Celeiro mundial

Os números são do governo e foram divulgados há poucos dias: a produção agrícola brasileira cresceu 147% desde 1990. E há espaço para mais. Segundo o ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, o Brasil tem mais de cem milhões de hectares que podem ser incorporados à agricultura sem derrubar uma árvore sequer. São as tais terras abandonadas, principalmente na Amazônia. Até agora, no entanto, não se viu incentivo oficial para seu uso.

Por Redação ((o))eco
26 de junho de 2008

Força, IBGE!

Para transformar em realidade a tal falada recuperação de terras degradadas, o Brasil precisa saber exatamente o que são terras degradadas. Só na Amazônia estima-se em 71 milhões de hectares as glebas nestas condições. Mas a classificação é bem genérica, pois nem tudo precisa do mesmo tratamento; algumas áreas sofrem com erosão, outras estão apenas abandonadas. Para entender e realmente criar uma política de recuperação de terras degradadas, o governo espera do IBGE um detalhado mapa com classificações precisas. Está no forno.

Por Redação ((o))eco
26 de junho de 2008

Fértil

O Eco já comentou dia desses que a produção nacional de fertilizantes está nas mãos das multinacionais. Agora, o Brasil quer recuperar o espaço perdido e se tornar auto-suficiente na produção de fosfato e fertilizantes nitrogenados. A agricultura grande depende disso para reduzir custos de produção. “A auto-suficiência desses insumos é uma questão estratégica que depende basicamente de pesquisa e investimento. Estimamos que este objetivo deve ser alcançado entre cinco a 10 anos”, disse o ministro Stephanes, em nota do Ministério da Agricultura.

Por Redação ((o))eco
26 de junho de 2008

Soja neles

Esta semana o Diário Oficial da União traz portarias com o zoneamento agrícola e climático para plantios de soja no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O estudo indica períodos de plantio por município, tipo de solo e ciclo de cultivares, reduzindo chances de quebras de safras com variações do clima. O Centro-Oeste (Cerrado) é o maior produtor da oleaginosa no País, com 45% do volume - Goiás planta 22,64% da produção regional.

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26 de junho de 2008

Moratória da madeira

Hoje, em reunião com representantes do setor madeireiro, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acertou as diretrizes da moratória à madeira ilegal. A Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex) e o Ministério do Meio Ambiente irão assinar no dia 18 de julho, em Belém, o Pacto pela Madeira Legal e Sustentável. Da mesma forma que ocorre com a moratória da soja, o setor privado se compromete a não comprar matéria prima oriunda de áreas desmatadas.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Em troca

Para garantir que os empresários conseguirão rastrear as cargas ilegais, Minc prometeu apoio nas fiscalizações e também defendeu a aceleração na aprovação dos planos de manejo florestal. Segundo nota do Ministério, o governo deverá aumentar as metas do plano de concessão florestal, cujo objetivo era licitar 2 milhões de hectares em 2009.

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25 de junho de 2008

Lei das estradas

O Governo de São Paulo assinou, na última sexta-feira, um decreto inédito que cria parâmetros de implantação, gestão e operação de estradas que cruzam Unidades de Conservação de Proteção Integral no Estado. A idéia é regularizar as estradas já existentes que não passaram por processo de licenciamento ambiental e estabelecer normas para as futuras vias. Segundo o decreto, cada trecho de estrada, já feito ou futuro, deverá ter seu Plano de Implantação e Plano de Gestão e Operação em dia, evitando, assim, mais impactos ambientais ao longo dos percursos.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Palácio do Planalto na Amazônia

A Câmara dos Deputados deverá votar em breve uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que sugere a transferência da sede do governo federal por um período de até dez dias, uma vez por ano, para uma cidade da Amazônia Legal. De autoria da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), a PEC tem por objetivo criar oportunidades de divulgação do potencial econômico, cultural e turístico da região e da diversidade ambiental do bioma.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Exagerado

A divulgação de um suposto ataque de tubarão no litoral baiano causou indignação do Instituto Ecológico Aqualung, entidade ambientalista local que mantém projetos sobre tubarões no Brasil. O descontentamento foi gerado porque, segundo a imprensa da Bahia, o acidente foi digno de filme de terror hollywoodyano. Já para a entidade, o animal é que ficou assustado com a aproximação do surfista e, por isso, deu uma mordida de “chega pra lá” na prancha. Não foi um verdadeiro e clássico ataque de tubarão visando o surfista, mas sim um acidente muito pouco comum e que dificilmente se repetirá”, disse a entidade, por meio de nota. Segundo o Instituto, também não há motivos para o surfista largar o esporte – como ele havia dito nas matérias - , já que no litoral baiano só houve cinco ataques de tubarões nos últimos 88 anos.

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25 de junho de 2008

Visibilidade

O argumento de Rose é que "mais perto da realidade local, é possível assegurar maior agilidade para a implementação de políticas e ações que visem o desenvolvimento sustentável e a preservação da ampla riqueza da floresta amazônica”. A deputada também disse acreditar que, com a mudança temporária, o Brasil reafirmará sua soberania sobre a região. A proposta precisa ainda ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, depois por uma comissão especial, para só então passar pelo Plenário.

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25 de junho de 2008

Recadastramento

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) ampliou o prazo de recadastramento de empreendimentos que comercializam produtos florestais até o dia 15 de julho. O procedimento é obrigatório para quem quer ter acesso ao Sisflora, o sistema equivalente ao que emite o Documento de Origem Florestal (DOF), do governo federal.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Atenção

A medida confirma os alertas emitidos na Conferência da ONU sobre biodiversidade, na Alemanha este ano, quando a ONG revelou em relatório como a produção de biocombustíveis ameaçava concretamente áreas úmidas e tropicais da África. A organização quer chamar atenção internacional para a decisão queniana, que deverá prejudicar importantes áreas para espécies como leões, hipopótamos e aves aquáticas migratórias, sem falar em comunidades tradicionais.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008