Três servidores do Ibama foram presos nesta terça-feira (31), no Pará, acusados de receberem propinas de madeireiros que deveriam fiscalizar. A operação, batizada de Concisor, que significa cortar o mal, contou com o apoio do próprio Ibama.
Segundo a Polícia Federal, os servidores acusados repassavam informações privilegiadas de operações de fiscalização em troca de propina. A operação ocorreu nas cidades de Marabá, Parauapebas, Breu Branco, Canaã dos Carajás e Eldorado dos Carajás.
Foram 15 mandados judiciais cumpridos, sendo quatro mandados de prisão, cinco mandados de busca e apreensão e seis de conduções coercitivas, bem como ordens judiciais de afastamento de servidores da função pública. Participaram da ação cerca de 60 policiais federais.
Os investigados vão responder por corrupção passiva, ativa e concussão. Se condenados, podem pegar penas de prisão de até oito anos de reclusão, além de multa. Em nota, o Ibama informou que todos os servidores acusados “serão submetidos a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na Corregedoria do Instituto”.
Leia Também
Rios Voadores: ex-servidor do Ibama é impedido de exercer cargo de chefia
Rios Voadores: ex-servidor do Ibama é impedido de exercer cargo de chefia
Leia também
Rios Voadores: ex-servidor do Ibama é impedido de exercer cargo de chefia
Ex-gerente da autarquia em Sinop (MT) é acusado de fornecer informações privilegiadas ao grupo do maior desmatador da Amazônia e de fraudar processos administrativos →
PF deflagra esquema bilionário de desmatamento no Pará
Operação Anhangá Arara investiga extração ilegal de madeira na Terra Indígena Cachoeira Seca. Esquema teria movimentado quase R$ 900 milhões →
Entrando no Clima#31 – Mais uma COP do Clima começa em berço de petróleo
Podcast de ((o))eco começa a cobertura da COP29 diretamente de Baku, no Azerbaijão →