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Quieto

Maggi, o governador que enriqueceu plantando soja sobre a floresta, anda calado nessa disputa. Não declarou apoio aos deputados. Tampouco os condenou. Deixou passar em branco até uma quebra do protocolo administrativo de governos. Regem a regra e as boas maneiras, que Unidades de Conservação devem ser propostas pelo Executivo, que têm à disposição os meios e os técnicos para embasar científicamente sua decisão. Seu silêncio não é sinal de desinterêsse, mas de aprovação da manobra do Legislativo. Desde que a Operação Curupira revelou a roubalheira na secretaria estadual de meio ambiente e a extensão do desastre ambiental que ela provocou, Maggi não tem força para vir ao palco nacional e peitar Ibama e Ministério do meio Ambiente. Prefere deixar que outros briguem por ele.

Felipe Lobo ·
10 de março de 2006 · 18 anos atrás
  • Felipe Lobo

    Sócio da Na Boca do Lobo, especialista em comunicação, sustentabilidade e mudanças climáticas, e criador da exposição O Dia Seguinte

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