Madeira para a China

O Canadá, diz reportagem do Toronto Globe & Mail, está querendo vender a madeira que extrai de suas florestas para a China. É para não ficar tão dependente do mercado americano, onde os madeireiros, de olho na oportunidade que se abriu com a necessidade de reconstruir uma cidade do porte de Nova Orleans, estão pressionando o governo em favor de regulamentação protecionista. Aliás, a sede americana por madeira para reconstruir a Costa do Golfo e mais o continuo desenvolvimento econômico chinês sinalizam que, pelo menos no futuro próximo, mais árvores do que o habitual deverão ser cortadas nas florestas do planeta.

Por Redação ((o))eco
19 de setembro de 2005

Troca-troca

A Coréia do Norte prometeu renunciar ao seu programa de armamento nuclear em troca de auxílio econômico, investimentos em projetos de geração de energia e reconhecimento diplomático. A reportagem está no The Los Angeles Times.

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19 de setembro de 2005

Debates híbridos

Estava bom demais. Os carros movidos a eletricidade e gasolina que tornaram-se a coqueluche entre os motoristas americanos ambientalmente corretos tem uma séria desvantagem em relação aos seus “primos” baseados apenas em combustível fóssil. Em caso de acidente, como seus motores praticamente não fazem barulho, é difícil saber se estão ainda funcionando. E isso, segundo o The New York Times, é um problema sério para as equipes de resgate. O livro de regras de salvamento usado nos Estados Unidos exige que bombeiros e paramédicos só cheguem perto de vítimas de uma batida depois de terem certeza que o motor foi cortado. E o mesmo jornal publica outra reportagem sobre o salão de automóveis de Frankfurt dizendo que os europeus finalmente aderiram aos híbridos. Há vários modelos equipados com essa tecnologia. Mas a Europa insiste que o melhor caminho para fabricar carros limpos é usar a tecnologia do diesel. Esse combustível, o que é produzido nos países desenvolvidos, que fique bem entendido, além do seu baixo teor de emissões, é eficiente e perdeu aquele cheirinho desagradável. Mas como o mercado americano parece enamorado com o híbrido, para não perder vendas, os europeus resolveram, adotá-lo. Ainda que a contragosto.

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19 de setembro de 2005

Reciclagem sobre rodas

Outra sobre carros que também está no The New York Times. No dia 1º de janeiro próximo, em vários países da Europa Ocidental, entra em vigor lei obrigando as montadoras a produzirem 85% de cada veículo que sair de suas linhas com material que possa ser reutilizado.

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19 de setembro de 2005

Um rosto, uma operação e muitas perguntas

Nas próximas semanas, vai acontecer em Cleveland, nos Estados Unidos, a primeira operação para transplante de face. Em teoria, a coisa é possível e recomendada a pessoas desfiguradas, que têm diante de si anos de dolorosas operações de reconstituição. Com o transplante, tudo se conserta em apenas uma cirurgia, diz o Guardian, que em termos bem simplistas consiste em colocar uma capa de pele de um terceiro sobre o rosto do paciente e atar nela os nervos da face. A questão é que isso nunca foi feito em humanos, o que abre a porta para muitas dúvidas. Com quem a pessoa ficará parecida depois de operada? Com ela própria? Com o doador do tecido? Há médico garantindo que será uma mistura das duas. E o doador, como ficará? E se houver rejeição? Os médicos que estudam o assunto dizem que há tantas dúvidas que é impossível um paciente tomar uma decisão se sentindo inteiramente informado. A cirurgia dura 24 horas.

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19 de setembro de 2005

O Brasil é lá

Depois de destruírem a natureza onde estavam, madeireiros, pecuaristas, tribos nativas e agricultores pobres estão invadindo, e claro destruindo, Parques Nacionais. As autoridades encarregadas de protegê-los se dizem de mãos atadas por falta de informação, fundos e por ingerência política no seu trabalho. Parece o Brasil, mas é no Quênia, segundo reportagem do Mail & Guardian da África do Sul.

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19 de setembro de 2005

No buraco

Um grupo de mais de 20 homens do exército argentino caiu numa fenda quando realizavam exercícios na Antártica. Escorregaram entre 70 e 200 metros gelo abaixo. A maioria foi resgatada. Sobraram dois lá embaixo. Diz o La Nacion que são poucas as esperanças de encontrá-los, ainda mais com vida.

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19 de setembro de 2005

Pesadelo

Quem aí viu Mar Aberto, aquele filme sobre um casal de mergulhadores esquecido no mar pelos operadores de um barco e que, depois de dias sendo acossados por tubarões, acabaram sendo comidos? Pois é, a história, verdadeira, aconteceu novamente. Foi na Austrália. Só que dessa vez, o final foi feliz. O casal foi deixado para trás boiando em cima de um recife ao fim de um dia de mergulho e, durante seis horas, ficaram rodeados por tubarões. Diz a reportagem do Guardian que as autoridades atribuem o fato de terem saído incólumes da experiência a uma sorte descomunal.

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19 de setembro de 2005

Briga pela vista

O jornal O Globo (gratuito) comprou uma briga merecida com a prefeitura do Rio de Janeiro. O motivo é a poluição visual dos outdoors da cidade, que são erguidos em lugares proibidos e tampam a vista para praias e lagoas na Barra. O jornal já tinha denunciado a irregularidade, mas nada aconteceu. Decidiu voltar ao assunto e lembrar que tem vereador com rabo preso nessa história.

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19 de setembro de 2005

Órfão de sementes

O Mato Grosso está sem semente para plantar soja. A estiagem que atingiu a safra do ano de 2004/05 produziu sementes sem qualidade e em pouca quantidade. Em alguns casos, a produção caiu em 50%, afirma o Diário de Cuiabá. A solução encontrada foi vender as sementes como grãos normais, para consumo.

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19 de setembro de 2005

Código quarentão

No dia 15 de setembro o Código Florestal brasileiro completou 40 anos de existência. A data quase passou em branco, mas foi salva por um seminário organizado pelo Ministério Público do Paraná, sobre o assunto. Segundo o jornal Paraná-online (pede cadastro), uma das questões mais debatidas foi o desrespeito que o código sofre na hora de construir hidrelétrica no estado.

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19 de setembro de 2005

Motosserras

Em Itaiópolis, Norte de Santa Catarina, o pouco que ainda resta de Mata Atlântica na região está sendo cortando sem piedade (foto). Não se está nem respeitando a mata que cresce em torno de nascentes ou nas margens dos rios. Os responsáveis são investidores em projetos de reflorestamento que pretendem plantar, no lugar da floresta nativa, pinus e eucaliptos. A Fatma, órgão ambiental catarinense, está de braçops cruzados. E o Ibama não tem estrutura suficiente na região para reprimir o desmatamento.

Por Redação ((o))eco
16 de setembro de 2005