Pela apreciação do PL do Mar
A sociedade brasileira deve pressionar os seus representantes para que este projeto não continue a ser adiado após mais de dez anos de discussão →
Professora no Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). É bióloga, tem Doutorado pelo Instituto de Relações Internacionais e pós-doutorado pelo Instituto Oceanográfico da USP. Vem há mais de 15 anos pesquisando as diferentes dimensões da gestão e governança costeira e marinha, em especial a interface entre a ciência e a política e as questões de gênero no oceano. Integra o grupo de pesquisadores da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. É uma das idealizadoras da Liga das Mulheres pelo Oceano.
A sociedade brasileira deve pressionar os seus representantes para que este projeto não continue a ser adiado após mais de dez anos de discussão →
País protege apenas 1,54% do território marinho e deste total apenas 0,14% correspondem a categorias de proteção integral. →
Até 10 mil aves oceânicas morrem por ano em águas brasileiras ao interagirem com a pesca de espinhel. Mas país pode abandonar acordo que as protege. →
O Programa de Aceleração do Crescimento prevê 71 empreendimentos em 23 portos brasileiros, que pedem mais preocupação ambiental. →
Em outros países, a criação de áreas protegidas marítimas avança célere, enquanto nada acontece no Brasil para proteger seu imenso litoral. →
Triste passar por uma data comemorativa sem nada a festejar. Desde a Rio+20, o Brasil não criou nenhuma Unidade de Conservação de proteção integral marítima →
Criação do Ministério da Pesca concentrará na mão de um único grupo de interesse toda a responsabilidade do setor, enquanto 80% dos recursos pesqueiros comerciais estão sobrexplotados →