Jornalista especializada em cobertura de meio ambiente e direitos humanos, com experiência e mentoria em jornalismo de soluções pelo Solutions Journalism Program. Escreve para veículos nacionais e internacionais desde 2007, tendo publicado reportagens em BBC Future, FairPlanet, The Beam, Revista Ciência Hoje e outros. Editora do dossiê Fishery: Latin America, publicado em 2022 pelo FairPlanet, escreve para ((o))eco desde 2023.
Com uma matriz elétrica fortemente ancorada nas usinas hidrelétricas, e a expansão das fontes solares e eólicas, o Brasil pode se considerar confortável diante de um mundo que corre para se adequar aos trilhos da “transição energética”. O caminho para o futuro, entretanto, ainda traz armadilhas e erros podem custar caro. Com uma insegurança hídrica cada vez maior acentuada pela crise climática, as hidrelétricas correm risco de perder espaço para o lobby das termelétricas. Em outro ponto crítico, a exploração de petróleo em áreas ecologicamente sensíveis põe em xeque o compromisso de descarbonização do país. No pano de fundo dessa discussão, os impactos negativos das energias “verdes” sobre a biodiversidade e a população local seguem majoritariamente desconsiderados. →
Mudanças nos projetos que tramitam no Congresso reeditam “jabutis” que encarecem ou sujam a matriz energética brasileira, como a que prevê a obrigatoriedade dos leilões de térmicas a gás →
Ausência de plano de descarbonização e de avaliação ambiental estratégica deixam Brasil à deriva sobre cumprimento das metas de redução de emissões →
Seja em comunidades tradicionais ou nas periferias das grandes cidades, iniciativas de combate à pobreza energética têm priorizado o uso da energia solar. Manutenção é gargalo →
Águas, ventos e sol: Brasil já larga na frente na transição energética, mas impactos socioambientais de novos projetos e investimentos em termelétricas preocupam →
Célio Bermann, da USP, defende que o Brasil só conquistará sustentabilidade energética com redução no consumo e políticas de eficiência energética →
Impulsionada pela promessa de descarbonização, eólica offshore é desafio para a área de licenciamento. Softwares que mapeiam áreas sensíveis podem auxiliar demanda →