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28 de julho de 2008

Alívio do céu

Mesmo depois de centenas de fábricas encerrarem suas atividades e mais de um milhão de veículos pararem de rodar, Pequim não chegou às 100 mg/m³ de partículas em suspensão no ar, como determina as normas nacionais. Pelo contrário, nesta segunda-feira, a quantidade de partículas chegou a 113 mg/m³, mais do dobro da meta fixada pela Organização Mundial de Saúde, que é de 50 mg/m³, o que fez com que uma nuvem espessa de poluição pairasse sobre a cidade sede das Olimpíadas. Preocupados com o fracasso das medidas adotadas até então, os organizadores dos jogos estão planejando um novo conjunto de ações de emergência para tentar afastar a poluição. Se nem isso der certo, a esperança é que o alívio venha dos céus, com a chuva anunciada para os próximos dias, diz notícia do jornal inglês The Guardian.

Por Redação ((o))eco
28 de julho de 2008
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25 de julho de 2008

Assim não dá

A Eletronuclear quer negociar com o MMA/Ibama um destino nem tão definitivo para o lixo nuclear brasileiro. Isso facilitará o licenciamento completo de Angra 3. Mas segundo a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Suzana Kahn, o Brasil pode achar uma solução. “Como está em Angra 1 e 2 não pode ficar. Em outros locais se enterra, cimenta, tentando o máximo de segurança possível”, disse.

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25 de julho de 2008
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25 de julho de 2008

Sítios sujos

O Ministério do Meio Ambiente está fechando uma lista de locais com passivo ambiental para, em seguida, tentar levantar dinheiro para sua descontaminação. O Brasil tem inúmeros locais com solos e águas terrivelmente poluídos por atividades industriais e afins, como a Cidade dos Meninos, no Rio de Janeiro. Resta saber quem pagará a conta da despoluição: governo, poluidores ou sociedade?

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25 de julho de 2008
Fotografia
25 de julho de 2008

Macaco prego II

Este é um instantâneo da selva urbana. Marcos Sá Corrêa fotografou no Jardim Botânico do Rio de Janeiro o macaco prego, quando o bicho se empenhava...

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25 de julho de 2008
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25 de julho de 2008

Mina de petróleo

Um novo levantamento geológico realizado no norte do Círculo Polar Ártico por equipes americanas  revelou que um quinto das reservas de gás e petróleo do mundo estão sob a imensa camada branca da região. A estimativa é que, debaixo do gelo, existam cerca de 90 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para abastecer o mundo durante três anos a taxas de consumo corrente. O anúncio, feito esta semana, preocupou ambientalistas. O receio é de que os governos dos países árticos o vejam como uma grande oportunidade de negócios e deixem de tomar medidas contra os efeitos do aquecimento global. Os ambientalistas também temem pela vida dos ursos polares, que poderão perder definitivamente seus habitats, além de correr o risco de serem maltratados pelas empresas à procura do petróleo. Segundo notícia do jornal The Independent, altos executivos já estão exortando a flexibilização das proibições contra a perfuração offshore.

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25 de julho de 2008
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25 de julho de 2008

Antes tarde

Até o próximo dia 5, o ministro Carlos Minc garantiu acabar com um problema antigo no meio científico: o acesso à biodiversidade das unidades de conservação do país. A promessa é diminuir a burocracia em 90% e criar um mecanismo de co-responsabilidade com as instituições de alto nível de pesquisa. Traduzindo: conceder acesso a pesquisas sem necessidade de licença prévia, o que otimizaria o processo. Segundo Minc, as novas regras, que ainda estão sendo trabalhadas, serão apresentadas à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em audiência marcada para daqui a duas semanas. A idéia é reduzir em cerca de 60% a proposta do governo – composta por mais de 100 artigos e 200 incisos -, que está em fase de consulta pública e já previa a redução das exigências feitas hoje à pesquisa. "Vamos criar um novo patamar de relacionamento entre os ambientalistas e os cientistas, que estavam sendo tratados como inimigos", disse Minc ao jornal O Estado de S.Paulo.

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25 de julho de 2008
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25 de julho de 2008

Publicidade legível

Um grupo de entidades ambientalistas da Espanha deu início a uma campanha exigindo que as peças publicitárias de automóveis tragam, em letras legíveis, dados sobre suas emissões de CO2. A determinação já existe no país desde 2002, mas as montadoras insistem em colocar tais informações naquelas letrinhas minúsculas que ninguém consegue ler. O que o grupo quer é que os dados venham “ao menos tão visível quanto a informação principal” e “facilmente compreensível, mesmo em uma leitura superficial”. Atualmente a Comissão Européia está realizando uma consulta com o objetivo de que sejam reservados ao menos 20% da publicidade – ou um quinto do cartaz, por exemplo – para indicar os níveis de CO2. No total, grupos ecologistas de 11 países europeus estão levando a cabo esta campanha. O jornal espanhol El Mundo traz um vídeo sobre o assunto. Assista.

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25 de julho de 2008
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25 de julho de 2008

ECOnfuso

A caixinha de leite longa vida, que contém plástico, papelão e alumínio em sua composição, deve ser colocada para reciclagem junto com qual tipo de material? Á água usada para lavar o copo de vidro causa mais impacto ao meio ambiente do que optar pelo copo de plástico? Estas e outras dúvidas têm gerado confusão entre os consumidores que desejam adotar hábitos não agressivos ao meio ambiente. Segundo a socióloga Fátima Portilho, autora do livro “Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania”, existem muitas informações contraditórias sobre o assunto, já que elas envolverem dados técnicos muito complexos. “Se até entre cientistas há controvérsias, imagine entre os leigos”. A conseqüência disso tudo é que muitas pessoas bem intencionadas têm deixado as boas práticas de lado, diz notícia da Folha de S.Paulo. Os números da uma recente pesquisa da WWF e do Ibope exemplificam tanta incerteza: 67% dos brasileiros entrevistados não separam o lixo e somente 5% encaminham os restos orgânicos para transformação em adubo.

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25 de julho de 2008
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24 de julho de 2008

Ironia

O protesto pacífico organizado pelo Greenpeace contra a Licença Prévia concedida pelo Ibama para a usina de Angra III foi marcado pelo bom humor. Vestidos com roupas de segurança nuclear, os ativistas acorrentaram aos portões do órgão, no Rio de Janeiro, uma enorme fotografia de seu presidente, Roberto Messias. Nela, uma frase dava o tom sarcástico da iniciativa: “O Messias chegou e traz más notícias”. Durante o evento, o superintende do Ibama no estado, Rogério Rocco, recebeu uma cópia de dois relatórios técnicos escritos pela ong com os possíveis impactos causados por uma planta abastecida com urânio enriquecido e a chave da corrente que prendeu o cartaz.

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24 de julho de 2008
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24 de julho de 2008

Crônica anunciada

Durante as últimas audiências públicas que trataram do licenciamento prévio da nova usina, membros da Ong já argumentavam contra a proposta do governo. Um dos pontos mais levantados foi a falta de destinação adequada para o lixo radiotivo, que agora entrou como condicionante para o andamento do projeto. Mas, quem esteve presente aos encontros entre governo e sociedade civil, garante: eles não passaram de meras formalidades. O interesse estatal em liberar a planta já era bem claro àquela altura.

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24 de julho de 2008
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24 de julho de 2008

Protesto

Depois de questionarem em Brasília a licença prévia concedida pelo Ibama à usina nuclear de Angra III, ativistas do Greenpeace desembarcaram nesta quinta-feira no Rio de Janeiro. A partir das 15 horas, eles se juntam a curiosos e ambientalistas em frente ao Palácio Tiradentes, no Centro da Cidade, para mais um protesto.

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24 de julho de 2008
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24 de julho de 2008

Ecodebate

Foi dia 6 que o físico e professor da Universidade Estadual de Campinas Rogério Cezar de Cerqueira Leite publicou artigo na Folha de S. Paulo, da qual é membro do Conselho Editorial, atacando duramente argumentos ambientalistas contra as lavouras para etanol. O texto foi repetido ad nauseam em veículos ligados à agropecuária. Mas uma resposta à altura foi publicada esta semana no esquerdista Correio da Cidadania. O autor do petardo é Rogério Grassetto Teixeira da Cunha, biólogo e doutor em Comportamento Animal pela Universidade de Saint Andrews (Escócia).

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24 de julho de 2008