Que aquecimento?

A reportagem que entrou na capa da revista do The Washington Post da edição do último domingo era sobre aquecimento global. Mas não era com os cientistas que andam alertando para uma catástrofe iminente, mas com um que apesar de concordar que a Terra está aquecendo, acha que ela está vivenciando apenas um ciclo normal, que dentro de no máximo uma década se converterá num ciclo de resfriamento. Seu nome é Bill Gray, um dos mais antigos e respeitados meteorologistas norte-americanos. Gray acha que aquecimento global é resultado do uso de modelos matemáticos para predizer o clima ao invés da observação empírica. Muita gente acha que ele está gagá.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2006

Terror

O Front de Liberação Animal (FLA), uma organização terrorista – isso mesmo, terrorista – dedicada a fazer atentados contra instituições, empresas e cientistas que se utilizam de animais em pesquisas na Inglaterra parece que está perdendo sua guerrinha particular, iniciada há dois anos. Pesquisa de opinião no The Daily Telegraph mostra que 70% dos ingleses são favoráveis ao uso de animais em pesquisas para fabricação de remédios e cosméticos e quase 100% apóiam a caçada implacável que a polícia vem fazendo contra membros da FLA.

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29 de maio de 2006

Marco

A primeira garrafa plástica de água mineral biodegradável – ela se desmancha com o tempo – começou a ser vendida na Inglaterra. O assunto mereceu a manchete do The Independent. Alguns ambientalistas mais radicais torceram o nariz para a novidade. Acham que ela vai incentivar mais consumo apenas. E sem qualquer culpa.

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29 de maio de 2006

Tempo

A Cargill sentou-se na segunda-feira da semana passada com representantes do Greenpeace para discutir as demandas contidas em relatório da Ong sobre a expansão do agronegócio, em especial da soja, pelas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. Pediu 10 dias para responder sobre o que vai, se é que vai, atender. Em princípio, o Greenpeace não quer nada de irrazoável. Apenas que as compradoras do grão restrinjam suas relações comerciais aos fornecedores que cumprem as leis brasileiras e não se utilizam de mão-de-obra-escrava, não estejam plantando em cima de terra grilada e não tenham feito desmatamentos irregulares.

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26 de maio de 2006

Maggi e Bunge assinaram

O grupo Maggi assinou o pacto contra o trabalho escravo há oito meses, tão logo ele foi proposto pelo Instituo Ethos. A Bunge botou seu jamegão no pacto no início do mês, depois que o Greenpeace soltou seu relatório sobre os desmatamentos ilegais e a grilagem de terras ligadas ao plantio da soja em territórios na Amazônia. A Cargill argumenta que não precisa assinar porque o pacto já foi assinado pela sua entidade de classe, a Associação Nacional de Produtores de Óleos Vegetais. Maggi e Bunge, suas concorrentes, acharam que isso não era suficiente.

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26 de maio de 2006

Corner

Com relação ao caso de Santarém, no Pará, onde a Cargill tem terminal portuário construído irregularmente e financia produtores de soja que ocupam terras sem título de propriedade definitivo e desmataram ilegalmente, a empresa meteu-se numa sinuca de bico. Ela quis fazer um bonito sem se comprometer diretamente com nada e enviou, há duas semanas, uma carta à prefeita da cidade, Maria do Carmo (PT), dizendo que a partir do 2º semestre não compraria mais soja de fornecedores que estivessem em situação ambiental e fundiária irregular. Apostava que a proposta de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que estava sendo intermediada pela The Nature Conservancy (TNC) ainda iria decolar. Mas ele foi abatido a tiros pela 4ª Câmara do Ministério Público Federal, que considerou a idéia coisa de jerico. A Cargill, pelo menos com a prefeita de Santarém, está agora comprometida a cortar os sojicultores locais de sua lista.

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26 de maio de 2006

Dia D

Era para ter sido na última quarta. Mas ficou para esta segunda-feira o dia em que o McDonalds responderá ao Greenpeace, em reunião em Londres, se vai exigir que seus fornecedores de frango garantam que eles não foram alimentados com ração à base de soja produzida na Amazônia.

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26 de maio de 2006

Anti UCs

Falando em Amazônia, o movimento de madeireiros contra a criação de Unidades de Conservação no Pará diz que não se esqueceu de levar adiante sua luta. Luis Carlos Tremonte, do Sindicato das Madeireiras do Sudoeste do Pará (Simaspa), diz que os prefeitos das cidades da região pretendem mesmo ir à justiça para acabar com os Parques Nacionais que o governo federal criou no início do ano na região da BR-163

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26 de maio de 2006

Coro

Até vozes reconhecidamente moderadas das lideranças madeireiras no Pará começam a criticar a criação de Unidades de Conservação no Estado. Justiniano Neto, da Aimex, é um deles. Acha que seu número está ficando excessivo.

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26 de maio de 2006

Fora

Os representantes de Ongs abandonaram o processo de consulta pública sobre o Plano Amazônia Sustentável, que vaga como um zumbi pelos escaninhos do governo Lula desde 2003. Ele seria retomado agora. Mas as Ongs acham que nesses três anos nada de novo acrescentou-se a ele. O contrário do que fez em relação a subsídios, ao agronegócio e obras de infra-estrutura na região. Lula destinou 32 bilhões de reais para os dois setores na Amazônia.

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26 de maio de 2006

Palmas para a Mata

A SOS Mata Atlântica comemora seus 20 anos lançando estudo do Inpe que mostra um número que já vale uma festa. Entre 2000 e 2005, o pouco que ainda resta ao Brasil de Mata Atlântica viu o seu desmatamento ser reduzido em 71% em relação ao período de 1995 a 2000. É para soltar foguetes.

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26 de maio de 2006

Fim de jogo

A temporada de escalada do monte Everest está chegando ao fim. Os montanhistas têm só até 31 de maio, quando começa a estação de monções, para...

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26 de maio de 2006