Na trilha certa

A malha de trilhas do Parque Nacional da Floresta da Tijuca melhorou muito na virada da década. Atalhos foram fechados e reflorestados, árvores que...

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2006

Retaliação

Enquanto discute-se biossegurança em Curitiba, sojicultores do Mato Grosso estudam uma maneira de derrubar a decisão do governo do Paraná de proibir a utilização do Porto de Paranaguá para exportação de produtos transgênicos. Lá eles não entram, para o desespero dos produtores do Centro-oeste, que contavam com o porto para escoar a produção. O próprio Blairo Maggi se mandou para Brasília para pressionar o governo Federal a tomar uma atitude contra o Paraná, conta o Diário de Cuiabá.

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2006

Viva a burocracia!

Reportagem do Valor afirma que a CTNbio, ou Comissão Técnica Nacional de Biossegurança”, poderá demorar quase 20 meses para aprovar a comercialização de organismos geneticamente modificados.

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2006

Vai, não vai

Série feita pelo Globo no rescaldo do Carnaval mostra a zona ambiental que rege Ilha Grande, no litoral do Rio. Casas ilegais sobem pelos morros e em praias como a de Aventureiro, campistas acampam em varandas de pescadores para evitarem a expulsão por parte do Ibama. As regras do jogo não são claras.

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2006

Guigó na área

Trinta novas populações de guigó, um macaco descoberto pela ciência no Brasil em 1999, foram encontradas em Bahia e Sergipe. A boa notícia ganhou destaque na Folha de São Paulo, que lembra que o animal está à beira da extinção, mas pode ter a sorte (se é que se pode chamar assim) dos micos-leões dourados,

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2006

Tempestade solar

Nos próximos seis anos os moradores deste planeta devem se preparar para assistirem a espetáculos no céu. As tempestades solares vão se intensificar e auroras boreais poderão ser vistas até no sul da Inglaterra. O efeito colateral desta história são panes nas linhas elétricas e nos satélites, alerta o The Guardian.

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2006

Sinais

Artigo na revista New Yorker mostra como está cada vez mais difícil para os Estados Unidos varrerem para debaixo do tapete os sinais do aquecimento global e a necessidade de atuar preventivamente. Estudo publicado recentemente na Science sobre a perda de gelo na Antártica sem perspectiva de reposição - nem por uma tempestade de neve - só aumenta o coro de que há algo errado no planeta Terra.

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2006

Nova chama

Esta semana, além do súbito foco de calor político que esquentou no Mato Grosso, o governo federal viu-se obrigado a prestar atenção a um outro front da luta ambiental na Amazônia: Novo Progresso, na região da BR-163, oeste do Pará. A liderança dos ruralistas na região ameaçou colocar 500 motosserristas derrubando o Parque Nacional do Jamanxim, recém-criado pelo presidente Lula. A ameaça foi considerada séria o suficiente para o governo federal deslocar para a região técnicos do MMA, policiais federais e oficiais do Exército.

Por Lorenzo Aldé
12 de março de 2006

Em cima do outro

A Assembléia Legislativa de Mato Grosso aprovou a criação de uma Floresta Estadual na mata que ainda está relativamente à salvo do agronegócio e dos madeireiros no Norte do estado. O projeto, que passou a toque de caixa, não foi iniciativa do governador Blairo Maggi. A idéia partiu dos próprio deputados, que amanhã patrocinam em Apiacás, município que cederia terras para a nova Unidade de Conservação, uma audiência pública para debatê-la. As fronteiras da Floresta Estadual proposta pelo Legistativo foram desenhadas sobre terras que o governo federal planeja demarcar para criar o Parque Nacional do Juruena – colosso de 1,5 milhão de hectares que cobrirá do triângulo que marca o extremo Norte do Mato Grosso até uma parte do Amazonas. A audiência pública para discutir o Parque Nacional está marcada para o dia 21 também em Apiacás. Considerando-se a atitude da Assembléia estadual, é inevitável que ela transcorra em clima hostil.

Por felipe Felipe Lobo
10 de março de 2006

Quieto

Maggi, o governador que enriqueceu plantando soja sobre a floresta, anda calado nessa disputa. Não declarou apoio aos deputados. Tampouco os condenou. Deixou passar em branco até uma quebra do protocolo administrativo de governos. Regem a regra e as boas maneiras, que Unidades de Conservação devem ser propostas pelo Executivo, que têm à disposição os meios e os técnicos para embasar científicamente sua decisão. Seu silêncio não é sinal de desinterêsse, mas de aprovação da manobra do Legislativo. Desde que a Operação Curupira revelou a roubalheira na secretaria estadual de meio ambiente e a extensão do desastre ambiental que ela provocou, Maggi não tem força para vir ao palco nacional e peitar Ibama e Ministério do meio Ambiente. Prefere deixar que outros briguem por ele.

Por felipe Felipe Lobo
10 de março de 2006

Nem tanto

Na verdade, Maggi conversou sobre esse assunto com uma pessoa essa semana. Foi Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente, com que teve contato telefônico. Ouviu que o governo federal prosseguirá com a criação do Parque Nacional do Juruena.

Por felipe Felipe Lobo
10 de março de 2006