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13 de novembro de 2006

Etanol em pauta

O Ministério do Meio Ambiente amplia as discussões sobre os impactos da produção de álcool combustível. Na próxima quinta, dia 16, a Secretaria de Qualidade Ambiental vai realizar uma Reunião Técnica intitulada “O setor sucroalcooleiro e os aspectos legais da questão ambiental”. Entre os temas de destaque estarão a expansão da fronteira agrícola e aplicação da legislação ambiental nas usinas e plantios já existentes. O encontro ocorrerá no próprio MMA, em Brasília, às 13hs.

Por Redação ((o))eco
13 de novembro de 2006
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13 de novembro de 2006

Segunda chance

Quem não adquiriu o livro Aves do Brasil, de Tomas Sigrist, terá uma outra chance. A 2ª edição, com tiragem de 1.500 exemplares, acaba de ser lançada na internet, mas não tem data para chegar às livrarias. Por R$ 270 (taxa de envio grátis), o leitor leva o guia com 3 mil desenhos de todas as 1.870 espécies registradas no Brasil, mais um CD com vozes de pássaros. E é bom correr. A 1ª edição, que teve o mesmo número de exemplares dessa, esgotou em quatro meses. Mais informações pelo site da editora Avis Brasilis.  

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13 de novembro de 2006
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13 de novembro de 2006

Azarão

O Brasil está em segundo lugar entre os países que têm mais projetos encaixados no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), criado pelo Protocolo de Quioto. Funciona assim: os países ricos poluidores financiam projetos que usem tecnologia limpa nos países em desenvolvimento. Com isso, ganham créditos de carbono. O primeiro lugar, disparado, está com a Índia, com 460 projetos. O Brasil tem 193 e a China, em terceiro, 175. Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, o resultado brasileiro é zebra. China e Índia são os francos favoritos na corrida: têm matriz energética suja, que pode ser substituída, e crescimento econômico bem maior que o nosso.

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13 de novembro de 2006
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13 de novembro de 2006

Nova América

O movimento ambientalista norte-americano comemora com fervor o resultado das últimas eleições no país. E, com ele, a imprensa especializada. A revista Grist, por exemplo, publicou reportagem em tom de festa para dizer que há razões de sobra para se acreditar que novos rumos podem ser tomados daqui para frente.

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13 de novembro de 2006
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13 de novembro de 2006

Ainda lá em cima

A democrata Nancy Pelosi, próxima a liderar o Congresso americano, já deixou claro que entre suas prioridades mais urgentes estão mudanças no campo da energia. Quer menos subsídios para empresas petrolíferas e mais estímulo para eficiência energética e combustíveis alternativos. O presidente George W. Bush parece estar em sintonia com a moça.Reportagem do jornal Financial Times diz que ele deve lançar em breve um grande programa de “independência energética” (as aspas são do jornal), com ênfase renovada em biocombustíveis.

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13 de novembro de 2006
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13 de novembro de 2006

Mascarados

Esquilos cinza são considerados os principais responsáveis pela diminuição no número de passarinhos cantores ingleses. Por traz do pêlo fofinho e de uma pretensa dieta vegetariana composta por frutinhas e nozes, garantem cientistas, está um animal frio, capaz dos atos mais pavorosos. Os esquilos, naturais da América do Norte, são acusados de comer ovos e pequenos filhotes dos pássaros, entre os quais estão espécies ameaçadas de extinção. Segundo o jornal The Independent, não é a primeira vez que esta espécie responde por crimes contra a natureza: o esquilo vermelho, nativo da Grã-Bretanha, foi praticamente expulso de sua terra devido à competição desleal com os malvados.

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13 de novembro de 2006
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13 de novembro de 2006

Pós-Quioto

A Agência Internacional de Energia divulgou relatório no final da semana passada, onde alerta para o fato de que importante mesmo são as negociações sobre o "pós-Quioto", que estão atolando na reunião de Nairobi. Segundo o diretor executivo da Agência (IEA), Claude Mandil, dificilmente os objetivos do Protocolo de Quioto serão alcançados. "Quioto está quase no final, agora. É muito tarde". Por isso todos os esforços devem se concentrar nas metas para depois de Quioto, isto é, para depois de 2012, e evitar que haja um vazio entre o final de Quioto e o próximo acordo.

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13 de novembro de 2006
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12 de novembro de 2006

Aparição

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, que passou a última semana depondo em Brasília por acusações de corrupção, deu o ar da graça na audiência pública do complexo Madeira, que ocorreu em Porto Velho no dia 11 de novembro. Exaltado, com seu chapéu de fazendeiro característico e em tom de ameaça, disse que não vai permitir que migrantes tirem as riquezas do seu estado e deixem ali apenas pobreza, como fizeram os garimpeiros na década de 80. E, a exemplo das demais autoridades públicas rondonienses, acredita piamente que a geração de emprego por conta da construção das usinas de Santo Antônio e Jirau vai resolver todos os problemas de Porto Velho. Foi aplaudidíssimo.

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12 de novembro de 2006
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12 de novembro de 2006

Saída à francesa

Depois de dar seu show na abertura da audiência pública, Ivo Cassol foi embora. Não perdeu nem um minuto de seu tempo para ouvir as sugestões, críticas e dúvidas da população de Rondônia sobre as usinas do rio Madeira. Estima-se que quase duas mil pessoas tenham passado pela audiência, que começou as 9h e só terminou perto das 22h.

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12 de novembro de 2006
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12 de novembro de 2006

Novas audiências

O Ibama levantou a possibilidade de marcar, além das audiências de Abunã e Mutum-Paraná (que não aconteceram por decisão liminar da Justiça de Rondônia), uma outra na localidade de São Carlos, à jusante dos projetos das usinas. A pedido de algumas pessoas e do prefeito de Porto Velho, Luiz Felippe Kunz Junior, diretor de licenciamento do instituto, prometeu avaliar a proposta. Mas lembrou que durante o prazo previsto para a população sugerir os locais das audiências, entre setembro e novembro, ninguém se manifestou.

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12 de novembro de 2006
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12 de novembro de 2006

Discussão aprofundada

Também a pedido, Luiz Felippe informou que pretende marcar pelo menos uma reunião com a população para discutir detalhes sobre as medidas mitigatórias sócio-ambientais dos empreendimentos, se for concedida a licença prévia para as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Entre as pessoas que não eram francamente favoráveis às usinas – em especial os ribeirinhos – as maiores dúvidas referiam-se ao local para onde os atingidos serão relocados. E, nesta etapa, Furnas e Odebrecht não tinham respostas tão específicas. Garantiram apenas que os atingidos serão respeitados, indenizados e transferidos para uma área semelhante a onde vivem hoje.

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12 de novembro de 2006
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12 de novembro de 2006

Reuniões particulares

Lideranças indígenas e garimpeiras foram algumas das quais reivindicaram novas audiências para tratar de temas específicos. Mas, de acordo com o Ibama, esse tipo de reunião, em caráter oficial, não está previsto na legislação que estabelece os procedimentos de licenciamento ambiental.

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12 de novembro de 2006