Notícias
10 de setembro de 2004

Beleza interior

No dia 15 de setembro começa a Casa Cor, o mais badalado evento de decoração do Rio de Janeiro. Mas para os moradores da rua onde decidiu hospedar-se este ano, ela já começou há bastante tempo. Há dois meses, a pacata rua Mary Pessoa, na Gávea, presencia a invasão de uma espécie exógena. De repente, a casa colonial número 116 começou a ser habitada por vários operários que trabalhavam dia e noite e produziam, com freqüência, uma nuvem de poeira. Em frente à casa, instalou-se um caminhão com gerador e um enorme contêiner que serve de banheiro aos trabalhadores. Carros começaram a se proliferar nas margens da calçada. Diversos seguranças contratados espalharam cones por toda a extensão da rua, inventando vagas “reservadas” para os arquitetos e decoradores que iam e vinham. Nas vésperas da inauguração, pedestres estão sendo obrigados a atravessar a rua ou andar pelo asfalto porque as calçadas apareceram tomadas por cabos da Light, providenciados às pressas para garantir energia extra à noite de abertura. Curiosa, a equipe do O Eco entrou na Casa Cor e constatou que tanto movimento rendeu um belo resultado, mas só dentro da casa. Do lado de fora, faltou arquitetar melhor o uso do espaço público.

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10 de setembro de 2004
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10 de setembro de 2004

Agradecimento

De Paulo Sergio E. de A. MoraesPrezados editores do O ECO,Venho por meio desta missiva agradecer aos Srs. pelos magníficos textos que estou tendo o privilégio de ler em vosso site, principalmente os produzidos pela Sra. Maria Tereza Jorge Pádua, que demonstra grande ciência em matéria de conhecimento de nossa terra e com a qualidade de não ser pedante. Gostaria de fazer uma sugestão: os Srs. poderiam articular com alguma emissora de rádio a realização de um programa sobre meio ambiente, que tal?

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10 de setembro de 2004
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9 de setembro de 2004

Cães…

De Fabio SantosParabéns pela matéria, gostaria muito de ver a reação das pessoas donasde cães. Numa sociedade onde se fazem festas de aniversário para cachorros, com bolo, convidados de quatro patas e tudo que tem direito (acho que vou abrir uma empresa de animação de festas caninas) e na sua porta um ser humano passa

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9 de setembro de 2004
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5 de setembro de 2004

Desperdício

O morador do Corte do Cantagalo – na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro – que acordou cedo no domingo achou que tinha caído um dilúvio sobre a cidade de madrugada. A avenida Epitácio Pessoa estava inundada em dois trechos, dando passagem a apenas um carro. Não era culpa da natureza. Apenas a consequência de mais um dos habituais estouros na tubulação da Cedae, a estatal que cuida da água e do esgoto. O desperdício continuou tarde adentro, enquanto uma equipe lutava para conter o vazamento.

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5 de setembro de 2004
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3 de setembro de 2004

A primeira vez

Na quinta-feira, 2 de setembro, em Cubatão (SP), aconteceu uma audiência pública absolutamente inédita no Brasil. Ela discutiu o primeiro relatório de impacto ambiental do país sobre as conseqüências de uma dragagem. O estudo foi encomendado pela Fosfértil, fabricante de fertilizantes que se utiliza de um terminal próprio, no Porto de Santos, para importar seus insumos. O canal que leva a este terminal – utilizado também pela Cosipa – precisa ganhar mais profundidade. A Cetesb tinha suspendido a sua dragagem em 1996, depois que foi constatada a presença de poluentes no fundo da via de navegação. Topou rever a decisão desde que fosse feito o estudo de impacto para saber a qualidade do material que seria retirado e onde ele acabaria depositado. A decisão final sobre a dragagem será da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e do Ibama.

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3 de setembro de 2004
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3 de setembro de 2004

Ordem unida

O novo site que o Ibama acaba de por no ar até admite críticas. Mas é proibido achá-lo ruim. Quem não gostar do que vê, pode no máximo dizer que é regular. Essa é uma das três alternativas oferecidas ao visitante para avaliar a qualidade das páginas recém-modificadas. As outras são ótimo e bom. Na tarde de sexta-feira, dia 3 de setembro, das 1068 almas que tinham decidido opinar sobre o assunto, quase 58% cravaram a opção de regular. Com razão. O antigo podia ser feio. Mas tinha muito mais informação.

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3 de setembro de 2004
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3 de setembro de 2004

Rico no papel

Maior área de preservação de Mata Atlântica do litoral do país, o Parque Nacional da Serra da Bocaina recebe do Ibama para seu sustento 40 mil reais por ano. Não é nada, e do caixa do órgão federal não adianta esperar muito mais. Mas se a legislação fosse cumprida, a direção do Parque nem precisaria se preocupar com isso. Pelo que diz a Lei de Compensação Ambiental, a Bocaina deveria ter 8 milhões de reais em seu cofre, pagos por três empresas elétricas que se beneficiam de seu terreno ou do entorno. Duas são estatais: a Eletronuclear, colada ao Parque, e Furnas, cujas linhas de transmissão passam por ele. Devem, somadas, 5 milhões de reais. O resto cai na conta da AES Tietê, dona da hidrelétrica de Água Vermelha. A Eletronuclear diz que vai pagar em breve 160 mil reais. Pequena parcela do que deve, mas na pindaíba geral que graça nas unidades de conservação do país, já dá para lamber os beiços. O dinheiro vai bancar o custeio da infra-estrutura do Parque. O resto, ninguém sabe quando chega. A Lei de Compensação Ambiental, regulamentada em 2002, ainda é motivo de debate metodológico no Ibama, coisa que só ajuda as empresas, que contestam judicialmente o montante devido ao Parque.

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3 de setembro de 2004
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3 de setembro de 2004

Meio ambiente

De Eugênio Maria Tereza,Dói na alma o que você conta.Trabalho há 30 anos na recuperação de uma parcela pequeníssima do cerrado no DF, 70 ha. protegendo nascentes de água e controlando as águas da chuva com barramentos em forma de arcos romanos. Sei quanto é lenta a reconstituição do tecido orgânico depois de tantas funestas agressões.Enquanto se fala em meio ambiente nunca se chegará ao ambiente total. Vale o tracadilho.Obrigado pela avaliação. Lutar é preciso.Humanamente,

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3 de setembro de 2004
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2 de setembro de 2004

Floresta cultural

Há 3 anos, organizações cariocas tentaram obter reconhecimento mundial, através da Unesco, para a Floresta da Tijuca. Queriam que ela fosse declarada Patrimônio Cultural da Humanidade. Ganharam um não como resposta. Segundo a coordenadora do projeto, Taís Pessoto, a organização da ONU para educação, ciência e cultura vetou a proposta inicial porque se referia apenas à floresta e excluía as riquezas históricas e culturais que existem ao seu redor. Agora, essas organizações, lideradas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), preparam uma nova versão do projeto, que deve ser submetida até dezembro à Unesco. O novo dossiê pede que não apenas a Floresta da Tijuca, mas parte do acervo natural e histórico do Rio de Janeiro seja reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade, incluindo os morros da Urca, a orla da Zona Sul, a Lagoa Rodrigo de Freitas e a arquitetura do centro e da avenida Praia do Flamengo. O resultado sai em fevereiro do ano que vem, mas Taís Pessoto tem como certo o reconhecimento da Unesco, dada a importância da “paisagem cultural” do Rio.

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2 de setembro de 2004
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2 de setembro de 2004

Acredite se quiser

Cientistas americanos e canadenses revelaram que o salmão criado em currais marinhos à base de ração tem alta concentração de substâncias cancerígenas. Dizem que quem consome mais de 200 gramas por mês do peixe está correndo grave risco de saúde. O salmão de criação, alimentado com farinha e azeite de peixe, apresenta uma taxa de toxicidade superior à do salmão selvagem, que pode ser consumido com freqüência 8 vezes maior. Nos restaurantes, a maioria dos salmões vem de criadouros. As análises demonstraram que o salmão de criadouros europeus está mais contaminado do que o procedente das Américas do Norte e do Sul. No Brasil, o salmão vem do Chile.

Por Redação ((o))eco
2 de setembro de 2004