“Yes, we can!”

Poznan - Al Gore não perde a chance de emplacar a mensagem de que o mundo precisa combater o aquecimento global. Nesta sexta (12), ele aterrissou na Polônia, bem nos últimos momentos das negociações da Conferência da ONU sobre mudanças climáticas. "Sim, nós podemos (Yes, we can)", disse ele repetindo o lema da campanha de seu companheiro democrata Barack Obama. O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e também prêmio Nobel da Paz mostrou otimismo e afirmou que será possível construir um acordo ambicioso na reunião de Copenhague, em 2009, quando expira o prazo para as negociações.

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12 de dezembro de 2008

Aplausos para o Brasil

Poznan – O Plano Nacional de Mudanças Climáticas e as metas para a redução do desmatamento estabelecidas pelo governo brasileiro no último dia 1º de dezembro foram mencionados por Al Gore em seu discurso aos delegados da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas. "O Brasil acaba de estabelecer um importante compromisso para interromper a perda de suas florestas", disse o prêmio Nobel. A fala foi aplaudida com entusiasmo pelo público do principal plenário do pavilhão de Poznan.

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12 de dezembro de 2008

Nem tudo são glórias

Poznan – Enquanto o governo brasileiro recebe elogios por suas metas contra o desmatamento, ONGs ambientalistas questionam a seriedade do presidente Lula em implementar o plano. Principalmente porque ontem ele assinou o decreto 6686, que altera o 6.514, assinado em junho de  2008, e que aumenta o prazo para produtores rurais com infrações ambientais regularizarem sua situação. Em Poznan, o ministro Carlos Minc conversou com O Eco e afirmou que a posição do governo não enfraquece as metas para o desmatamento. Segundo ele, a negociação com os representantes do setor agrícola aumentou o prazo original de 4 meses para 1 ano, enquanto, na verdade, a turma dos fazendeiros estava pedindo 4 anos. "Botamos um monte de bodes na sala e agora conseguimos um acordo que acho razoável", disse o ministro.

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12 de dezembro de 2008

Projeto ambiental em mãos extrativistas

Os vereadores de Apiacás, cidade do norte do Mato Grosso, vão decidir amanhã (12) o futuro da Casa de Meio Ambiente e Cultura, projeto da WWF que prevê a construção de um espaço para dar apoio aos trabalhos de pesquisa, educação ambiental e cursos de formação sobre o Parque Nacional do Juruena. O projeto tem de tudo para incentivar boas práticas ambientais, mas os membros da Câmara e empresários locais, que enriquecem à base da exploração ilegal de madeira, já se mostraram avessos à idéia. Segundo a ONG, tudo indica que a Casa não será aprovada, mesmo com o apoio do Instituto Centro de Vida (IVC), Instituto Chico Mendes (ICMBio) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente do município. 

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11 de dezembro de 2008

Recado indireto

Como já noticiou O Eco em diversas reportagens, Apiacás é um dos municípios que exercem grande pressão à integridade ambiental do Parque Nacional do Juruena. Se votarem contra o projeto da WWF, os vereadores passarão seu recado sobre o que pensam de atividades como pecuária, garimpo e exploração ilegal de madeira, que movimentam financeiramente a região. “Se esses representantes optarem por um parecer negativo à edificação do empreendimento, como porta-vozes dos setores adeptos de práticas não sustentáveis, um grande retrocesso seria consolidado”, diz a WWF, em nota.

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11 de dezembro de 2008

McVerde para latinos

O McDonald´s deve inaugurar este mês seu primeiro restaurante “verde” na América Latina. O local escolhido foi Bertioga, no litoral de São Paulo. A nova loja está sendo construída com materiais naturais, renováveis ou reciclados, e sua estrutura privilegiará o uso de energia limpa, além da reutilização e consumo consciente de água. Ícone do consumo exagerado, a marca promete reduzir em até 14% o uso de energia e em até 50% o de água nesta loja.

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10 de dezembro de 2008

Arrozais crescem em Raposa/Serra do Sol

Enquanto o julgamento sobre a demarcação da terra indígena Raposa/Serra do Sol (RR) segue indeterminado no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, - com direito a longos discursos dos parlamentares e manifestação de indígenas proibidos de entrar no plenário por não estarem de terno e gravata – os arrozeiros da região da reserva não estão nem aí para o futuro dos limites da demarcação.  Segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em 1992, o arroz ocupava 2.111 hectares da reserva. Seis anos depois, quando o governo FHC demarcou a área, a superfície cultivada chegava a 7.585 ha. Em 2005, último ano analisado pelo INPA, o grão já tinha consumido 14.444 ha das áreas que, teoricamente, deveriam ser protegidas. As fazendas que ainda estão dentro da área demarcada ocupam, juntas, quase 25 mil hectares, o que significa 1,5% da área total da Raposa/Serra do Sol. A notícia é do jornal Folha de S.Paulo (só para assinantes).

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10 de dezembro de 2008

Biodiversidade do Cerrado

Até parece uma planta de plástico, mas exibir algo assim seria até uma heresia para O Eco. Esta bela folhagem é apenas uma amostra da rica biodiversidade do Cerrado, sempre negligenciado pelo poder público. Ela foi clicada pelo repórter Aldem Bourscheit em mais uma trilha pelo bioma, no último fim de semana. Esta aconteceu em uma região conhecida como Fercal, bem pertinho de Brasília. A fotografia foi feita com uma Canon Powershot S3IS, com daifragma em 3,2 e velocidade de 1/200 s.

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8 de dezembro de 2008

Borboleta amarela

Manoel Francisco Brito, depois de quatro anos e meio ajudando a cuidar da sobrevivência de O Eco na selva da Internet brasileira, aprendeu que borboletas, numa emergência, sempre ajudam a salvar a falta de uma imagem para a capa. Sobretudo porque ficam bonitas mesmo quando a fotografia não é lá essas coisas. Essa aí foi fotografada no interior de São Paulo com uma Canon 40D em ISO 200, equipada com lente Canon 70mm-210mm, quando ele xeretava um frondoso pé de bouganville.

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1 de dezembro de 2008

Cogumelos no Juruena

Na margem amazonense do Rio Tapajós, a escuridão da floresta abrilhantava uma centena desses avermelhados cogumelos. Eles apareciam no entorno das picadas, como se marcassem o caminho a ser seguido. Se espalhavam por todo canto. Em março, a repórter Andreia Fanzeres encontrou, no Parque Nacional do Juruena, os mesmos fungos coloridos que já a tinham encantado na Reserva Particular Cristalino, em Alta Floresta. E se retorceu para encontrar um ângulo que coubesse na capa de O Eco. A imagem foi captada com uma Sony DSC-H7, com diafragma em 2,7 e velocidade 1/400 s.

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25 de novembro de 2008

Lavadeira

Dentro de uma lancha ancorada às margens do Rio Paraguai, no Pantanal, o repórter Aldem Bourscheit aguardava um piloteiro que o levaria até o próximo ponto no interior da planície alagada. Entre vários insetos que perambulavam entre os aguapés, sob sol escaldante, essa lavadeira ganhou destaque pelo alto contraste entre vermelho e negro. O registro foi feito com sua Canon Powershot S3IS, com diafragma em 3,5 e velocidade 1/400 segundos.

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17 de novembro de 2008

Sapo-de-chifre

Este Proceratophrys boiei veio, intato, entre os dentes do ancinho que capinava um jardim em Nova Friburgo. Marcos Sá Corrêa pegou-o para soltar em terreno mais adequado a um sapo-de-chifre, mas, antes, cobrou-lhe o serviço nesta pose para uma Canon 5D em ISO 100, lente Canon Macro MP-E de 65mm, trilho de focalização Velbon, flash de anel Canon MT-24EX, tripé e disparador de cabo. O resultado foi este retrato duas vezes maior que o tamanho natural.

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10 de novembro de 2008