Aula

Fala-se muito em educação ambiental no Brasil. Mas o fato é que pouca gente entende realmente do assunto e raramente se sabe se a atividade produz resultados. Para começar a remediar esta situação de, digamos, ignorância geral, vem aí um livro com 21 artigos, que trazem desde ensaios a relatos de experiências concretas sobre o tema. Chama-se "Educação Ambiental e Conservação da Biodiversidade: reflexões e experiências brasileiras" e vai ser lançado no dia 29, em São Paulo. O livro foi organizado por instituições que militam há muito em educação ambiental no país, a Conservação Internacional, o Instituto Ecoar e o Instituto Physis.  

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2007

Ainda esta semana

Já está pronto o texto do Projeto de Lei Complementar (PLC) que regulamenta o Artigo 23 da Constituição Federal. A medida deve ser encaminhada pela Casa Civil ao Congresso Nacional ainda esta semana. A proposta segue uma estrutura semelhante à Resolução Conama que define a competência dos entes federados na gestão florestal. Há definições sobre o que são impactos nacionais, regionais e locais, e quem são os responsáveis por licenciar empreendimentos em cada um destes casos.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

Pode opinar

Para evitar possíveis impasses políticos, o texto do PLC do Artigo 23 afirma que durante os licenciamentos, entes federados que não estão participando podem "se manifestar", mas " de maneira não vinculante". O que siginifica que quem não estiver oficialmente no processo de licenciamento pode até falar, mas não necessariamente será ouvido.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

O mínimo

A União deverá manter algumas funções chaves em certos licenciamentos. Só ela poderá liberar a entrada de espécies exóticas no país. Assim como será a única que poderá licenciar empreendimentos militares e que envolvam minerais radioativos. A ela também foram reservadas as obras com impactos em países de fronteira.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

Oficializou

O Ministério do Meio Ambiente publicou nesta quarta-feira no Diário Oficial da União a Portaria 9 que oficializa o novo mapa de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e uso sustentável no país. Os mapas podem ser encontrados no site do MMA - www.mma.gov.br/portalbio. Assim como nos modelos anteriores, há divisão por importância biológica e prioridade nas ações de conservação. A gradação de importância varia de extremamente alta a insuficientemente conhecida.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

Preparados para o pior

Climatolistas e biólogos constataram que o aumento da temperatura do globo pode levar à derrocada de alguns habitats e consequentemente das espécies que vivem neles. A medida para garantir que estas espécies sobrevivam, revela uma reportagem do New York Times, é realizar migrações assistidas de animais. O texto deixa claro que a medida gera certa polêmica entre os conservacionistas, mas tem sido estudada seriamente como uma saída de emergência para os impactos das mudanças climáticas. As primeiras conclusões é que nem todos os animais conseguirão se adaptar às mudanças. Já há estudos que mostram que de 15% a 37% das espécies poderão se extinguir até 2050 por conta do aquecimento global.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

Em direção ao caos

Nesta quarta-feira, o ex-embaixador britânico nas Nações Unidas, Crispin Tickell, fez uma palestra em Londres alertando para os riscos da violência aumentar em todo mundo devido à acelaração das mudanças climáticas. O embaixador citou os casos de Ruanda e Somália, onde a combinação entre seca e superpopulação levaram a choques violentos. O aquecimento tende a acentuar as situações trágicas, e além disso o palestrante acredita que grupos terroristas vão se aproveitar destes momentos para atacar. Os detalhes das idéias de Sir Tickell podem ser lidos em matéria da Reuters.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

Nós queremos mais

Também na Reuters há uma reportagem com alguns dos maiores empresários americanos cobrando mais de Bush em relação às mudanças climáticas. Reunidos em Davos, os homens de negócio elogiaram o esforço para inserir energias renováveis no mercado americano, mas afirmaram que é preciso ter metas definidas para a redução de emissões. O executivo da Duke Energy, James Rogers, explicou que é importante ter regras claras agora, pois usinas construídas neste momento ainda vão durar 50 anos.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

GEF Carvão

O Global Environment Facility (GEF), órgão multilateral criado na Rio 92, resolveu inovar em seus financiamentos. Conhecido por seu apoio a projetos de conservação da biodiversidade e sua agenda predominatemente verde, o GEF vai financiar melhorias no carvão mineral na Índia. Segundo nota publicada na Folha de São Paulo, serão investidos 45,5 milhões de dólares para transformar novas usinas de carvão em centrais mais eficientes.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

Pássaros protegidos

O governo de Madagascar anunciou para a felicidade de diversos grupos ambientalistas que vai proteger o ecossistema mais rico do país, uma área de 300 mil hectares de áreas alagadas no leste do país. Ali existem espécies raras de pássaros, como o Ibis de Madagascar e uma águia pescadora, da qual se supõe existam apenas 220 indíviduos. A notícia dada pelo Planet Ark diz que primeiramente, a zona se tornará um área de conservação branda e, em dois anos, será uma reserva de proteção integral. Os planos do governo da ilha é aumentar de 1,7 milhões de hectares para 6 milhões de hectares as áreas de preservação da vida silvestre.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

O deles fez melhor

Em seu discurso no lançamento do PAC, Lula usou três vezes a palavra ambiente. Nenhuma delas em relação à necessidade de se conservar a natureza. Mencionou o ambiente interno do governo, o ambiente para se produzir mudanças e a democracia como ambiente do desenvolvimento. George Bush, no seu discurso de terça-feira no Congresso, falou de ambiente apenas uma vez, mas fez melhor que nosso presidente, usando o termo em contexto que lhe deu contudência política. Pediu o desenvolvimento de combustíveis “sensíveis ao meio ambiente”.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007

Inédito

Bush também fez na terça algo que ele nunca tinha feito e que Lula ainda não fez. Proferiu as palavras “mudança climática global” que até bem pouco tempo eram consideradas, juntas, um palavrão pelo seu governo.

Por Redação ((o))eco
24 de janeiro de 2007