Floresta da Tijuca

De Francisco Gondin Terça-feira passada, fui à Floresta da Tijuca para dar um passeio. O primeiro funcionário que encontrei foi o Gilson descendo o Caminho dos Picos na altura do Caminho da Saudade, e foi o único. O Bom Retiro está como a antiga ruína: abandonado. Banheiros um sujo e sem papel e o outro fechado. Havia um GM em carreira solo e evidentemente sem o apoio necessario para seu trabalho: um bravo. Das trilhas, ando de qualquer jeito em qualquer lugar (exceto na área do Cochrane, vizinha da Rocinha). Minha irmã que morava no Córrego Alegre, foi de vez para Viena (Áustria). Não suportou a violência dos assaltos freqüentes de gente vinda da Rocinha. Cadê as patrulhas, freqüentes outrora organizada com GMs, IBAMA e até a presença do Chefe e amigos?

Por Redação ((o))eco
26 de agosto de 2005

Comboio da insensatez

Diretor de Proteção Ambiental do Ibama ataca importação de pneus usados vindos da União Européia. Para ele, Brasil é visto como lixão do mundo desenvolvido.

Por Flávio Montiel da Rocha
25 de agosto de 2005

Áreas de Preservação Permanente

De Gustavo TrindadeConsultor jurídico do Ministério do Meio Ambiente (MMA)Prezado Editor,Nesta quarta-feira, 24 de agosto, a coluna “Salada Verde – Notas de Meio Ambiente” deste site, realiza comentários sobre parte da matéria publicada no jornal Valor Econômico intitulada “Decisão de Jobim dá poder ao Congresso e já paralisa obras”. Destaco que está coluna reservou comentário a apenas uma frase das várias citações referidas à minha pessoa pela matéria. Ao contrário do explicitado pelo O Eco, a Consultoria Jurídica do Ministério do Meio Ambiente atua com rigor para o cumprimento da legislação ambiental. Sobre a decisão cautelar do Supremo Tribunal Federal que suspende a possibilidade dos órgãos ambientais de autorizar, em casos excepcionais, a supressão de vegetação em área de preservação permanente, regrada pelo art. 4º do Código Florestal cabe esclarecer que entendemos que o referido artigo de eficácia suspensa encontra-se em perfeita harmonia com a Constituição Federal, em especial, o seu o art. 225, §1º, inciso III. Entender que não é possível aos órgãos ambientais autorizar a supressão de vegetação em APP, cabendo tal possibilidade, exclusivamente, ao Poder Legislativo é subverter o sistema constitucional das competências dos três poderes, conferindo ao Legislativo o que é de atribuição do Executivo. Não depende de lei o ato administrativo, que vinculado à norma geral legal, no caso o Código Florestal, disciplina o uso de determinado espaço territorial especialmente protegido, decide sobre obras ou atividades a serem nele executadas. As áreas de preservação permanente se consolidaram como espaços em regra insusceptíveis de utilização, ressalvados os casos em que, constatada a presença dos requisitos da inexistência de alternativa técnica e locacional, o órgão ambiental competente possa autorizar atividade de utilidade pública ou interesse social, devidamente caracterizado e motivado em procedimento administrativo próprio. A suspensão da eficácia do art. 4º do Código Florestal paralisa as atividades econômicas e não traz maior proteção ambiental, ao contrário, estabelece que a interferência em APPs ocorra por decisão política, via legislativo, sem qualquer análise dos órgãos ambientais. Neste sentido, como explicitado na reportagem do jornal Valor Econômico “acreditamos que prevalecerá o bom senso, que teremos uma legislação que proteja o meio ambiente, mas que seja factível”.

Por Redação ((o))eco
24 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos XI

De Flavya Mendes de AlmeidaMédico veterináriaWorld Society for the Protection of Animals Editor Jornal O EcoGostaríamos de tecer alguns comentários e fazer alguns esclarecimentos a respeito da matéria publicada por Pedro da Cunha e Menezes neste jornal. Antes de mais nada, discordamos que o gato (Felis catus) seja uma espécie exótica invasora, muito pelo contrário,

Por Redação ((o))eco
24 de agosto de 2005

Corra jumento, corra!

De Carolina Mourão Não concordo com a Silvia na matéria bem escrita sobre a polêmica do jumento corredor. O jumento não é um animal veloz, não tem esta estrutura de corredor e nem com Maria parindo Jesus ao relento, José apressou o dele. O jumento não é como um cavalo, mas como um camelo: agüenta longos trajetos sem água, carrega muito mais peso que um cavalo suportaria, mas submetê-lo à corrida é sem dúvida um abuso. Quando ele corre é de dor, corre da dor do cigarro queimando as orelhas, quando o cigarro não cai lá dentro do ouvido, aceso. Espero sinceramente que a União Internacional Protetora dos Animais faça alguma coisa a favor destes pobres animais.

Por Redação ((o))eco
24 de agosto de 2005

Parabéns e outras

De RodrigoPrezados amigos,Freqüentador d’O Eco desde o seu surgimento, tenho em sua leitura muito mais do que um dever profissional, uma dose diária de bom senso e informação qualificada. É óbvio que a rotina de uma atividade que se assemelha a um jornal diário e o amplo conjunto de colaboradores eventualmente façam com que surjam opiniões com as quais é difícil concordar, o que certamente também faz parte do desafio de produzir material em bases diárias e de oferecer a maior diversidade de opiniões possível em temas muitas vezes tão polêmicos como pode ser tudo que envolva meio ambiente neste país onde tantas urgências fazem dessa área algo virtualmente periférico, malgrado as infinitas urgências que ela também carrega.Sou consultor de meio ambiente há quase vinte anos, tendo trabalhando no licenciamento do asfaltamento da BR-163 entre Guarantã do Norte e Rurópolis, e lhes escrevo para apresentar os meus parabéns à brilhante série de reportagens produzida por Andréia Fanzeres acompanhando a equipe do Greenpeace na expedição que percorreu essa rodovia.Além do texto claro e objetivo, sem perder o encanto de uma visão sensível e refinada, a série revela com muita propriedade a tremenda encrenca que envolve a gestão dos recursos naturais na área de influência da BR-163 e que na verdade serve como uma síntese muito apropriada da situação de grandes áreas da Amazônia. Pareceu-me especialmente brilhante o texto denominado “Um país feio”, tanto pela abordagem integradora, capaz de revelar grandes traços da situação ambiental de amplas regiões do país, como pela propriedade de uma avaliação dessa condição a partir de uma análise apoiada na interpretação da paisagem.Recentemente tive a oportunidade de viver uma experiência semelhante, ao conhecer o Parque Indígena do Xingu em um vôo que partiu da cidade mato-grossense de Canarana, onde a soja também é o grande motor da economia. Deixo aqui a sugestão de que se faça uma reportagem sobre a delicada situação que o Parque vive atualmente. Representando uma das mais notáveis iniciativas já adotadas para a proteção das populações indígenas em todo o planeta, a preservação dessa ilha de verde cercada de soja e a manutenção das condições ambientais necessárias à perpetuação do modo de vida das populações que lá residem hoje depende da gestão das áreas de entorno de uma forma nunca vista ao longo dos 44 anos de história do Parque. Com grande parte de sua vida material e espiritual associada aos rios que cortam o Parque, os povos do Xingu observam a degradação das condições de seus principais rios, cujas nascentes, na sua grande maioria, se encontram fora dos limites do Parque, em áreas onde o desmatamento e a expansão das lavouras afetam diretamente a situação dos rios. O uso de agrotóxicos e o desrespeito às áreas de preservação permanente e de reserva legal, entre outros tantos fatores, estão influenciando de tal forma as condições dos recursos hídricos no interior do Parque que se não forem tomadas atitudes capazes de reverter esse quadro é possível que isso venha a afetar a perpetuação do modo de vida xinguano a médio e longo prazo. Desculpem o tamanho da mensagem.Grande abraço,

Por Redação ((o))eco
23 de agosto de 2005

Boas-vindas

De ReginaO Eco... estou orgulhosa de ter me inscrito neste informativo pois acabo de chegar de um curso sobre projetos com uma pessoa com quem tive ORGULHO de estar: Suzana Pádua. Ela falou muito bem de vocês, de toda a equpe. Que bom conhecer pessoas como ela e contar com a presença virtual de vocês. Obrigadão.

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2005

O que te motiva?

De Michelle Prezada Ana,Também sou montanhista. Freqüento o CEB. Faz pouco tempo criei um site pessoal. No momento, só possui a exposição "Partes de Mim" que participou do FotoRio 2005. Estou atualizando-o, ou melhor, de fato criando uma identidade para o site. O objetivo é fazer um site de textos e fotos. O objetivo é falar de viagens, montanhismo etc. Gostei muito da sua matéria "O que te motiva?". Inclusive, fiz uma monografia sobre as "Formas de Sociabilidade na Extensa Floresta da Tijuca" para a pós-graduação lato sensu Fotografia Aplicadas às Ciências Sociais da UCAM, abordando as relações sociais no mundo da montanha. Citei inclusive a sua matéria na minha monografia. A sua matéria realmente está perfeita. É tudo aquilo mesmo que você colocou ali. Bem, vou criar no site um link "O mundo das montanhas" para colocar textos meus, de amigos, publicadas na mídia sobre montanhismo. E gostaria de saber se posso colocar a sua matéria.Abraços

Por Redação ((o))eco
22 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos X

De João Guilherme LacerdaAgradeço aos colunistas que trataram do tema da invasão de gatos dando novas e úteis informações. Manifesto também meu apoio a eles e discordo dos "conservacionistas" de espécimes domésticas tornadas ferais.Foi o homem o responsável pela introdução de cães e gatos, pombos, burros e ratos pelo mundo todo, agora o que devemos fazer? Esperar que a natureza tome seu curso ou cooperar para corrigir mais esse erro histórico de nossos antepassados?Extermínio talvez seja apenas palavra forte demais, mas porque escolher matar o rato e ficar com os gatos? Os mesmos defensores dos "direitos dos animais" deveriam estar atentos para o absurdo 'especismo' contra ratos, baratas e vetores em geral. É impossível consertar o estrago feito por nossos pares ao redor do mundo, mas ao menos devemos caminhar para soluções. No que diz respeito a predadores exóticos não dá pra contar apenas com a boa vontade dos bichanos de se multiplicarem menos. É necessário que mantenhamos esse intrusos sob nosso controle, não por culpa deles, mas nossa. Seja em prisões domiciliares perpétuas, seja através da adoção da pena de morte.Há um preço a se pagar por não fazermos nada no sentido de controlar a nossa interferência para o mau em todo o ecossistema terrestre. Acabaremos por arcar com as conseqüências impostas pela mãe natureza. Elas podem tardar, agora sem dúvida virão, o desafio é trabalhar para restabelecer o equilíbrio ecológico por bem antes que ele seja restaurado de maneira brusca.

Por Redação ((o))eco
19 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos – Resposta do autor

Pedro da Cunha e Menezes agradece a aula de português ministrada pela jornalista Claudia Antunes. Pede desculpas pelo lapso no uso do vernáculo e promete tentar prestar mais atenção em suas novas colunas. Críticas que engrandecem e ensinam são sempre bem-vindas. Também agradece os comentários feitos no sentido de esclarecer que a doença que há

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos IX

De Fernando Zanardo São Paulo - SPQue negócio é esse?Incentivando a matança de animais para controle populacional? Espero que não seja esta a intenção da matéria, já que está mais que provado que a matança de animais não ajuda em nada, fato este que pode ser comprovado apenas saindo-se de casa. Ainda existem milhares de animais nas ruas. Não é matando que se resolve o caso.O método efetivo de controle populacional é a esterilização. Agora, que culpa tem os animais que foram introduzidos pelo bicho homem em outros habitats?Os gatos ajudaram a eliminar os dodos para sempre da face da terra, mas o homem era o principal predador (que nem predador é!) e matava por prazer, pelo paladar, por ignorância, pois os dodos possuiam mais carne que os frangos.O ser humano é o maior devastador da Mata Atlântica e, junto da flora, vai-se a fauna também....Para se ter noção, a cada quatro minutos, o equivalente a um campo de futebol da Mata Atlântica é desmatado. Hoje restam apenas 7% de toda a cobertura original. Isso, com toda certeza, não foi feito pelos gatos ou cachorros ou burros ou pombos, e sim pelos "humanos".Estimativas ainda indicam que a Mata Atlântica possua cerca de 20.000 espécies de plantas vasculares, das quais metade são endêmicas (não ocorrem em nenhum outro lugar do Planeta). O ser humano liga pra isso? Estão pouco se importando... Todos os podres que temos (e diga-se de passagem, são muuuuitos...) são devido à ação do homem, não somente na natureza.Quanto à matéria dos gatos do Jockey, era lógico a população se manifestar. Existem pessoas sérias que ligam para a VIDA, e lutam por ela. Estamos tentando tanto mudar a situação atual (que não é nada boa) para melhor e existem só barreiras e mais barreiras, e um montão de gente "pisoteando" os que FAZEM alguma coisa para mudar, indo sempre na "contramão", só para atrapalhar. Não querem abrir os olhos. A melhor coisa é se colocar no lugar dos bichos.Isto se trata de 'especismo', preconceito entre espécies, onde o ser humano se diz "superior" quanto as demais espécies e tem "domínio" sobre elas, usando-as para o que bem entender, que não difere em absolutamente nada do racismo e sexismo (onde, ao invés de espécies diferentes, são 'raças' e sexos que se dizem "superiores").Não suporto mais a culpa caindo sobre os seres mais inocentes da Terra, que são, todos os dias, massacrados pela "humanidade"...Um dia isso há de mudar, com toda certeza, e, até lá, estarei lutando do lado dos animais...

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2005

Extermínio dos gatos VIII

De John Almeida Aracaju-SERealmente ABSURDA a matéria sobre os gatos de rua! Não consigo entender como um "jornal" chamado "O Eco" faça apologia ao crime contra os animais.Se os gatos estão nas ruas e se proliferando, a culpa é, mais uma vez, dos humanos. Por que vocês não apoiam a lei de castração, ao invés de querer assassiná-los? Se eles comem pássaros, é por falta de comida. Deus os fez assim (sei que vocês não acreditam na existência Dele, pois, COVARDEMENTE, fazem uma matéria como essa). Tenho certeza de que, com fome ou não, vocês e outros "humanos" matam muito mais que eles.Lastimável, horrendo, covarde o que acabo de ler! Tenho uma irmã bióloga que pensa da mesma forma (ela é cristã).Vou mandar as fotos dos assassinos de uma cadela em Pelotas para vocês se divertirem. Talvez verei a de vocês também, acusados pelo holocausto animal.

Por Redação ((o))eco
18 de agosto de 2005