Uma década com balancete questionável
Lei do SNUC foi passo adiante na formalização de áreas protegidas, mas teve pouca influência na melhora da gestão. →
Consultor e professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima, Peru. Foi chefe da Divisão Ambiental do Banco Interamericano de Desenvolvimento e fundador da ProNaturaleza.
Lei do SNUC foi passo adiante na formalização de áreas protegidas, mas teve pouca influência na melhora da gestão. →
As palavras "verde" e "sustentabilidade" são as mais ouvidas em qualquer propaganda hoje em dia. Mas as mudanças no setor privado ainda são lentas. →
O Peru foi o último país da Amazônia a estabelecer seu ministério. Mas apesar de sua pouca idade, o órgão conseguiu recuperar parte do atraso. →
O presidente contribui para a campanha de combate à fome no mundo. Mas sua proposta feita na reunião da FAO, em Roma, de exportar as tecnologias do cerrado para a África é atropelo do bom senso. →
Retornar à reserva Masai, no Quênia, 30 anos depois, mostra que muitas coisas mudaram por lá. A agricultura intensiva e a difusão dos rebanhos de gado são símbolos da destruição da savana. →
Antigas como a humanidade, algumas práticas agroflorestais estão sendo deturpadas no Brasil para mascarar com verniz sustentável a prática de corte e queima da floresta. →
Países lançam proposta para operação de um número indeterminado de grandes represas nos rios da Amazônia alta peruana. Elas devem abastecer a demanda energética brasileira. →
Oxalá a festa fosse algo mais que um simples negócio. Oxalá fosse um palco para se protestar contra a atitude dos atuais responsáveis pelo desenvolvimento e pelo futuro do estado. →
Áreas protegidas podem ou não conviver com atividades econômicas ou de subsistência? Dissolver conflitos conceituais e aparelhar órgãos estatais é fundamental. →
Não é absurda a proposta de se pagar R$ 1 mil por hectare pela preservação da Floresta Amazônica, levantada por publicação semanal. Medida equipararia ambiente à Educação e Saúde. →
Nunca antes, na história do país, nossos parques e reservas enfrentaram tantas ameacas. O governo e a população não ligam para a natureza que nos sutenta porque não entendem o seu valor. →
Os jovens são habitualmente criativos. Mas nas ciências que investigam o uso sustentável e a conservação da natureza, as atuais teses de mestrado e doutorado da juventude são muito deprimentes. →