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26 de novembro de 2004

Batendo recordes em Iguaçu

O Parque Nacional do Iguaçu está próximo de bater um recorde. Em 2004, ultrapassará a marca de um milhão de visitantes em 2004. No verão, alta temporada, o IBAMA espera uma média de visitação de 3,5 mil turistas por dia. Tudo isso é bom para a economia local e para o financiamento da conservação do Parque que, com 185.000 hectares, vai muito além da sua atração maior, as cataratas. A administração do Parque foi terceirizada nos últimos anos. Isso resultou em investimentos substanciais em infra-estrutura. Entre eles, um elevador panorâmico para admirar as quedas. O recorde histórico foi em 1987, um ano econômico bom, quando Iguaçu recebeu 1.084.000 de turistas. Mas a performance atual é excelente. O turismo na região cresceu 25% esse ano, enquanto nos mais populares destinos do mundo, ficou somente em 10%.

Por Redação ((o))eco
26 de novembro de 2004
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26 de novembro de 2004

Cidades apóiam Kyoto

Iniciativas locais de apoio ao Protocolo de Kyoto começam a decolar. Entre os dias 6 e 17 de dezembro, em Buenos Aires, acontecerá o encontro Cidades pela Proteção do Clima, reunindo 550 municípios espalhados pelo mundo, inclusive sete do Brasil, que discutirão programas próprios de redução dos gases do efeito estufa. Somados, esses municípios contribuem com 10% do total das emissões. O evento ocorre paralelamente à X Conferência das Partes sobre Mudança Climática (COP 10), fórum da ONU reunindo 188 países. Ambos os encontros pretendem discutir ações imediatas para aliviar o aquecimento global.

Por Redação ((o))eco
26 de novembro de 2004
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24 de novembro de 2004

O time dos mais fracos

No Brasil existe a Rede Brasileira de Justiça Ambiental, criada em 2001, por setores da sociedade que foram prejudicados pela construção de barragens, atividades industriais ou outros danos ao meio ambiente. Eles tentam impedir situações em que o ônus do desenvolvimento seja pago pelas comunidades mais pobres. Amanhã, acontecerá no Rio de Janeiro o primeiro encontro nacional desta rede. Será no SESC da Tijuca (tel: 21 2286 1441). Entre os participantes, há integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens de Barra Grande.

Por Redação ((o))eco
24 de novembro de 2004
Análises
19 de novembro de 2004

Bio-absorvente

De Fabrícia B. CunhaOlá!Sei que o jornalista, ao escrever sua coluna, sempre expõe o seu ponto de vista. Isso é óbvio. No entanto fiquei um pouco chocada ao ler: "opto pelos absorventes assassinos de animais marinhos". Esse tipo de comentário ignora qualquer capacidade de tolerância e dedicação à própria vida humana e do planeta.É por causa de pontos de vista como esses, acomodados no conforto, que a natureza morre a cada dia que passa. Toda história de luta é uma história de dedicação, de sacrifício....Aqui fica a minha crítica. Todos nós criticamos, isso é certo...Mas há críticas que permitem respeitar tudo e todos e outras não....O efeito pior que tal matéria pode apresentar é o de formar opiniões de pessoas que não possuem a menor capacidade de discenir...e acabam então por consentir....Bastava dizer que tal atitude é muito difícil....Não precisava apelar...

Por Redação ((o))eco
19 de novembro de 2004
Fotografia
19 de novembro de 2004

A mosca

Esta mosca balançava na ponta do capim, numa touceira onde Marcos Sá Corrrêa fotografava aranhas nas matas do Parque Nacional do Itatiaia....

19 de novembro de 2004
Análises
16 de novembro de 2004

Baby beija-flores

De Anna Beatriz     Jornalista - RecifeOlá, Marcos!Li um artigo seu na web, sobre uma família de beija-flores que você registrou alguns momentos antes de uma parede fatal surgir. Parabéns, muito belas as suas palavras! Recorro a você porque encontrei em meu jardim ontem, no pé de acerola, há cerca de 2m do chão, um ninho dos danadinhos dos beija-flores. Eles não têm plumagem e não pude observar se a mãe os abandonou. São dois filhotinhos e enquanto eu aguava o pé de acerola, percebi que dois biquinhos sobressaíam abertos pro céu, de dentro de uma espécie de quase casulo de musgos - o ninho, que nem estava muito escondido (tão vulnerável, tadinho!). Me apaixonei de imediato e vigiei de longe o prodígio da natureza. Em meu condomínio há muitos gatos, por isso o perigo.Você sabe de algum site onde eu possa obter algumas informações sobre bebês beijinhas, cuidados, como fotografá-los, etc.??? (creio que se eu usar câmera com flash possa cegá-los).Ah, detalhe: eu sou jornalista e teclo de Recife, moro numa pequena porção da Mata Atlântica, vizinha mesmo de uma floresta onde é comum aparecer daquelas borboletas azuis-turquesa, pássaros-pintores em grupo, camaleões, sagüis, sabiás e toda a espécie de fauna e flora deliciosamente surpreendentes. Moro num condomínio com muita área verde e distante uns 30km do litoral, acho que a espécie em questão no meu terreno é daquela que você citou no artigo da parede branca, o tipo mais "vira-lata" de beijinhas, mas nem por isso, menos fascinante.Fico por aqui e aguardo um retorno, se for possível.Grata,

Por Redação ((o))eco
16 de novembro de 2004
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12 de novembro de 2004

O pacto de Bonito

Programa bom é o que está reservado este mês aos promotores públicos que atuam na bacia do Alto Paraguai, no Pantanal de Mato Grosso. No dia 22, eles vão a Bonito, assistir a uma audiência pública sobre os resultados do programa Formoso Vivo. Depois, nos dias 25 e 26, à fazenda Rio Negro, uma RPPN da ONG Conservação Internacional, no município de Miranda. Ou seja, vão ver o que é bom, para saber como evitar o que é ruim em suas comarcas. Das reuniões sairá um plano coletivo de trabalho em 2005. O Formoso Vivo, para quem ainda não ouviu falar dele, nasceu do empenho do promotor Luciano Loubet para levar a sério a legislação ambiental em Bonito. Deu tão certo, que até o viveiro de mudas de árvores nativas da cidade, usado na restauração das matas ciliares nos rios transparentes que cortam as fazendas da região, é produto de acordos de compensação estimulados pelas multas de Loubet.

Por Redação ((o))eco
12 de novembro de 2004
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12 de novembro de 2004

Cifrões ecológicos

Tente adivinhar de onde foram extraídas as seguintes frases:“A teoria econômica tem três mitos falsos, unanimemente aceitos: 1) o sistema econômico é neutro para o meio ambiente, 2) o meio ambiente é inesgotável, e 3) todas as benesses sociais dependem do crescimento econômico”.“Se as exportações e os acordos de livre comércio não garantem resultados socioambientais satisfatórios, voltando todo esse passivo para as mãos das empresas e dos governos, por que insistimos nessa mesma trilha batida, sem qualquer avaliação crítica?”“No longo prazo não estaremos todos mortos, como disse Keynes. Ele se esqueceu de que, como espécie animal, somos praticamente imortais e vamos precisar de solo fértil, atmosfera e água para viver, e não de lucros econômicos extremamente mal-mensurados”. Resposta: do Relatório Econômico e Estratégico de novembro, distribuído aos investidores pelo ABN AMRO Asset Management, onde o banco avisa que avaliar os riscos ambientais do crescimento deixou de ser conversa de ecologista.

Por Redação ((o))eco
12 de novembro de 2004
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12 de novembro de 2004

Raro registro

Um filme raro documentando os primórdios do ambientalismo brasileiro foi recuperado e será exibido em Curitiba a partir de 17 de novembro. Ele registra uma expedição pelo rio Tibagi e pela Serra do Mar, no Paraná, em 1926. Filmado pelo alemão Reinhard Maack, mostra cenários naturais paranaenses que já não existem mais. O documentário será exibido na exposição A História Ambiental do Paraná de Reinhard Maack”, resultado de três anos de pesquisas da empresa Lobo-Guará, com apoio do Instituto Goethe. Maack trabalhou durante décadas em pesquisas cartográficas e geológicas na região Sul, e o projeto em sua homenagem é parte de uma pesquisa maior de recuperação da história ambiental do Brasil, em especial do Paraná.

Por Redação ((o))eco
12 de novembro de 2004