Horror

O governo do Mato Grosso do Sul promete vetar projeto de lei aprovado na Assembléia Legislativa que libera a pesca com rede e bóias e dispensa os pescadores profissionais de obterem licença para desenvolver suas atividades. O texto é uma obra-prima da destruição ambiental e pelo que diz a reportagem do Correio do Estado, nem os pescadores são a favor dela.

Por Redação ((o))eco
13 de abril de 2006

O dinheiro secou

Reportagem no Pagina 12 de Buenos Aires diz que o Banco Mundial suspendeu o financiamento que tinha dado para a construção de duas imensas fábricas de celulose no Uruguai, às margens do Prata. O banco alega que os estudos de impacto ambiental das obras precisam ser refeitos. O ING, banco privado que coordenava a captação de financiamento para os empreendimentos, oficializou sua saída do negócio. O governo argentino, que enfrenta crise diplomática com Montevidéo por conta das duas papeleiras, adorou ambas as notícias. O governo uruguaio ficou amuado.

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13 de abril de 2006

Aarrrrgh

Uma das bebidas mais apreciadas em Rio Branco, a capital do Acre, o açaí feito na hora foi proibido de ser comercializado pelas autoridades sanitárias. A razão é de higiene. O blog Ambiente Acreano conta as condições em que o suco fresco de açaí era habitualmente produzido na capital e pelo que se lê, os autores da proibição estão com toda a razão. O troço é supernojento.

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13 de abril de 2006

Lâmpada orgânica

Cientistas britânicos dão conta hoje na Nature que fizeram uma descoberta espetacular. Um material que emite luz quando ligado na tomada. É igual a lâmpada que todos conhecemos, certo? Mais ou menos. Na forma talvez. Mas quando ela acende, não produz calor, o que a torna infinitamente mais eficiente. O troço que faz todo esse milagre é uma espécie de plástico produzido com materiais orgânicos e tingido de vermelho, azul e verde. Noticia da BBC.

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13 de abril de 2006

Churrasco criminoso

Na Florida, diz o Miami Herald, dois homens foram presos por terem matado um jacaré, cuja carne serviu de pièce de resistance num churrasco. O bicho, cuja caça é proibido, levou primeiro um tiro. Mas não morreu. Os criminosos deram fim a ele à pauladas.

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13 de abril de 2006

Bombas

George Bush não quer os iranianos com bombas nucleares e o governo de Nevada não quer que o Pentágono detone as suas num campo de testes do estado. Alega que os militares não apresentaram um estudo ambiental sequer sobre os possíveis impactos das explosões. O Salt Lake Tribune informa que os testes envolvem 700 toneladas de explosivos e estão marcados para acontecer no dia 2.

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13 de abril de 2006

Balanço azul, mundo verde

No The Wall Street Journal há uma ótima reportagem sobre o que as mineradoras andam fazendo para diminuir a sede do mundo por matéria-prima e garantir preços altos para minérios por muitos e muitos anos. Estão retirando menos recursos do solo do que o habitual. Ao invés de atenderem o aumento da demanda, estão forçando-a a se adaptar a menor oferta. Tudo em nome da sua saúde financeira. Mas é claro que o meio ambiente também se beneficia dessa política.

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13 de abril de 2006

Banqueiro verde

Grupos conservadores nos Estados Unidos pediram oficialmente ao presidente George Bush que não indique o banqueiro Henry Paulson para ser seu novo secretário do Tesouro. O problema não são suas ligações com o mercado financeiro, mas sua visão sobre meio ambiente. Paulson é o chairman da The Nature Conservancy e um entusiasta do Tratado de Kyoto. Trata-se de um verde meio para o pálido, mas que ainda assim assusta a turma que colocou Bush na Casa Branca. A notícia está no EcosystemMarketPlace.

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13 de abril de 2006

Custo

O aquecimento global já provocou pelo menos uma mudança na economia americana. Para pior. Modelos de análise de risco de seguradoras passaram a incorporar dados de estudos de clima que levam em conta o efeito estufa, considerado responsável pelo aumento no número anual de furacões, tornados e tempestades violentas. Resultado, os preços de apólices americanas subiu sensivelmente em 2006. Para quem mora na Florida ou em estados no Golfo do México, o custo do seguro ficou 50% mais caro, segundo a Environmental News Service.

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13 de abril de 2006

Mudança de hábitos

A Wal Mart americana, maior varejista do mundo, sempre foi vista com desconfiança por ambientalistas. Foi ela quem inventou os hipermercados, sempre foi uma das empresas mais poluidoras do país e nunca se preocupou em ter uma imagem limpa. Mas desde que Lee Scott virou seu presidente, a Wal Mart transformou-se no que, pelos padrões das empresas americanas, poderia ser considerada uma verde radical. Scott anunciou em outubro um plano de dez anos que fará do Wal Mart uma operação que produzirá zero de rejeitos e funcionará integralmente a partir de fontes renováveis de energia. Disse também que ao longo dos próximos 7 anos, sua frota de carros e caminhões vai estar emitindo 20% menos de poluentes na atmosfera. Por coisas assim, Scott e a Wal Mart viraram uma espécie de queridinhos da turma que defende a preservação da natureza. Acham que por conta de seu tamanho gigante, a empresa tem condições de ajudar os americanos a mudarem seus hábitos de consumo. Scott deu uma entrevista sobre esses temas para a Grist.

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13 de abril de 2006