Notícias
8 de março de 2005

Tecnologia disponível

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro desenvolveram um sistema capaz de monitorar a poluição da água de rios e baías. O software funciona acoplado a outro sistema, o Sisbahia (Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental), elaborado por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Juntos, permitem analisar a qualidade, o escoamento e o movimento das águas. O novo modelo foi criado  pela engenheira Cynara Cunha e pelo biólogo Aldo Ferreira em 2001, e atualizado em 2004. Ele agora pode interpretar dados como o grau de transparência da água, a velocidade, a interferência do vento, variáveis físicas e químicas da região, entre outros. O programa produz simulações indicando, por exemplo, em que locais o lançamento de esgoto é mais prejudicial. Por isso, é uma ferramenta útil para planos de combate à poluição das águas. Mas Cynara diz que até agora nenhuma organização governamental se interessou pelo modelo. “Ele está disponível, mas por enquanto apenas atividades acadêmicas utilizam o software”, lamenta.

Por andreia Andreia Fanzeres
8 de março de 2005
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7 de março de 2005

Parada gelada

Animais polares não são comuns no Brasil, mas alguns deles vêm tanto do Norte quanto do Sul procurar refúgio no Parque Nacional da Lagoa do Peixe...

Por andreia Andreia Fanzeres
7 de março de 2005
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2 de março de 2005

Incêndio controlado

Um incêndio destruiu 130 hectares na Serra de Itabaiana, no município de Areia Branca (SE). Depois de 24 horas, o fogo foi controlado nesta terça-feira, mas ainda queima na Serra Comprida, bem ao lado. A área é apelidada de Estação Ecológica da Serra de Itabaiana, mas a unidade de conservação não existe no papel. Na verdade, a região é candidata a virar parque nacional, já que se trata de uma área de nascentes e transição dos ecossistemas restinga, cerrado e mata atlântica. A causa do incêndio ainda não foi investigada, mas segundo nota da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, os indícios levam a crer que o motivo tenha sido o clima seco e a escassez de chuvas.

Por andreia Andreia Fanzeres
2 de março de 2005
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2 de março de 2005

Mata preciosa

Cifras rechonchudas para penalizar crimes ambientais no Brasil não são muito comuns, mas desmatar 29,34 hectares de floresta de araucária no Paraná deu um prejuízo de R$ 1,5 milhão para o engenheiro agrônomo Eloi Masur. Esse foi o valor da multa aplicada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) por causa do corte de 2.031 araucárias, 318 imbuias e pela devastação de 3,02 hectares em Área de Preservação Permanente próxima ao município de Irati, a cerca de 150 km de Curitiba. O Instituto informou que a pena foi alta por se tratar de uma vegetação ameaçada e porque o responsável pelos cortes é reincidente. A área está embargada. O objetivo do desmatamento era o cultivo de soja.

Por andreia Andreia Fanzeres
2 de março de 2005