Que é isso companheiro?

Depois de anos de espera, o projeto de lei do Fundo Verde de Participação dos Estados (FPE Verde) entrou na última terça-feira entre as prioridades de votação da Câmara dos Deputados. O projeto proposto pela então senadora Marina Silva prevê repasses maiores da União para os estados que possuem unidades de conservação e terras índigenas. Mas se tivesse ido à votação, o texto não seria aprovado pois os líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) estão contra o projeto. Não bastasse isso, o Ministério da Fazenda também avisou que não apóia a idéia.

Por Redação ((o))eco
6 de dezembro de 2006

Vamos conversar

Diante da chance nula de aprovar o projeto de sua ministra, o Ministério do Meio Ambiente se aproveitou da sessão fraca na Câmara e não fez esforço nenhum para apressar a pauta de votação. Hoje, com a votação do ministro do Tribunal de Contas da União, não haverá discussão do FPE Verde. A estratégia é chamar a liderança do PT e o Ministério da Fazenda para uma conversa com Marina Silva e tentar convencê-los de que o tema é importante. Estados como Roraima, por exemplo, vivem a reclamar que muito de seu território já foi perdido para parques e reservas índigenas.

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6 de dezembro de 2006

Indefinido

Uma reportagem do jornal Diário de Cuiabá denuncia que o secretário de meio ambiente de Mato Grosso, Marcos Machado, voltou atrás e aceitou negociar uma redução da ordem de 20 mil hectares nos parques estaduais Cristalino I e II. A decisão teria sido tomada depois de conversas com os parlamentares que votaram a favor da redução e do suposto reconhecimento de erros técnicos da própria Secretaria de Meio Ambiente (Sema). A assessoria de imprensa do órgão limitou-se a negar a informação contida na reportagem e avisou que uma segunda votação dos deputados só deverá acontecer depois de mais rodadas de negociações entre a Sema e a Assembléia Legislativa.

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5 de dezembro de 2006

Tem que dar lucro

Pode parecer surpreendente, mas só um Parque Nacional americano é obrigado por lei a se virar financeiramente. É o Presidio, na cidade de San Francisco. De acordo com reportagem da PBS, a TV pública americana, a lei que criou o parque em 1994 deu aos seus gestores o prazo de vinte anos para mostrar que ele pode ser auto-suficiente. A antiga base militar é gerida como uma empresa privada e muitos dos seus prédios históricos tem sido reaproveitados como escritórios, apartamentos e espaços comerciais. A solução é controvertida, mas a manutenção do parque sózinha custa mais de US$ 40 milhões por ano.

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5 de dezembro de 2006

Cargueiro a vento

Uma companhia alemã de navegação planeja implantar uma novidade em um de seus navios cargueiros a partir do ano que vem. Vai instalar uma pipa – na verdade quase um parapente – para aproveitar a força do vento na locomoção. A idéia é poupar combustível, o que também contribui para a diminuição das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A novidade foi testada por um alguns anos desde que foi concebida pelo alemão Stephan Wrage. Segundo o site Planet Ark, até agora ela obteve sucesso, mas sempre com embarcações de pequeno porte. Imagens do invento podem ser vistas no site Cnet.

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5 de dezembro de 2006

Chega de calote

Nesta terça-feira, o Ibama reabriu ao público o Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), depois de mantê-lo fechado desde a última sexta-feira. A decisão de suspender as atividades, que pegou de surpresa turistas e donos de pousadas de São Roque de Minas, foi forçada pelo posto de gasolina que fornece combustível ao Ibama. Enquanto não recebesse, o posto não ia mais abastecer os carros do instituto, que ficou literalmente parado. A crise repercutiu em Belo Horizonte e em Brasília, que se apressaram para repassar quantia suficiente para saldar as dívidas. Só não se sabe até quando.

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5 de dezembro de 2006

Mais neve

A mudança climática é responsável por furacões mais freqüentes e mais violentos nos últimos anos? O debate sobre esse tema tem sido bastante quente, especialmente depois do estrago causado pelo Katrina. O climatologista americano Roger Pielke Sr. acaba de jogar mais lenha nesta fogueira, publicando no seu blog um artigo defendendo que oscilações cíclicas nos oceanos são responsáveis pelo fenômeno e, mais ainda, pelos altos volumes de neve que têm caído na costa leste dos EUA nos últimos anos. Pielke não parece negar a realidade da mudança climática, mas faz reparos às maneiras como os cientistas medem o fenômeno e se envolvem no debate público sobre o assunto.

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5 de dezembro de 2006

Aula magna

No momento em que integrantes do governo batem as cabeças na discussão sobre as competências da União, estados e municípios no cumprimento das normas de meio ambiente, um evento organizado pela Câmara dos Deputados parece cair como uma luva. O seminário sobre "Legislação concorrente em meio ambiente", vai reunir entre terça e quinta desta semana, os mais experientes juristas na temática ambiental, além de consultores legislativos e figuras do governo, para discutir porque as regras não estão funcionando como devem. Cinco temas vão ser dissecados pelos palestrantes: fauna, florestas, licenciamento ambiental, controle de poluição e sanções administrativas.

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5 de dezembro de 2006

E agora?

Um leitor de O Eco nos escreveu com um problema muito comum na época de Natal. Comprou um microondas e uma geladeira e não consegue dar fim ao isopor usado para embalar os eletrodoméstico. O sistema de coleta seletiva não contempla esse tipo de material, que, mais tarde, contribui para aumentar os já volumosos aterros sanitários. O consumidor também entrou em contato com as duas fabricantes dos equipamentos (Bosch e Brastemp), mas não obteve respostas concretas sobre o que fazer com o isopor. Resultado: o elefante branco continua em sua casa, por falta de coragem de jogá-lo no lixo comum.

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5 de dezembro de 2006

Repercussão

A criação de um enorme corredor de unidades de conservação na Calha Norte paraense nesta segunda-feira foi notícia em vários veículos internacionais. O jornal britânico The Independent tropeça em algumas informações, mas comemora o tamanho da área protegida. Tanto ele como a BBC fizeram a mesma comparação: o território é maior que a Inglaterra. Ambos disseram que, para ambientalistas, essa é uma das iniciativas conservacionistas mais importantes dos últimos tempos. A novidade também foi destaque em nota da revista Grist.

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4 de dezembro de 2006

Mal das pernas

Demissões, corte de gastos, reestruturação. O vocabulário típico de uma empresa em crise está no cotidiano de umas das maiores ONGs do mundo, o Greenpeace. De acordo com o semanário alemão Der Spiegel, o escritório da entidade na Alemanha terá que demitir 20 de seus 160 funcionários. A questão é que as arrecadações do Greenpeace estão caindo na Europa. No último ano, a base alemã fechou com um déficit de 800 mil euros. A reportagem interpela se não está na hora da ONG levantar uma nova bandeira no continente europeu, pois as campanhas globais, principalmente na Ásia e na América do Sul, estão custando caro.

Por Redação ((o))eco
4 de dezembro de 2006

Retorno às raízes

O Partido Verde alemão, que andava cambando para a defesa de assuntos pouco ambientais, como os direitos da mulher e o casamento gay, agora resolveu voltar às suas origens ecológicas. O retorno embarca na importância dada cada vez mais a discussões a respeito do aquecimento global. Segundo o site Planet Ark, a decisão veio num congresso do partido na semana passada. A idéia dos políticos é tornar o meio ambiente prioridade máxima no país.

Por Redação ((o))eco
4 de dezembro de 2006