Crime ambiental

Não há ainda registros de prisões nos assentamentos em Cristalina, mas os responsáveis responderão a vários artigos da Lei de Crimes Ambientais. Desmatar APPs pode dar até três anos de prisão, fora a multa. Os fornos de carvão foram destruídos. As fotos podem ser vistas no site da Polícia Federal.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2006

Cristal negro

Outra operação da Polícia Federal estancou crimes ambientais que estavam ocorrendo em carvoarias no município de Cristalina, em Goiás. Os fornos estavam em assentamentos do Incra e o negócio era muitas vezes comandado pelos chefes das áreas. Os carvoeiros estavam desmatando árvores do Cerrado e retirando a vegetação de áreas de preservação permanente, como mata na beira de rios.

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7 de dezembro de 2006

Cadeia neles

Mais uma vez a Polícia Federal algemou servidores públicos por crimes ambientais. Desta vez foram seis funcionários do Ibama de Guajará-Mirim, em Rondônia, incluindo a chefe do escritório regional, Claudia Sanches. Eles são acusados de pactuar, desde 2004, com a exploração e o comércio ilegal de madeira retirada de unidades de conservação e terras indígenas no estado. O material era vendido na Bolívia. A operação foi batizada de Passagem. Três empresários locais também foram presos.

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7 de dezembro de 2006

Lista sem fim

Como se não bastassem as mazelas já conhecidas, cientistas alertam para mais um problema causado pelo aquecimento global. É que o fenômeno tem dizimado o fitoplâncton marinho, aqueles pequenos seres que estão na base da cadeia alimentar nesses ecossistemas. Segundo o jornal The Independent, dados de satélite reunidos nos últimos dez anos mostram que o crescimento fitoplâncton já foi afetado pelas temperaturas mais altas que a água tem atingido. O fato não é motivo de preocupação apenas para peixes que possivelmente morrerão desnutridos se o problema se acentuar. O fitoplâncton contribui bastante para a retirada de gás carbônico da atmosfera. Sua diminuição está ligada, assim, a um aumento do efeito estufa. É o que se chama (ao menos na reportagem do jornal britânico) de “ciclo de feedback positivo”. Ou, em bom português, de uma m... das mais fedorentas.

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7 de dezembro de 2006

Em compensação…

Os golfinhos foram destituídos de sua pretensa inteligência por um estudo científico lançado há alguns meses. Os cientistas, maldosamente, os consideraram estúpidos. Talvez em solidariedade aos bichos, a ONU decretou 2007 o Ano do Golfinho. Segundo reportagem do Environmental News Service, o ano será de esforços para alertar o público das ameaças sofridas pela espécie, como captura acidental em redes marinhas e degradação de habitats. Também foi criado um site para divulgação de informações sobre os saltitantes mamíferos marinhos. Já está no ar.

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7 de dezembro de 2006

Fiu, fiu!

O próximo catálogo da marca de lingerie e produtos de beleza Victoria's Secret trará fotos de belas modelos em roupas íntimas impressas sobre papel ambientalmente correto. A companhia desistiu de usar papel de uma empresa madeireira que opera em áreas onde vive uma espécie de veado canadense, o caribou. A Vitoria's Secret distribui por ano nada mais nada menos que 350 milhões de catálogos. A postura, conta o site Planet Ark, foi adotada por pressão de uma Ong que batalha pela proteção dos bichos.

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7 de dezembro de 2006

Mapa da malária

As maravilhas do Google Earth acabam de ser aproveitadas por pesquisadores ingleses e quenianos, que elaboraram um mapa on-line capaz de identificar as áreas mais ameaçadas por malária no mundo. Trata-se do Projeto Atlas da Malária (MAP, em inglês), que veio para ser a versão mais atualizada da distribuição da doença no planeta. Até então, as referências mais confiáveis eram da década de 60.

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7 de dezembro de 2006

Sinal de fumaça

O monitoramento das nuvens de fumaça de queimadas -- fundamental para entender o processo de mudanças climáticas em escala regional e global -- está mais eficaz no Brasil. Pesquisadores do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) aperfeiçoaram modelos de química da atmosfera que permitem acompanhar os deslocamentos da fumaça com mais precisão. Os sistemas tradicionais normalmente monitoram as partículas que sobem apenas até quatro quilômetros. O novo método vai possibilitar a medição a altitudes acima de oito quilômetros. A novidade foi tão bem aceita na comunidade científica que entidades como o National Center for Atmospheric Research (NCAR), dos Estados Unidos, aderiram ao sistema.

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7 de dezembro de 2006

Biota Amazônica

Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Simpósio da Biota Amazônica, evento do Museu Paraense Emilio Goeldi e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que vai promover o debate sobre as mudanças ocorridas na Amazônia nos últimos 40 anos. As discusões, que ocorrem de 11 a 14 de dezembro, em Belém, serão divididas nos temas: Geociências, Conservação, Zoologia, Botânica e Ciências Sociais. Mais informações pelo site do museu ou pelos telefones (91) 3249-6373 e 3249-1302.

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7 de dezembro de 2006

O velho e bom “entrave”

Um dos pontos mais quentes de discussão entre as áreas de infra-estrutura e meio ambiente do governo federal neste momento é a compensação ambiental. O instrumento, criado na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), prevê a destinação de recursos financeiros de obras com impacto ambiental a parques e reservas. A Casa Civil determinou que a portaria com a metodologia de cálculo da compensação deve ser publicada o mais rápido possível e deu ao Ministério de Minas e Energia a tarefa de acabar de vez com as intermináveis discussões entre o setor produtivo e o Ibama. Uma reunião final sobre o assunto ocorrerá nos próximos dias.

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7 de dezembro de 2006

Não gostei

O Ministério de Minas e Energia (MME) já tem em mãos a versão final da metodologia de cálculo elaborada pela Câmara de Compensação Ambiental do Ibama. Mas os técnicos do Ministério já revelaram que não gostaram da proposta. Assim como o setor privado, o MME esperava que a metodologia definisse um teto de cobrança da compensação. A Lei do SNUC determina apenas um mínimo de 0,5% sobre o valor do empreendimento. O que desagrada aos tocadores de obras do governo é que a procuradoria do Ibama já emitiu um parecer que considera a metodologia legalmente viável, pois em média ela não ultrapassaria 3,5% do valor dos empreendimentos. Para eles, isso é muito.

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7 de dezembro de 2006

Opinião de peso

Por trás da força do MME na condução das discussões da compensação ambiental está a gigante Petrobras. A estatal colocou na mesa um argumento bastante direto: ou se define um teto ou não haverá apoio à compensação. Para amenizar a posição, a Petrobras até aceita que o valor da taxa seja de até 3%. Para ela o importante é um teto definido, pois se não houver, alegam seus técnicos, a compensação vai bagunçar os leilões de blocos de exploração de petróleo. Outra reivindicação da estatal é que não se faça uma metodologia separada para compensação de empreendimentos marítimos.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2006