Análises

Uma visita à Reserva Nacional Paracas na companhia do seu criador

Estabelecida por Marc Dourojeanni em 1975, área protegida mostra que a fauna se recupera e as comunidades do entorno se beneficiam dos turistas

Miguel Milano ·
22 de fevereiro de 2017 · 8 anos atrás
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O belo encontro dos tons claros do deserto e o azul profundo do Pacífico. Foto: Miguel Milano

Em outubro de 2016, fui ao Peru para uma reunião de conselho da Forest Trends, ONG americana que trabalha pela e para a conservação da natureza através da promoção de mecanismos de mercado, como sistemas de pagamento de serviços ambientais para proteção de mananciais, carbono florestal, biodiversidade, desenvolvimento de mecanismos financeiros, certificações e outras vias correlatas. Além da própria reunião, o compromisso oficial incluía um evento em Lima sobre “Infraestrutura Verde” e uma visita de campo ao Lago Piuray, nas proximidades de Cusco, responsável por 40% do abastecimento de água da cidade. Na orla expandida desse lago há intensa atividade de controle sanitário e restauração de mananciais de abastecimento, promovida pela empresa de águas de Cusco e a SUNASS (agência reguladora desse serviço no Peru) em conjunto com comunidades rurais locais, via uma nova e excelente política nacional que impôs uma taxa de 1% (um por cento) na fatura da água dos consumidores para custear a manutenção da chamada “infraestrutura verde” do país. Um bom exemplo para o Brasil. Por sinal, já escrevi em Legado das obras versus “Legado das Águas”, sobre custos da infraestrutura cinza (construções) em comparação com a manutenção da infraestrutura verde.

Programei como livres dois fins de semana, o anterior e o seguinte dos compromisso profissionais, pois nada melhor que aproveitar a oportunidade da viagem para conhecer novas áreas protegidas. No primeiro, fiquei hospedado na residência Limeña dos meus diletos amigos Marc Dourojeanni e Maria Tereza Jorge Pádua, com quem já vivi ótimas aventuras na natureza, como uma fantástica viagem a parques e reservas no Quênia e Tanzânia. No segundo, dediquei-me a visitar Machu Pichu e a desfrutar a incrível e inigualável Cusco, com seu fantástico patrimônio histórico e arqueológico aflorando a cada passo de qualquer caminho, além da maravilhosa culinária peruana.

Embora eu tenha estado com bastante frequência em Lima nos últimos anos, sempre a trabalho ou em eventos, aproveitei o sábado para conhecer locais que ainda não conhecia e para desfrutar de alguns dos melhores restaurantes e mais tradicionais bares da cidade na sempre agradável companhia de Marc e Maria Tereza, um privilégio para poucos. Domingo e segunda-feira estavam reservados para uma visita à Reserva Nacional Paracas!

Na “carretera”

Partimos cedo de Lima, com trânsito tranquilo, e tomamos a carretera interamericana rumo ao sul. Saindo da metropolitana Lima, densamente ocupada, avista-se o deserto contínuo, que a oeste encontra o Pacífico com seu azul escuro marcante. É contínuo o contraste das cores da areia seca, com pouca variação de tons pastéis, com o azul marinho. Aos poucos, as ocupações ficam esparsas, rareiam, restando a dupla de deserto e oceano, pelo menos até a proximidade da cidade ou balneário seguinte, quando então chamam a atenção, de novo, ocupações intensas de barracos. Em geral vazios, sem ligações de energia e água, nas periferias de cada uma dessas povoações, essas ocupações são uma clara estratégia de “reserva de propriedade” para o futuro, quando um político populista qualquer vai legalizar ditas invasões em troca de votos (mais ou menos como a maioria dos acampamentos de sem-terra que conheço aqui no Brasil).

Mas Paracas, relativamente distante de Lima, está razoavelmente protegida e livre da praga invasora. Distrito do departamento de Ica, na província de Pisco, faz cerca de três décadas era apenas um pequeno povoado pesqueiro e guanero, dependente da coleta, processamento e exportação de guano, o esterco super fértil das aves marinhas de mesmo nome. Hoje, a cidadezinha que se desenvolveu pelo turismo associado à vizinha Reserva Nacional Paracas, além de contar com várias dezenas de hotéis e pousadas (quase 80) e restaurantes de todo tipo e porte, que geram empregos, ocupação e renda, também conta com um terminal marítimo de gás, resultado de sua localização e do crescimento recente da indústria petrolífera no país. Mas o que conta mesmo, não só para este relato, mas para a sócio-economia local, é a condição de polo turístico efetivo que Paracas exercita, que decorre e depende da área protegida vizinha.

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Calçadão da orla da cidade de Paracas. Foto: Miguel Milano

Chegamos mais ou menos ao meio-dia, e o local borbulhava de carros e gente. Rapidamente, Marc fez nossas reservas de pernoite num pequeno e aconchegante hotel, e fomos à luta para o almoço. A longa orla urbanizada é pontilhada de trapiches de embarque para os passeios às Ilhas Ballestas, ao longo da qual se espremem restaurante e lojinhas de souvenires. Fervia de gente, turistas estrangeiros e nacionais. O Peru tem mantido um espetacular e invejável crescimento econômico, já por cerca de uma década, e o peruano médio está fazendo turismo interno. Essa gente toda é arduamente disputada pelos garçons dos inúmeros restaurantes. Panos de prato e cardápios em punho, eles buscam os clientes no meio do calçadão oferecendo o melhor ceviche acompanhado de pisco sauer grátis, uma cortesia da casa. Depois de uma rápida investida pesquisando as ofertas e preços, com avaliações extremamente subjetivas das possíveis qualidades culinárias de cada local, fomos cooptados por um destes batalhadores garçons, que “nos garantiu”, além de boa comida, o melhor pisco da praça! Foi um bom almoço, ao ar livre e na sombra de um agradável pergolado com vista para o mar, povoado por barquinhos pesqueiros na enseada protegida.

Fartos do lauto almoço de frutos do mar, partimos para a Reserva Paracas. Logo na entrada, na cobrança dos bilhetes, uma boa cena: perguntados se já conhecíamos a reserva, Marc, que também dirigia o carro, respondeu que sim, agregando que ele a havia criado; ao que o guarda-parque prontamente respondeu com ironia qualquer coisa como “e eu sou o governador do departamento”. Esclarecido que não se tratava de piada, o rapaz se recompôs e, profissional e simpático, nos deu as informações de praxe e entregou folders e mapas da área. Tínhamos então à frente para explorar um deserto costeiro repleto de dunas e montanhas. E lá fomos nós. Dunas, pedregulhos pequenos e grandes, areia, montanhas de areia, uma e outra pedra ao lado da estrada, e nós lá, pequenos naquela imensidão quase branca sob céu azul claro e sol intenso, que nos obrigava a usar óculos escuros.

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Estrada na Reserva Nacional de Paracas. Foto: Miguel Milano

Criação e desdobramentos

A primeira parada foi rápida porque tínhamos muito pela frente: um sítio arqueológico com uma pequena trilha interpretativa, onde afloravam conchas cônicas de Turritellas e painéis explicativos ao longo do circuito. Depois, uma derivada na rota principal para uma praia, onde desci para caminhar e fotografar. Era pedregosa e cascalhenta à primeira vista, que de perto mostrava quase tudo ser resto de conchas de todo tipo e tamanho, além de algas trazidas pela maré, numa mostra da incrível diversidade biológica marinha. E muitas, muitas e muitas aves marinhas, principalmente Gaivotão (Larus dominicanus) e a Gaivota-de-Belcher (Larus belcheri), além de pelicanos esparsos e mais ariscos. À primeira vista, o número de espécies parecia maior. Como me ensinou mais tarde o meu amigo Fabio Olmos, as duas espécies mais comuns levam 4 anos para chegar à plumagem adulta. Indivíduos de cores e tamanhos diferentes confundem ornitológos inexperientes como eu.

Seguimos o passeio até a parada seguinte, meio aleatória, então uma pequena ponta rochosa recortada, dentro de uma também diminuta enseada de águas calmas. Descemos todos e passamos a contemplar aquela maravilha de local. Fotos e vídeos não são capazes de captar a beleza da paisagem de cores tão contrastantes. Nada, creio, capta e transfere a outros a experiência de estar lá, como de resto em muitos lugares de natureza icônica. Só estar lá mesmo! Marc não se conteve frente ao que tínhamos e ao prazer que desfrutávamos juntos, como conservacionistas engajados. Provocativo, declarou: “Miguel, te apresento Peru”. Rimos todos! Mas não me saem da memória nem o momento nem a frase. Não havia orgulho insano, mas alegria em poder mostrar a um amigo algo tão fantástico, que em grande medida existia ali, daquela forma, pelo seu próprio trabalho pela conservação ambiental.

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Num arroubo, Marc Dourojeanni diz, “Miguel, te apresento Peru”. Foto: Miguel Milano

Mais Paracas! Novas paradas, uma delas junto a um lago para tentativa frustrada de fotografar um belo bando de flamingos, numa lagoa de difícil aproximação sem ser notado e espantar as aves. Seguimos em frente, então para áreas mais desenvolvidas em termos de infraestrutura, pois até aqui estávamos em rotas alternativas dominadas por poucos, como Marc. Ótimos e novos acessos rodoviários estavam substituindo caminhos antigos de localização, desenho e implantação menos adequados.  Mirantes em locais chaves, novinhos, bem desenhados, direcionando o visitante para a melhor vista. Sempre com excelentes estacionamentos (pequenos e compatíveis com o público que se quer) e bons sanitários secos, limpos e sem odores desagradáveis, com a mesma tecnologia usada em áreas protegidas dos Estados Unidos, Canadá e Europa. Em curso, descobrimos, investimentos significativos decorrentes das atuais políticas públicas. Nem Marc e Maria Tereza, frequentadores regulares da área nos últimos anos, quase sempre guiando amigos estrangeiros, conheciam aquela nova realidade. Como brasileiro, uma certa inveja aflorou, felizmente contrabalanceada pela verdadeira alegria de ver uma área protegida como aquela, belíssima e importante, recebendo merecidos recursos e manejo. O dia acabou sem que notássemos, inebriados pela natureza local e a sensação dos avanços em sua conservação. Hora de voltar e descansar.

A Reserva Nacional de Paracas, uma categoria que permite um limitado grau de uso direto (no caso, a coleta de guano), foi criada por decreto presidencial em 25 de setembro de 1975, dois anos após Marc Dourojeanni — que estudava e conhecia bem a área desde os anos 70 e lutava por sua conservação — assumir a direção geral do Serviço de Áreas Protegidas e Vida Silvestre do Peru. Como me relatou e já escreveu a respeito, foram longas e difíceis as negociações políticas intragovernamentais para alcançar esse resultado. Todavia, ainda que contando 335 mil hectares de área, dos quais 120 mil em ambientes costeiros desérticos continentais e 215 mil em superfície marinha, à época, Marc não conseguiu incluir as importantes ilhas Ballestas na área protegida. Isso só ocorreu recentemente, com a criação de uma nova reserva nacional adjacente. De qualquer forma, alcançou o objetivo original de conservar uma porção costeira de desertos e mar do Peru, e proteger às diversas espécies de flora e fauna silvestres locais, cuja diversidade e abundância impressionam. Hoje, a reserva recebe cerca de 200 mil visitantes por ano.

 

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“El mar”

Segunda-feira, levantamos cedo, tomamos café e de ingresso em punho, adquiridos na véspera, seguimos para os trapiches de embarque para a visita às Ilhas Ballestas, agora Reserva Nacional Sistemas de Islas, Islotes y Puntas Guaneras. Impressionante a quantidade de turistas. Notável também a organização do embarque. As visitas devem ser feitas pela manhã, sem vento ou com pouco vento, pois à tarde a situação muda e se torna adversa à visitação. Mas tudo é eficiente e as filas andam rápido, lotando-se cada barco, com capacidade de 70 a 100 pessoas. Completas, as embarcações partem em fila.

Primeiro visitamos o famoso “candelabro” – uma vista panorâmica a partir do mar, de desenho para o qual os guias dão explicações padrões. As melhores que há, e que embora tragam algum significado, não são de fácil convencimento. Como para as “Linhas e Nazca”, o mais complicado é imaginar como foram feitas.

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Barcos de visitação às Ilhas Ballestas. Foto: Miguel Milano

Novo trajeto marinho, com cerca de 40 minutos, e nos aproximamos das ilhas. Aí a situação embaralha um pouco. Mesmo com a ordem possível, pré-definida pelas instituições e acordada entre os comandantes dos barcos, marinheiros e guias, os barcos são muitos e precisam passar perto da costa das ilhas da melhor forma para garantir boas vistas e oportunidades de fotografias aos seus passageiros. Acabam ocorrendo situações de abuso à natureza. Ainda assim, da minha experiência, nada muito grave e que não possa ser corrigido. Mais uma vez, fica a convicção de que é muito melhor gente visitando áreas protegidas, tornando-as parte do domínio coletivo, do que áreas fechadas e abandonadas, como frequentemente vemos ou temos notícias, sofrendo todo tipo de invasão sorrateira, ou às claras, sem a sociedade para defendê-las.

Os pequenos desconfortos do congestionamento de barcos junto às ilhas não tiram dos visitantes o prazer do avistamento da abundância de vida silvestre que as ilhas oferecem. Pelicanos, pinguins, gaivotas, atobás, … lobos marinhos, lontras marinhas, o passeio enche os olhos (e corações) de todos.

É admirável a quantidade de aves marinhas guaneiras, seus números sempre na casa dos milhões. Toca qualquer um ver tudo aquilo. Por isso, o turismo nessa reserva adjacente a Paracas já alcança cerca de 250 mil visitantes por ano, um número expressivo, de enorme significado sócio-econômico.

 

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Essa visita, segundo Marc, mais do que todas as anteriores, o fez recordar dos anos de 1960, quando em todo distrito de Paracas só existia um antigo hotel que levava o nome do local, além de pequeno conjunto de residências de veraneio que resistiam bravamente ao vento. Ainda que houvesse algumas indústrias pesqueiras pequenas, nada se parecia ao vibrante centro urbano atual nem à pujante e onipresente atividade econômica baseada no turismo. Para Marc, Paracas é prova concreta e irrefutável dos enormes benefícios econômicos e sociais que uma área natural protegida razoavelmente bem manejada pode gerar. É um exemplo convincente para calar boca de qualquer economicista desses que se queixam que as áreas naturais protegidas “só dão gastos” e as acusam de ser “terras sem uso, desperdiçadas” e um entrave ao desenvolvimento e progresso.

Mas é preciso contar, antes de encerrar este relato, que foi longo o percurso para se chegar ao que é Paracas hoje. Ainda que no período pré-hispânico os incas tenham manejado as aves guaneiras como fonte essencial de nutrientes para ter uma agricultura produtiva capaz de alimentar o poderoso império, estimativas populacionais e censo só começaram a acontecer bem mais tarde, no período republicano da história peruana. Registros indicam que houve um crescimento da população dessas aves de cerca de 12,6 milhões em 1950 para cerca de 35 milhões em 1956, a partir de quando um declínio populacional contínuo e grave levou a estimativas a apenas 1,8 milhões de aves em 1973, conforme dados da Companhia Administradora do Guano. Concluiu-se à época, que essa preocupante redução populacional era decorrente da combinação do desenvolvimento da indústria pesqueira peruana, em especial das intensas capturas de anchovetas que reduziram os estoques alimentares das aves, em conjunto com os efeitos climáticos do El Niño. Do controle da pesca local até atividades intensas de proteção das áreas de nidificação, ações de manejo levaram aos poucos a uma recomposição dessas populações, estimadas na casa de 5,2 milhões de aves já em 1981, conforme informações disponíveis em Gran Geografia del Perú – vol V: Naturaleza Y Hombre). Note-se que a Reserva Nacional de Paracas foi criada em 1975 como uma medida de proteção da área, dos ecossistemas e das espécies locais, em particular as aves guaneiras, além de mamíferos marinhos e dos próprios recursos pesqueiros. Desde então, muito se andou e, hoje, Paracas é um exemplo de área protegida e  também motor do desenvolvimento sócio-econômico regional.

 

 

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  • Miguel Milano

    Engenheiro Florestal, Mestre e Doutor em Ciências Florestais. Especialista em sustentabilidade, foi professor da UFPR e profe...

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Comentários 5

  1. #tudo10.410 diz:

    E por falar em UCs…porque os funcionários do ICMBio não tem que se submeter ao ponto eletrônico, nem na SEDE, se os funcionários do MMA e do Ibama, mesma carreira (Lei 10410), precisam?


  2. Art. 37 da CF88 diz:

    Como todo respeito ao bom trabalho do Sr. Marc, e aos bons resultados que a Reserva parece apresentar…ninguém, no nível pessoal, individual, "cria UCs". Quem faz isso é o poder público. Serviço público é função impessoal, seja aqui, no Peru, ou em Zanzibar. Em tempo, qual motivo, além de vaidade, de dizer pro pobre guardinha que tinha "criado" o Parque?


    1. Romulo Miranda diz:

      Fantástico! Agora se sabe que existem presidentes de república que estabelecem unidades de conservação. Quero conhecer esse país para ir a morar lá. O único caso demonstrado de isso é o Presidente Roosevelt, nos EUA. Mas, agora com o Trump não dai mais. Em geral, as unidades de conservação são uma terrível luta de abaixo para acima, na que em ultima instancia, por não ter como se opor, o presidente assina.


      1. tristes trópicos diz:

        Poder público é um conjunto, um sistema, não a figura de um presidente ou cargo qualquer. Vc parede sofrer de "interpretação precoce e enviesada". Mas em tempos nos quais cultura = um textão no FaceBook…normal


  3. Romulo Miranda diz:

    Miguel Milano fez uma ótima descrição do que acontece numa das áreas protegidas do país vizinho e tira disso muitas lições ou exemplos para serem aplicados. A enorme influencia positiva das unidades de conservação no desenvolvimento econômico regional, no caso de que elas dispõem da infraestrutura devida, é um assunto crucial para que a população local defenda a conservação da natureza.