Cheiro ruim

Também no Le Figaro (gratuito), reportagem conta que estão crescendo as pressões sobre a indústria de limpeza e de cosméticos para que coloquem em seus produtos rótulos com alertas sobre os males que os odores podem provocar ao penetrarem pelas narinas de um ser humano. Pesquisa recente indica que eles vão de simples alergias até câncer.

Por Manoel Francisco Brito
23 de novembro de 2004

Fósseis militarizados

Andrew Parker, autor de In the Blink of an Eye – livro que relata o choque evolutivo que marcou o período cambriano – conta em artigo no Guardian (gratuito) porque foi chamado pelo Pentágono para ajudar a fazer programa de computador que será usado para prever ataques terroristas. Durante o período cambriano, há 500 milhões de anos, surgiu em algumas espécies um novo e notável órgão que lhes deu poder de predação sem precedentes: o olho. Isso disparou uma corrida evolucionário onde a fauna que permanecia cega, precisou desenvolver mecanismos radicais de defesa para sobreviver. Foi época de rápidas e intensas transformações. É justamente neste processo que os militares estão interessados. O conhecimento do desenvolvimento de sistemas de proteção no cambriano pode lhes dar sugestões de como lidar com a ameaça terrorista no mundo atual. Conceitualmente, os parâmetros do programa se centram no período cambriano. Mas ele não vai analisar dados fósseis. Será alimentado com informações atuais, de banais como horários de vôos, até assustadoras como a última informação que se obtenha sobre um célula ativa da Al Qaeda.

Por Manoel Francisco Brito
23 de novembro de 2004

Mataram a paz

Um pombo foi morto com um tiro no peito na praia da Barra, no Rio de Janeiro. O principal suspeito foi um policial militar, liberado por falta de provas. Além de cruel, o ato ganha um valor simbólico chocante quando se pensa que a ave é o sinônimo de paz. A história está no Globo.

Por Carolina Elia
23 de novembro de 2004

Cooperação Nuclear

Durante a visita do presidente russo Vladimir Putin ao Brasil, foi discutida uma maior cooperação na área nuclear entre os dois países. O Valor (só para assinantes) revela que o Brasil estaria interessado na produção de combustíveis para reatores nucleares.

Por Carolina Elia
23 de novembro de 2004

Sardinhas e meteorologia

A sobrepesca de sardinha pode está alterando não apenas o ecossistema marinho como o clima da terra. As sardinhas consomem mini algas que, quando produzidas em excesso, emitem metano. Cientistas explicaram ao The New York Times (gratuito) que a presença do gás na atmosfera esquenta a temperatura da terra. Pesquisa foi feita no litoral africano.

Por Carolina Elia
23 de novembro de 2004

Bush barra laranjas brasileiras

O nosso mui amigo presidente George W. Bush prometeu a produtores da Flórida manter as tarifas de importação contra o Brasil. Em discurso recente no estado, ele reconheceu a importância da laranja para a economia local e a importância do estado para o país. Para ele, com certeza a Flórida é importante. Governada por seu irmão, foi o estado que decidiu por um punhado de conturbados votos a sua primeira eleição. Na última, ele ganhou fácil. Environmental News Network, (gratuito).

Por Carolina Elia
23 de novembro de 2004

Cenouras coloridas

Pesquisadores americanos estão produzindo cenouras de todas as cores. O método é natural e não usa engenharia genética. E os resultados são muito nutritivos. Os pigmentos por trás de cada cor das cenouras estão associados a poderosos antioxidantes, que protegem as células do corpo do desgaste diári. Elas vêm em amarelo, laranja, roxo e vermelho - veja a apetitosa imagem na matéria. As vermelhas são ricas em licopeno, o nutriente que faz o tomate, quando cultivado sem agrotóxicos, muito saudável. (Science Daily, gratuito).

Por Carolina Elia
23 de novembro de 2004

Censo Oceânico

Conhecemos apenas 5% das espécies marítimas. Esforços realizados nos últimos 10 anos mapearam 1,5 milhão de espécies e os especialistas acreditam que possam existir dez vezes mais. São 50 novas descobertas a cada semana. Nesse ritmo, será preciso 1.000 anos para terminar o trabalho. (New Scientist, gratuito).

Por Carolina Elia
23 de novembro de 2004

Ibama em chamas

Na madrugada desta terça-feira, dia 23, um incêndio destruiu o escritório do Ibama em Guarantã do Norte, Mato Grosso. Toda a documentação se perdeu. Ao que tudo indica o fogo foi criminoso: a tela que cercava o terreno foi cortada com alicate, a janela da sala que guardava os documentos foi arrombada. Acharam até pedaços de pano embebidos em gasolina no local. Além do material impresso, cinco computadores foram destruídos. Silvio da Silva, chefe do escritório, acredita que empresários do setor madeireiro que atuam ilegalmente na área possam estar por trás da ação criminosa. "Nos últimos dias, descobrimos algumas madeireiras que só existiam no papel". Cabe ao escritório do Ibama conceder a guia autorizando o transporte da madeira legal extraída da região para o sudeste. Técnicos da Polícia Federal devem chegar a Guarantã do Norte amanhã, quarta-feira, para auxiliar as investigações da Polícia Civil.

Por Lorenzo Aldé
23 de novembro de 2004