Mudanças climáticas ameaçam espécies

Um grupo de estudo da União Mundial para a Conservação da Natureza, IUCN, apresentou nesta quarta em Barcelona, onde ocorre o Congresso Mundial da Conservação, um levantamento sobre os efeitos das mudanças climáticas sobre pássaros, anfíbios e corais. Esta é a primeira pesquisa que avalia quais são e onde estão as espécies que podem ser extintas se o planeta se tornar mais quente e os mares se elevarem. Os resultados são preocupantes: 35% dos pássaros, 52% dos anfíbios e 71% dos corais são suscetíveis às mudanças climáticas. No mapa das espécies sob perigo, a Mata Atlântica no sudeste do Brasil aparece como um ponto de atenção.

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8 de outubro de 2008

Propostas para conservação

A coordenadora do estudo sobre mudança climática e risco de extinção, Wendy Foden, da IUCN, explica que a proposta inicial da organização é dar prioridade à conservação a estas áreas onde concentram-se as espécies suscetíveis. Por exemplo, a maior parte dos anfíbios sob perigo estão na América Central e no sudeste brasileiro. Ela também afirma que é preciso considerar a possibilidade de migrar espécies e forçar adaptações à mudança do clima. "Nós temos esperanças que muitas espécies terão capacidade de se adaptar naturalmente. A colonização assistida é uma hipótese muito interessante, mas ainda não é o momento", pondera.

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8 de outubro de 2008

Algo acontece no Amazonas

Esta imagem ao lado, obtida com o programa de monitoramento de incêndios florestais da Universidade de Maryland, EUA, mostra os pontos em combustão no Brasil nas últimas 24 horas. Além de se notar que o Cerrado de Minas Gerais continua queimando muito bem, obrigado, chama atenção a linha de pontinhos vermelhos no canto direito do estado do Amazonas. O quê tem ali? A BR-319. Sabe, aquela mesma estrada que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, resolveu cancelar interromper o asfaltamento, mas o Lula e a Dilma ficaram bravos? Pois é...Para ver imagens mais detalhadas da região visite o Monitor O Eco.   

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7 de outubro de 2008

Câmera selvagem

A National Geografic Society lançou nesta terça feira em Barcelona, durante o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, mais uma WildCams (algo como Câmeras na Natureza). Depois de transmitir em tempo real a vida de diversas espécies nas savanas da África, os pesquisadores da NatGeo mergulharam uma câmera no Mar do Caribe para espionar o que se passa na grande barreira de corais de Belize. Estes recifes são notadamente um dos focos mais biodiversos do planeta. Vale dar uma olhada no Big Brother marinho. Clique aqui

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7 de outubro de 2008

O desnível dos rios

No topo da serra gaúcha, os rios Divisa e Silveira formam uma paisagem natural não apenas bonita, mas muito diferente. Eles serpenteiam pelos campos de altitude, em direção um ao outro, mas pouco antes de se encontrar esbarram em uma muralha de pedra que direciona cada um a seu próprio caminho. Mas por pouco tempo. Logo à frente, eles acabam se juntando para formar uma belíssima queda, o Cachoeirão dos Rodrigues. Manoel Francisco Brito registrou a imagem com uma Canon 10D em ISO 200, equipada com lente Canon 24mm.

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6 de outubro de 2008

Fundos para a biodiversidade

O presidente da Conservação Internacional, Russel Mittermeir, adiantou nesta segunda-feira que, nos próximos dias, defensores da natureza em todo mundo devem receber uma boa notícia. Na verdade, duas. Segundo ele, dois grandes fundos para financiar a proteção da biodiversidade serão anunciados em Barcelona, onde ocorre o Congresso Mundial de Conservação da IUCN. Mittermeir não quis adiantar quanto dinheiro vai pipocar, mas garantiu que não vai ser pouca coisa. As novidades, provavelmente, terão uma mãozinha do Banco Mundial e do Global Environmental Facility (GEF).

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6 de outubro de 2008

Turismo sustentável

Lembra do Ted Turner, o cara que inventou a CNN, um dos maiores canais de notícias do planeta? Pois é ele agora é o presidente da Fundação das Nações Unidas e está tocando um projeto bem interessante. Em parceria com o Programa de Meio Ambiente da ONU , ele lançou em Barcelona os Critérios para o Turismo Sustentável. O cálculo é de até 2020, o número de turistas internacionais passará dos atuais 900 milhões de pessoas para 1,6 bilhão. A idéia de Turner é certificar os serviços para reduzir o impacto de tanta gente nos recursos naturais. É possível ver mais detalhes no site do projeto.

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6 de outubro de 2008

Inovador nas áreas protegidas

Foi anunciado nesta segunda-feira durante o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, que ocorre em Barcelona,  o novo ganhador do prêmio Kenton Miller, dedicado pessoas que contribuem para inovações na gestão de parques nacionais. O nome da honraria se deve ao papel de Miller, que já deu uma memorável entrevista a O Eco, como um dos gurus da conservação em todo mundo. O ganhador este ano é o acadêmico australiano, Marc Hockings, da Universidade de Queensland. Ele é responsável por criar uma base de avaliação da qualidade do manejo das áreas protegidas. O sistema foi considerado tão eficiente que foi adotado pelas Nações Unidas e hoje é aplicado em cerca de 7 mil parques e reservas. Para conhecer melhor o trabalho do Dr. Hockings, dê uma clicada aqui.

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6 de outubro de 2008

O encontro das borboletas

Num córrego quase seco, na beira da longa estrada que liga Juína à Aripuanã, no noroeste do Mato Grosso, Manoel Francisco Brito encontrou essas duas borboletas. Assim, meio cara a cara. Ele imaginou que o contraste de suas asas poderia muito bem acabar na capa de O Eco. O que realmente aconteceu. A fotografia foi feita com uma Canon 40D em ISO 100 e lente Canon 70mm-210mm, equipada com filtro de aproximação.

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29 de setembro de 2008

A pradaria que virou baía

Por do sol na Baía do Burro, no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense. Até 1974, o local era uma imensa pradaria natural que servia de pasto para o gado na região. Depois da cheia daquele ano, a água nunca mais recuou. Lá no fundo, enxerga-se a Serra do Amolar, que em meados de setembro ardia em chamas provocadas por raios. A imagem é de Manoel Francisco Brito e foi clicada em 2006 com uma câmera Canon 10D em ISO 200 e lente Sigma 35mm-70mm.

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22 de setembro de 2008

Rota do progresso

A estrada que liga Juína à Aripuanã, no Noroeste do Mato Grosso, é um passeio de cerca de seis horas  pelo desmatamento da Amazônia. A paisagem – grandes extensões de terra pelada com pasto alto e muito seco, troncos, sobretudo castanheiras, chamuscados pelo fogo e algumas manchas de floresta ao longe – é monótona e assustadora. E ela está com toda a pinta de que vai, breve, entrar em chamas. Em parte por conta de secura que assola a região, mas sobretudo pela mão do homem. Ao longo da estrada, os fazendeiros estão empilhando os troncos derrubados, claro sinal de que aí vem fogo. O curioso é que apesar da extensão das derrubadas, quase não se vê boi em cima do terreno. Ao que tudo indica, os desmatamentos na região não respondem à necessidade de expandir a atividade pecuária, mas apenas garantir que, no futuro, haverá espaço para mais gado. A imagem, feita na segunda feira, dia 15 de setembro, é de Manoel Francisco Brito e foi clicada com uma Canon 40D em ISO 200, equipada com lente Sigma 17mm-35mm.

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15 de setembro de 2008

Cervo do Pantanal

Esta fêmea de cervo do Pantanal passeava tão perto da sede da reserva mantida pela Fundação Ecotrópica no Acurizal, que Marcos Sá Corrêa custou a se convencer de que ela não não só um exemplo de fauna pantaneira domesticada. Desfeito o equívoco, bastaram dois cliques para que o animal sumisse na capoeira com meia dúzia

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8 de setembro de 2008