Com a mão no lixo
O primeiro projeto de coleta seletiva no Brasil está completando 20 anos. Funciona num bairro de Niterói (RJ) e inspirou o bem-sucedido sistema da prefeitura. →
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com 15 anos de experiência na área de comunicação socioambiental. Alumni do Wolfson College, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde participou do Press Fellowship Programme (2009) com o artigo "Comunicação ambiental no arco do desmatamento". Vencedora do Earth Journalism Awards (2009) em três categorias internacionais, do Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica (2011), do Prêmio Pedro Rocha Jucá (2013) e do Prêmio Embrapa de Reportagem (2014). É membro da organização indigenista Operação Amazônia Nativa (OPAN) desde 2013, tendo coordenado o setor de comunicação e, desde 2016, o Programa de Direitos Indígenas, Política Indigenista e Informação à Sociedade.
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Depois de ter dado a volta ao mundo sem escalas a bordo de um balão, o suíço Bertrand Piccard anunciou seu mais recente desafio: outro vôo ao redor... →
Estão abertas as inscrições para o curso Manejo dos Impactos do Uso Público em Áreas Naturais, promovido pelo Senac de Jabaquara (SP). As atividades serão realizadas no Parque Estadual da Serra do Mar, em São Luís do Paraitinga (SP), entre os dias 21 e 23 de abril, com o objetivo de ensinar os participantes a lidar com a visitação em áreas naturais sem sacrificar sua integridade ecológica. Além disso, o curso pretende mostrar métodos de adequação do espaço físico a atividades de ecoturismo, recreação e lazer. O único requisito exigido é ter 18 anos completos. O investimento é de R$ 668. Mais informações pelo telefone 11-50170697 ou pelo site do Senac. →
Estreou neste mês de abril um portal que pretende reunir notícias e projetos de agroecologia espalhados pelo Brasil. O GuiaBioAgri está montando um fórum para debates variados e aceita colaboração de pesquisadores, produtores e instituições que estejam interessados em multiplicar o conhecimento da agroecologia – palavra que ganhou o profundo sentido de estudar o desenvolvimento de “agro-ecossistemas ecologicamente equilibrados, socialmente justos e economicamente sólidos”. A iniciativa é resultado de uma parceira entre a Editora Agroecológica, que publica a revista Agroecologia Hoje, e a empresa DoDesign-s. →
A campanha Adote uma Montanha estréia em âmbito nacional no sábado, dia 9 de abril, com o Dia da Montanha Limpa. A organização do projeto planejou... →
Os brasileiros Rodrigo Raineri e Vitor Negrete já começaram a expedição ao Monte Everest sem o uso de oxigênio suplementar. No momento estão em... →
Quase toda novela da Globo exibida em horário nobre consegue gerar comoção nacional ao tratar de certos temas. Mas, no caso de América, o tiro está saindo pela culatra. Liderados pela organização não-governamental inglesa WSPA (World Society for the Protection of Animals), ativistas de pelo menos 15 cidades brasileiras planejam manifestações no dia 7 de abril contra a “glamourização do rodeio”. Diversos fóruns de mídia independente na Internet não falam em outra coisa e têm altas pretensões: acham que podem liderar um boicote nacional à novela de Glória Perez. A emissora se defende, informando que tem um acordo com o Conselho Regional de Veterinária para garantir que nos rodeios cenográficos de América nenhum animal sofra maus-tratos. As cidades que já confirmaram protestos são Recife, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, São Caetano do Sul, Bauru, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Curitiba, Florianópolis, Blumenau, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió e Vila Velha. →
Um perfil das consumidoras brasileiras feito pelo LatinPanel para a revista SuperHiper, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), revela que 21% delas se dizem preocupadas com o meio ambiente e a saúde. Elas representam 23% das vendas. As mulheres são responsáveis pelas decisões de compra relativas a entre 70% e 80% das vendas de supermercado (entre R$ 49 bilhões e R$ 56 bilhões), daí o interesse nesse perfil. Essas mulheres sensíveis ao meio ambiente e à saúde, as “ecológicas”, se preocupam “com a procedência dos produtos que levam para casa”, têm até 29 anos (25%) e 50 anos ou mais (25%) e estão concentradas nas classes A e B, que representam 31% das consumidoras “ecológicas”. A quase totalidade delas, 99%, procura produtos saudáveis e acredita que os produtos naturais são mais saudáveis. Outros números: 98% estão preocupadas com os danos ao meio ambiente causados por agrotóxicos; 96% procuram comprar produtos que não prejudiquem o meio ambiente e estão dispostas a pagar mais por comida saudável; 93% lêem o rótulo dos produtos antes de comprá-los; 79% compram produtos orgânicos sempre que podem; 76% proibiriam, se pudessem, o comércio de produtos geneticamente modificados; 61% separam lixo reciclável de não-reciclável; 48% acham que os produtos com poucas calorias têm o mesmo sabor dos normais. Essas consumidoras são consideradas “as três faces que mais agregam valor aos serviços e produtos do auto-serviço: as preocupadas com o meio ambiente e a saúde (21% do total e 23% do consumo); as orientadas para marcas (13,7% da população pesquisada e 14% do consumo); e as pesquisadoras de preços e promoções (20,7% do total e 19% do consumo)”, diz a revista. Detalhe: os 23% do total de vendas que as ecológicas movimentam representam R$ 16 bilhões por ano. →
Nos Estados Unidos, já existem redes de supermercados inteiramente dedicadas a produtos orgânicos. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) acha que “esse modelo cabe perfeitamente no mercado brasileiro”. Por isso publica, no último número de sua revista SuperHiper, um perfil da rede americana Earth Fare, que abriu sua primeira loja em 1975, em Asheville, Carolina do Norte. A segunda loja foi instalada em Charleston, 22 anos depois. Daí em diante, a rede cresceu rapidamente. Hoje tem 10 unidades em quatro estados, empregando 950 funcionários. A matéria é assinada por Antonio Carlos Ascar, consultor de varejo, que diz que esse modelo é plenamente viável no Brasil: “há mercado e consumidor para torná-lo uma experiência de sucesso no país”. →
As montanhas do Rio de Janeiro sempre exerceram enorme fascínio entre os moradores do estado. O colunista Paulo Bessa relembra suas experiências... →