A grande onda de Nova Orleans
O desastre do Katrina não se repetiu desta vez, mas as cenas da população fugindo de Nova Orleans na véspera do Gustav é um aviso de que estamos todos vivendo num planeta menos seguro. →
Jornalista e fotógrafo. Formou-se em História e escreve na revista Piauí e no jornal O Estado de S. Paulo. Foi editor de Veja e de Época, diretor do JB, de O Dia e do site NO. É pai de Rafael Corrêa, colunista de ((o)) eco.
O desastre do Katrina não se repetiu desta vez, mas as cenas da população fugindo de Nova Orleans na véspera do Gustav é um aviso de que estamos todos vivendo num planeta menos seguro. →
Feito por um desses funcionários públicos que teimam em fazer alguma coisa sob a inércia do governo, um guia das águas minerais do Rio de Janeiro dá o mapa dos tesouros perdidos. →
A criação do quilombo do Jaú tornou a Fundação Palmares, do Ministério da Cultura, o maior balcão de negócios imobiliários do Brasil, especializado em terras públicas e unidades de conservação. →
O Parque Nacional do Iguaçu prepara a festa de seus 70 anos com fotos e depoimentos de pioneiros, contando como as cataratas escaparam da colonização do Paraná no século passado. →
Em pleno PAC, o veto presidencial à regulamentação dos ecólogos parece um sinal de que, para o governo, a urgência das licenças ambientais não é tão grande quanto ele dizia. →
Foi mais que uma troca de funcionários a demissão do superintendente do Ibama em Rondônia. Com sorte, ela talvez anuncie o fim de uma política de populismo ambiental que fracassou. →
Seqüestrado na Bolívia, o biólogo Peter Crawshaw, uma das maiores autoridades em onças, aprendeu que não basta entender os felinos para ler as entrelinhas da apólice de seguro. →
Uma fazenda no Distrito Federal, onde se colhe uma exposição fotográfica de flores do Cerrado, e outra, no Ceará, cercada de caatinga, ensinam a ver a natureza inesperada. →
O anúncio de que o governo quer duplicar a produção de peixe conflita com avisos de que o mar no Brasil requer cuidados. É assim que os programas dão com os burros n’água. →
O que se pode aprender sobre a natureza brasileira com o francês Claude Fortier, num livro sobre o pintor Nicolas Taunay, da corte de D. João? Resposta: o essencial. →
Com rigor jornalístico, jovem repórter conta que investimentos de papeleiras no RS foram lubrificados por estudos amigáveis de impacto ambiental e por normas frouxas do governo. →
Em meio a tantas comemorações, vale lembrar da obra do italiano Domenico Vandelli, que, muito antes da família real, orientou os primeiros estudos sobre a natureza brasileira. →