, 272p. [edição brasileira em 2019: Da Terra Metade: O nosso planeta luta pela vida. São Paulo: Arte e Ciência, 272p.] [19] Dias, Braulio Ferreira de Souza Dias, 2021. Degradação da Biodiversidade e as Metas de Aichi no Mundo e no Brasil: um balanço dos avanços e perspectivas. BioDiverso, Revista do Instituto de Biociências da UFRS, 1: 22-44.

[20] Del Claro, Kleber, 2004. Comportamento Animal. Jundiaí (São Paulo): Livraria Conceito Editora, 132p.

[21] Souto, A., 2005. Etologia: Princípios e reflexões. 3ª edição. Recife: Editora Universitária da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, 341p.

[22] Yamamoto, Maria Emília & Gilson Luiz Volpato (organizadores), 2007. Comportamento Animal. Natal: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, 296p.

[23] Teixeira, Camila Palhares; Luciana Barçante & Cristiano Schetini de Azevedo (organizadores), 2018. Comportamento Animal: Uma introdução aos métodos e à ecologia comportamental. Curitiba: Editora Appris, 221p.

[24] Azevedo, Cristiano Schetini de; Luciana Barçante & Camila Palhares Teixeira (organizadores), 2018. Comportamento Animal: Uma introdução aos métodos e à ecologia comportamental. Curitiba: Editora Appris, 220p.

[25] Diegues, Antonio Carlos, 1996. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: Editora Humanidades, Ciência e Tecnologia – HUCITEC, 169p.; Diegues, Antonio Carlos & Rinaldo S. V. Arruda (organizadores), 2001. Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Biodiversidade e Florestas (série Biodiversidade, 4), 175p.

[26] Kormondy, Edward J. & Daniel E. Brown, 1998. Fundamentals of Human Ecology. London: Pearson, 528p. [edição brasileira coordenada por Walter A. Neves em 2013. Ecologia Humana. São Paulo: Editora Atheneu, 524p.] [27] Morán, Emilio, 1979: Human Adaptability: An Introduction to Ecological Anthropology. Duxbury Press, 404p. [terceira edição em 2007: Abingdon (Inglaterra): Routledge, 496p.] [edição brasileira em 1994: Adaptabilidade Humana: Uma Introdução à Antropologia Ecológica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo – EDUSP (coleção Ponta, 10), 445p.; Morán, Emilio, 1990. A Ecologia Humana das Populações da Amazônia. Petrópolis (Rio de Janeiro): Editora Vozes (coleção Ecologia & Ecosofia), 367p.; Morán, Emilio, 2006. People and Nature: An Introduction to Human Ecological Relations. Oxford (UK): Blackwell Publishing, 218p. [edição brasileira em 2008: Nós e a Natureza: Uma introdução às relações homem-ambiente. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 302p.] [28] Neves, Walter Alves, 1996. Antropologia ecológica: Um olhar materialista sobre as sociedades humanas. São Paulo: Cortez, 86p. [reeditado em 2002] [29] Dias, Braulio Ferreira de Souza, 2022. Ensino da biodiversidade nas Instituições de Educação Superior: novas referências bibliográficas. Brasília: EDUX21 Consultoria Educacional, 122p. [disponível também em formato de eBook]

[30] The Cambridge Declaration on Consciousness, 2012. Escrita por Philip Low, David Edelman & Christof Koch e lançada na Francis Crick Memorial Conference on Conciousness in Human and non-Human Animals no Churchilll College da Universidade de Cambridge, 2p.

[31] Godfrey-Smith, Peter, 2016. Other Minds: The Octopus, the Sea, and the Deep Origins of Consciousness. Nova York: Farrar, Straus and Giroux, 272p. [edição brasileira em 2019: O polvo e a origem da consciência. São Paulo: Editora Todavia, 280p.]; Godfrey-Smith, Peter, 2020. Metazoa: Animal Life and the Birth of the Mind. Nova York: Farrar, Straus and Giroux, 352p. [edição brasileira em 2022: Metazoa: A vida animal e o despertar da mente. São Paulo: Editora Todavia, 372p.]; Godfrey-Smith, Peter, 2022. A Subjetividade dos Animais (Eduardo Sambini entrevista Peter Godfrey-Smith), Folha de São Paulo, Caderno Ilustrada, 1º de julho de 2022, p.C6 e C7.

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