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Uma boa alimentação é sinônima de mais energia. Mas cada prática tem seu cardápio adequado. Para descobrir que sabores combinam com a escalada, uma...

Por Redação ((o))eco
10 de julho de 2006

“Absolutamente inovadora”

De acordo com o secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Victor Zveibil, a presença de Marina Silva na Organização Mundial do Comércio (OMC) durante a semana passada para defender a proibição da importação de pneus no Brasil, foi uma cartada importante. “A abordagem de que os pneus são um problema ambiental e de saúde pública em um fórum predominantemente econômico foi absolutamente inovadora”, diz. Além de Marina, representantes do Ministério da Saúde estiveram em Genebra para relatar a ligação dos surtos de dengue ao descarte de pneus.

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10 de julho de 2006

Ladainha

Já nos argumentos da União Européia, que é quem move o processo contra o Brasil, o meio ambiente passou ao largo. Argumentou-se que o Brasil impôs uma barreira comercial para beneficiar as empresas fabricantes de pneus novos. Essa linha de raciocínio não difere muito da que foi usada pelo governo uruguaio em painel anterior na OMC. Também é bastante semelhante às reclamações do principal importador de pneu usado no Brasil, Francisco Simeão, presidente da BS Colway.

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10 de julho de 2006

Próximo capítulo

A decisão da OMC sobre a questão dos pneus deverá ocorrer apenas no início de novembro. Até lá, União Européia e Brasil participarão de novas audiências e entregarão estatísticas sobre a produção e disposição de pneus A próxima rodada está marcada para quatro de setembro. Desta vez, a delegação brasileira vai tentar tornar público o julgamento em Genebra. Na semana passada, os jornalistas não puderam acompanhar a sessão, e tampouco ela foi transmitida pela internet.

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10 de julho de 2006

Aqui em casa

Enquanto a decisão da OMC não vem, o MMA certamente terá trabalho suficiente para impedir que o Projeto de Lei da Política Nacional de Resíduos seja aprovado na Câmara dos Deputados. O texto que passou na Comissão Especial de Resíduos há uma semana autoriza a importação de qualquer tipo de resíduo, inclusive pneus. “Será um retrocesso muito grande”, avalia o secretário Victor Zveibil. Segundo ele, além de pneus preocupa a flexibilização que se propõe aos lixos de hospitais. Atualmente, os resíduos da saúde são tratados como perigosos e têm um detalhado plano de descarte. Se aprovado o texto proposto pela Comissão Especial, será possível separar parte deste resíduo e descartá-lo em lixões.

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10 de julho de 2006

Urubus

O Ministério Público Federal fechou neste domingo o aeroporto de Tefé (AM) até outubro, pegando de surpresa quem precisava chegar ou sair da cidade, que não é ligada por estradas. O motivo é a permanência de um lixão que tem atraído urubus para as proximidades do aeroporto.

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10 de julho de 2006

Fim de jogo

Depois de mais de 30 anos de luta ferrenha pela proteção dos parques nacionais das serras da Capivara e das Confusões, no Piauí, a arqueóloga Niède Guidón jogou a toalha. Uma das maiores autoridades do país em pré-história sul-americana, a diretora da Fundação Museu do Homem Americano (Fundham) resolveu se mudar para a França em dezembro. Ela cansou das promessas não cumpridas e da falta de apoio do governo federal para a segurança dos sítios arqueológicos e da mata dos parques. A região é ameaçada por caça, invasões e ocupações de sem-terra. A Fundham passa para as mãos de Anne-Marie Pessis, braço direito de Niède, que promete continuar lutando.

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10 de julho de 2006

Tela verde

Já estão abertas as inscrições para os interessados em divulgar filmes (16mm e 32mm) e vídeos para a quarta edição do Festival de Cinema e Vídeo Ambiental Cineamazônia. O evento acontece entre os dias 15 e 18 de novembro, em Porto Velho. As obras devem ter o meio ambiente como temática e, no máximo, 25 minutos. As inscrições encerram no dia 31 de agosto.

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10 de julho de 2006

Reparos

O presidente do Ibama, Marcus Barros, enviou na semana passada um ofício solicitando ao MMA que sejam feitas mudanças na Medida Provisória 304. A MP abre brechas para que pessoas multadas pelo instituto peçam na Justiça a anulação da pena. A medida assegura aos técnicos ambientais do Ibama a atividade de fiscalização (incluída a aplicação de multas), mas deixa de fora os técnicos administrativos, que representam pouco mais de 30% do quadro de fiscais do instituto.

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10 de julho de 2006

Mal planejado

A MP 304 criou o Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama. O parágrafo que complica a vida do órgão foi introduzido no texto pelo Ministério do Planejamento, que não o consultou. Ele entra em conflito com a Lei de Crimes Ambientais, que garante ao Ibama a função de fiscalização para todo o quadro de servidores do órgão. O órgão teme que, com a brecha, infratores recorram aos tribunais questionando a competência dos servidores que os multaram.

Por Redação ((o))eco
10 de julho de 2006

Em brasa

O seminário que reuniu em Brasília governo e atores contrários à transposição do rio São Francisco conseguiu produzir um consenso pleno: as carvoarias localizadas em vários pontos da bacia precisam ser combatidas, pois estão destruindo a Caatinga e acabando com as nascentes no Cerrado. O tema despontou já no discurso de abertura do secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Claudio Langone, que mencionou a necessidade de repensar o modelo de desenvolvimento no São Francisco. O carvão extraído do Cerrado alimenta principalmente fornos de siderúrgicas no norte de Minas Gerais.

Por Redação ((o))eco
7 de julho de 2006

Com a benção divina

A igreja, que foi a principal proponente do seminário, também está de olho na questão do carvão. Dom Luiz Cappio, o frei que jejuou contra a transposição, afirmou que a carvoagem é hoje o principal problema em sua Diocese, a de Barra, na Bahia. Segundo ele, além de destruir nascentes, a atividade está “corrompendo” o agricultor familiar que prefere se desfazer de áreas de mata em troca de dinheiro fácil. Dom Tomás Balduíno, presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) defendeu uma quebra radical com o modelo de desenvolvimento na vale do São Francisco. A CPT está pedindo a moratória ao desmatamento no Cerrado.

Por Redação ((o))eco
7 de julho de 2006